Vinhos para celebrar em família ou com amigos
Uma festa de família pede bons vinhos às refeições como um espumante ou um branco de Alvarinho, um tinto de vinhas velhas do Douro ou do Alentejo, ou um branco de uma casta quase desaparecida. A sobremesa é com um abafado do Tejo.
Quinta de Santa Cristina Batoca 2020
De um terroir em Celorico de Basto, a recuperação de uma casta única dos verdes conhecida por vários nomes, entre outros, Batoco, Alvaroco, Sá Douro, Espadeiro Branco, Asal Espanhol, Pinot Branco e Alvaraça. Um branco DOC, com enologia de Jorge Sousa Pinto, de uma quinta com uma história secular gerida por Rosa Maria e António Pinto. €6,90
Quinta do Convento Reserva Tinto 2018
Um field blend de vinhas velhas com idade média de 50 anos, da primeira vindima da Kranemann Wine Estates no Douro, em 2018, que reúne mais de 20 variedades típicas do Douro. Fermentado em lagares de inox, o vinho estagiou durante 13 meses em barricas novas e de segundo ano, de carvalho francês, e mais 18 meses em garrafa. O enólogo Diogo Lopes refere que se destaca pela sua riqueza, intenso, complexo e elegante.
Espumante Bruto Barrica 2017
O primeiro espumante bruto produzido na casa Soalheiro em 1995, o primeiro produtor a fazer um vinho deste tipo 100% Alvarinho. Elaborado pelo método clássico, os responsáveis pretendem revelar a pureza e o aroma da casta rainha de Monção e Melgaço. Estagia em 12 meses em barrica, apurando complexidade de sabor e uma textura cremosa e duradoura e, após uma fermentação secundária em garrafa, estagia mais 36 meses. €17
Abafado 5 years Fernão Pires
Um vinho licoroso da Quinta da Alorna próprio para uma sobremesa produzido pelo método tradicional. O mosto clarificado, após ligeira fermentação, é "abafado" com aguardente vínica impedindo que continue a fermentar, remanescendo assim uma grande quantidade de açúcar residual. O estágio prolonga-se por cinco anos em barricas de carvalho usadas e permanece em cuba de inox até ao seu engarrafamento. €11,99
Herdade do Monte Branco Tinto 2019
Um lançamento recente de uma propriedade familiar do Alentejo com 200 hectares de área, dos quais 54 são de vinha. Com enologia de José Figueiredo e António Ventura, esta edição foi elaborada a partir das castas Touriga Franca (75%), Alicante Bouschet (15%) e Syrah (10%) e teve maceração pelicular a frio de 48 horas e fermentação em pequena cuba durante sete dias. Estagiou um ano em barricas novas de 500 litros. €28
Encostas de Melgaço Único 2019
Um 100% Alvarinho da Quinta da Pigarra, uma pequena empresa familiar com sete hectares de vinha perto de Melgaço, que se desenvolvem numa encosta à beira do rio Minho. Os primeiros passos de uma quinta gerida por José Borges. O vinho, com maceração, prensagem, decantação, fermentou em cubas de inox com temperaturas controladas. Estagiou em cubas inox sobre borras finas. Complexo e cremoso, com uma boa acidez que lhe transmite frescura. €12
Enóphilo Wine Fest, o festival de vinhos regressa a Lisboa
Um dos festivais mais estimados pelos fãs de enologia regressa à capital no próximo fim-de-semana, a 23 de abril, com diversas novidades fresquinhas (e alcoólicas).
Vinhos que abrem um mundo de rosas
Uma seleção de rosés que têm vindo a conquistar o mercado. Os rosados eram anteriormente referidos como “vinhos de beira de piscina”, mas tudo mudou. Hoje são vinhos estruturados, gastronómicos e até prontos para envelhecer. Três do Douro, dois do Alentejo e um francês.
Thomaz de Lima Mayer: De Lisboa a Monforte, uma vida cheia
Lima Mayer não é só uma marca de vinhos. O parque em Lisboa com o mesmo nome e o Tivoli estão associados a uma família com tradições na capital e no Alentejo. Depois de anos de uma vida agitada, Thomaz de Lima Mayer faz o que mais gosta. Recebe a família, amigos e clientes, faz vinho e percorre os 800 hectares da quinta a cavalo, sempre como se fosse a primeira vez.
Vinhos para abrir janelas à primavera
As marcas do Pico, nos Açores, têm vindo a distinguir-se no panorama dos vinhos portugueses, mas agora também se juntam as uvas do Faial. Frescos e gastronómicos, um verde tinto, um tinto de Trás-os-Montes, dois brancos e um rosé alentejanos. Para acolher a primavera.
Legado, o génio na garrafa
Apesar de ser responsável pelo Barca Velha, indiscutivelmente o vinho português mais famoso, não temos qualquer dúvida em afirmar que o Legado é o vinho que mais enche de orgulho a família por trás da Sogrape. Este 2017, que agora chega ao mercado, mostra como há bons motivos para isso.
Vinhos para celebrar a terra mãe
Em todos os vinhos se comemora a natureza e as suas transformações. Um importante equilíbrio ambiental que importa preservar e fomentar. Uma seleção que promove a paridade: dois rosés do Alentejo, dois brancos dos Açores e da Bairrada e dois tintos do Douro.
Vinhos clássicos e fora da caixa ao mesmo tempo
Desde logo uma casta pouco amada, a Moscatel, que pode fazer grandes vinhos; um branco do Douro e um licoroso de Setúbal. A viagem passa pelo Tejo com um rosé recente, ainda pelo Douro com um tinto e um branco e a fechar um Encruzado clássico.
Vinhos que celebram regiões e terroirs
Dois prémios para um rosé duriense e um Alvarinho juntam-se a uma referência internacional para um verde branco. Tudo incentivos para novas vindimas e novos desafios. Um branco fresco de Lisboa, um rosé da nova geração e ainda um tinto clássico renovado no Douro.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.