Vinhos para celebrar a terra mãe
Em todos os vinhos se comemora a natureza e as suas transformações. Um importante equilíbrio ambiental que importa preservar e fomentar. Uma seleção que promove a paridade: dois rosés do Alentejo, dois brancos dos Açores e da Bairrada e dois tintos do Douro.
Carlos Reynolds Rosé 2021
Do produtor Julian & Carlos Reynolds, com enologia de Nelson Martins, este rosé do Alto Alentejo provém de solos graníticos de um cabeço da Herdade da Figueira de Cima a uma altitude de 400 metros. Com influência climática da Serra de São Mamede, é feito exclusivamente da casta Aragonez vindimada durante a noite. Estágio sobre borras finas, filtragem e blend antes do engarrafamento onde também estagiou. €8,90
Pé do Monte do Pico Arinto dos Açores 2020
Um vinho DO da Ilha do Pico feito a partir de Arinto-dos-Açores (cerca de 90%) com Verdelho e Terrantez do Pico. Com enologia de Alberto Antonini, da Adega do Vulcão dos italianos Cinzia Caiazzo e Gianni Mancassola, a vindima foi manual, fermentação através de leveduras indígenas, sendo envelhecido em tulipas de cimento por 18 meses em contacto com as borras. €49,99
Quinta dos Abibes Sauvignon Blanc 2020
A mais recente novidade de Francisco Jorge Batel Marques, mentor e vitivinicultor deste projeto da região da Bairrada, o vinho monocasta Sauvignon Blanc teve desengace total e foi fermentado em cubas de inox com temperatura controlada. O produtor refere que esta casta universal, na Bairrada, origina vinhos distintos e gastronómicos. €13,5
Rafeiro Rosé 2020
A marca Rafeiro Alentejano apresentou o seu novo rosé assinado pelos enólogos António Ventura e José Figueiredo. A ideia é que os vinhos reflitam o amor à vinha e à terra da Herdade do Monte Branco com mais de 200 anos de tradição vinícola. Os produtores referem castas com influência marítima e força continental, neste caso, de Cabernet Sauvignon e Touriga Nacional. €6,50.
Poças Reserva Tinto 2018
Produzido com uvas tintas provenientes do Cima Corgo e Douro Superior, este DOC Douro é feito com as castas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca de vinhas com idades entre os 40 e os 60 anos. Uvas selecionadas na vinha e cortadas à mão com enologia de André Pimentel Barbosa. Estagiou 12 meses em barricas novas de carvalho francês "Allier" com 300 litros de capacidade. €19
Quinta do Côtto Sousão 2020
Um tinto DOC Douro do Baixo-Corgo produzido a partir da variedade Sousão de uma parcela plantada em 2001. A fermentação foi feita com cacho inteiro num lagar de inox com controlo de temperatura, 16 dias de maceração e pisa a pé no início. Estagiou 12 meses em barricas usadas de carvalho francês e uma de carvalho português, todas com 300 litros. €23
Legado, o génio na garrafa
Apesar de ser responsável pelo Barca Velha, indiscutivelmente o vinho português mais famoso, não temos qualquer dúvida em afirmar que o Legado é o vinho que mais enche de orgulho a família por trás da Sogrape. Este 2017, que agora chega ao mercado, mostra como há bons motivos para isso.
Vinhos clássicos e fora da caixa ao mesmo tempo
Desde logo uma casta pouco amada, a Moscatel, que pode fazer grandes vinhos; um branco do Douro e um licoroso de Setúbal. A viagem passa pelo Tejo com um rosé recente, ainda pelo Douro com um tinto e um branco e a fechar um Encruzado clássico.
Vinhos para abrir janelas à primavera
As marcas do Pico, nos Açores, têm vindo a distinguir-se no panorama dos vinhos portugueses, mas agora também se juntam as uvas do Faial. Frescos e gastronómicos, um verde tinto, um tinto de Trás-os-Montes, dois brancos e um rosé alentejanos. Para acolher a primavera.
Vinhos que celebram regiões e terroirs
Dois prémios para um rosé duriense e um Alvarinho juntam-se a uma referência internacional para um verde branco. Tudo incentivos para novas vindimas e novos desafios. Um branco fresco de Lisboa, um rosé da nova geração e ainda um tinto clássico renovado no Douro.
Vinhos que abrem um mundo de rosas
Uma seleção de rosés que têm vindo a conquistar o mercado. Os rosados eram anteriormente referidos como “vinhos de beira de piscina”, mas tudo mudou. Hoje são vinhos estruturados, gastronómicos e até prontos para envelhecer. Três do Douro, dois do Alentejo e um francês.
Pronúncia do Norte. Um vinho que é praticamente uma banda sonora
A Niepoort acaba de lançar um vinho em homenagem aos grandes GNR. Um vinho com ‘Pronúncia do Norte’, evidentemente. Um belo duriense.
Enóphilo Wine Fest, o festival de vinhos regressa a Lisboa
Um dos festivais mais estimados pelos fãs de enologia regressa à capital no próximo fim-de-semana, a 23 de abril, com diversas novidades fresquinhas (e alcoólicas).
Vinhos para celebrar em família ou com amigos
Uma festa de família pede bons vinhos às refeições como um espumante ou um branco de Alvarinho, um tinto de vinhas velhas do Douro ou do Alentejo, ou um branco de uma casta quase desaparecida. A sobremesa é com um abafado do Tejo.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.