Vinhos que abrem um mundo de rosas
Uma seleção de rosés que têm vindo a conquistar o mercado. Os rosados eram anteriormente referidos como “vinhos de beira de piscina”, mas tudo mudou. Hoje são vinhos estruturados, gastronómicos e até prontos para envelhecer. Três do Douro, dois do Alentejo e um francês.
Quinta Nova Rosé Colheita 2021
Já é um clássico este rosado com enologia de Jorge Alves e Sónia Pereira. Cerca de 75% do vinho esteve quatro meses em inox e os restantes 25% em barrica de carvalho francês. Feito com as castas Tinta Roriz (50%), Tinta Francisca (30%) e Touriga Franca (20%), foi vindimado manualmente e a prensagem segue o modelo executado na região francesa de Provence, com a uva inteira, a reconhecida técnica de blanc des noirs. €13,99
Quinta do Monte d’Oiro Reserva Rosé
Elaborado com a variedade Syrah, com enologia de Graça Gonçalves, com o apoio técnico de Grégory Viennois, o vinho provém de uma parcela selecionada e conduzida especificamente para a produção de rosé. Vindima manual, com escolha e esmagamento com prensagem direta. Estagiou seis meses em barricas de carvalho francês de 500 litros. €20
Vinha da Rosa 2021
Um vinho orgânico da casa João Portugal Ramos produzido a partir das castas Touriga Nacional e Syrah, provenientes da vinha da rosa no Alentejo. As uvas foram colhidas manualmente em pequenas caixas e, após a seleção, desengaçadas e prensadas. A fermentação decorreu a baixas temperaturas em cubas de inox. €15,90
Restrito Colheita Rosé 2021
Uma nova edição da Restrito, feito a partir das castas Touriga Nacional e Tinta Roriz. Um DOC Douro com uma produção de 2226 garrafas de 0,75 litros e 200 garrafas de 1,50 litros. A linha rosé da casa nasceu das vontades de António Ribeiro, cofundador e Carlos Magalhães, enólogo, que relevaram o potencial deste vinho rosado do Douro Superior. €8,50
LQLC Rosé 2020
Da região de Vancluse – Luberon, este produto da quinta francesa de John Malkovich tem sido lançado quase todos os anos. Desta feita, um monocasta Cabernet Sauvignon. As uvas são colhidas 10 dias antes do tempo previsto para as castas tintas para atingir uma melhor acidez e cor rosa salmão. Dois dias de maceração pelicular, 10 dias de fermentação em cubas de inox e estágio de cinco meses em cubas de inox em borras finas. €15,50
Tinto Cão Reserva Rosé 2021
A casa Kopke lança este vinho que pertence à Winemaker’s Collection de vinhos DOC Douro sob a qual são produzidas edições limitadas, numeradas e assinadas pelo enólogo Ricardo Macedo. Este rosé, feito da casta Tinto Cão, com prensagem suave de cachos inteiros, estagiou na adega da Quinta de S. Luiz seis meses em vasilha inox com batonnage semanal. €22
Vinhos para celebrar em família ou com amigos
Uma festa de família pede bons vinhos às refeições como um espumante ou um branco de Alvarinho, um tinto de vinhas velhas do Douro ou do Alentejo, ou um branco de uma casta quase desaparecida. A sobremesa é com um abafado do Tejo.
Chef João Rodrigues anuncia retirada do Feitoria
O chef, que nos últimos anos se tem dedicado a projetos ligados a produtores nacionais, anunciou o fim da sua relação com o Feitoria e, assim, com o Altis Hotels. "Chega sempre a altura em que precisamos de fechar ciclos para que outros se abram."
Vinhos tradicionais para juntar família e amigos
Vários tintos, todos com uma forte tradição em regiões tão distintas como Alto Alentejo, Península de Setúbal, Douro e Toscana em Itália. Este último, de uma nova produção à venda em Portugal. O único branco é um icónico do Oeste.
Thomaz de Lima Mayer: De Lisboa a Monforte, uma vida cheia
Lima Mayer não é só uma marca de vinhos. O parque em Lisboa com o mesmo nome e o Tivoli estão associados a uma família com tradições na capital e no Alentejo. Depois de anos de uma vida agitada, Thomaz de Lima Mayer faz o que mais gosta. Recebe a família, amigos e clientes, faz vinho e percorre os 800 hectares da quinta a cavalo, sempre como se fosse a primeira vez.
Vinhos laranja e escolhas de especialistas
A abrir um “orange wine” do Alentejo. A nova edição de um “field blend”, um tinto com uma casta menos habitual, um branco tradicional e um porto clássico, todos do Douro. A terminar, uma seleção de sommeliers no Tejo.
Vinhos para abrir janelas à primavera
As marcas do Pico, nos Açores, têm vindo a distinguir-se no panorama dos vinhos portugueses, mas agora também se juntam as uvas do Faial. Frescos e gastronómicos, um verde tinto, um tinto de Trás-os-Montes, dois brancos e um rosé alentejanos. Para acolher a primavera.
Vinhos do outro mundo para acrescentar à garrafeira
Há muito que a China estuda a fundo o mercado dos vinhos. Chegaram agora a Portugal e o destaque vai para um Cabernet Sauvignon. O ator John Malkovich regressa com o seu LQLC e ainda os lançamentos de duas das casas tradicionais de vinho do Porto. A fechar, três tintos com identidade.
Receita: Lulinhas Crocantes pelo chef Miguel Mesquita
No seu mais recente livro "Cozinhas do Mundo", o chef Miguel Mesquita apresenta-nos 90 receitas vindas dos quatro cantos do mundo. Aprenda a fazer esta.
Vinhos para celebrar a terra mãe
Em todos os vinhos se comemora a natureza e as suas transformações. Um importante equilíbrio ambiental que importa preservar e fomentar. Uma seleção que promove a paridade: dois rosés do Alentejo, dois brancos dos Açores e da Bairrada e dois tintos do Douro.
Legado, o génio na garrafa
Apesar de ser responsável pelo Barca Velha, indiscutivelmente o vinho português mais famoso, não temos qualquer dúvida em afirmar que o Legado é o vinho que mais enche de orgulho a família por trás da Sogrape. Este 2017, que agora chega ao mercado, mostra como há bons motivos para isso.
Vinhos clássicos e fora da caixa ao mesmo tempo
Desde logo uma casta pouco amada, a Moscatel, que pode fazer grandes vinhos; um branco do Douro e um licoroso de Setúbal. A viagem passa pelo Tejo com um rosé recente, ainda pelo Douro com um tinto e um branco e a fechar um Encruzado clássico.
Vinhos que celebram regiões e terroirs
Dois prémios para um rosé duriense e um Alvarinho juntam-se a uma referência internacional para um verde branco. Tudo incentivos para novas vindimas e novos desafios. Um branco fresco de Lisboa, um rosé da nova geração e ainda um tinto clássico renovado no Douro.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.