Prazeres / Sabores

Vinhos que celebram regiões e terroirs

Dois prémios para um rosé duriense e um Alvarinho juntam-se a uma referência internacional para um verde branco. Tudo incentivos para novas vindimas e novos desafios. Um branco fresco de Lisboa, um rosé da nova geração e ainda um tinto clássico renovado no Douro.

Foto: Pexels
20 de maio de 2022 | Augusto Freitas de Sousa

H.O Sousão 2018
Um Douro DOC com novo visual na Horta Osório Wines comprada recentemente pela Menin Wine Company, feito a partir de uma só casta: Sousão. Depois da vindima manual em diferentes parcelas, as uvas seguiram para depósitos de fermentação em inox. Foi executado um protocolo específico para a casta e, após a fermentação malolática, o vinho estagiou em barricas de carvalho de 400 litros durante 14 meses. Ainda estagiou mais oito meses em garrafa. €23

H.O Sousão 2018
H.O Sousão 2018 Foto: D.R

Quinta do Côtto Rosé 2021
Uma das principais novidades da casa Montez Champalimaud conquistou uma medalha de ouro em Bruxelas. Feito a partir de um blend das castas Touriga Nacional e Tinta Roriz, as uvas são provenientes de parcelas situadas entre 350 e 440 metros de altitude no Douro, beneficiando de diferentes exposições solares. O vinho estagia quatro meses em depósito até ser engarrafado. €8

Quinta do Côtto Rosé 2021
Quinta do Côtto Rosé 2021

Pouca Roupa Rosé 2021
A nova imagem marca este vinho que "assenta que nem uma uva", concebido por João Maria Portugal Ramos, enólogo e filho de João Portugal Ramos. O primeiro vinho vegan da casa alentejana, concebido para atrair um público mais urbano, jovem, feito com vindima mecânica noturna. As uvas são desengaçadas e suavemente esmagadas e, em seguida, arrefecidas dentro da cuba. Repousam durante oito horas para maior extração de aromas da película. €4,99

Pouca Roupa Rosé 2021
Pouca Roupa Rosé 2021

Encostas de Melgaço Alvarinho 2020
Um verde da região mais conhecida desta casta que conquistou a grande medalha de ouro nos "Melhores Verdes 2022" no concurso promovido pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes. Da Quinta da Pigarra, com enologia de Jorge Sousa Pinto, o vinho depois de prensado foi decantado e fermentado em cubas inox onde estagiou as borras finas até Março. €7,25

Encostas da Melgaço Alvarinho 2020
Encostas da Melgaço Alvarinho 2020 Foto: D.R

Barão do Hospital Alvarinho 2020
O verde da sub-região de Monção e Melgaço recebeu recentemente 90 pontos do crítico internacional Robert Parker pela primeira edição de Alvarinho. A assinatura é da enóloga Antonina Barbosa da Falua, detentora da Quinta do Hospital. O vinho manteve-se sobre as borras finas durante um longo período de tempo, enquanto 10% do lote fermentou e estagiou seis meses em barricas usadas de carvalho francês. €14.99

Encostas da Melgaço Alvarinho 2020
Encostas da Melgaço Alvarinho 2020 Foto: D.R

Romeira Chardonay 2019
Um branco IGP Lisboa das Caves Velhas da Quinta do Boição em Bucelas, monocasta Chardonay, que acaba de chegar ao mercado com uma edição limitada de 6000 garrafas. A vinificação foi feita com desengace total das uvas, decantação estática e fermentação alcoólica a 16ºC durante duas semanas. Estagiou dois anos meses em barricas de carvalho francês, de segunda e terceira utilização, sobre borras finas. €6,69

Romeira Chardonay 2019
Romeira Chardonay 2019 Foto: D.R
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Vinhos clássicos e fora da caixa ao mesmo tempo

Desde logo uma casta pouco amada, a Moscatel, que pode fazer grandes vinhos; um branco do Douro e um licoroso de Setúbal. A viagem passa pelo Tejo com um rosé recente, ainda pelo Douro com um tinto e um branco e a fechar um Encruzado clássico.

Vinhos para celebrar a terra mãe

Em todos os vinhos se comemora a natureza e as suas transformações. Um importante equilíbrio ambiental que importa preservar e fomentar. Uma seleção que promove a paridade: dois rosés do Alentejo, dois brancos dos Açores e da Bairrada e dois tintos do Douro.

Vinhos para abrir janelas à primavera

As marcas do Pico, nos Açores, têm vindo a distinguir-se no panorama dos vinhos portugueses, mas agora também se juntam as uvas do Faial. Frescos e gastronómicos, um verde tinto, um tinto de Trás-os-Montes, dois brancos e um rosé alentejanos. Para acolher a primavera.

Vinhos que abrem um mundo de rosas

Uma seleção de rosés que têm vindo a conquistar o mercado. Os rosados eram anteriormente referidos como “vinhos de beira de piscina”, mas tudo mudou. Hoje são vinhos estruturados, gastronómicos e até prontos para envelhecer. Três do Douro, dois do Alentejo e um francês.

Vinhos para celebrar em família ou com amigos

Uma festa de família pede bons vinhos às refeições como um espumante ou um branco de Alvarinho, um tinto de vinhas velhas do Douro ou do Alentejo, ou um branco de uma casta quase desaparecida. A sobremesa é com um abafado do Tejo.

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Sabores Regresso ao passado, na Passarella

Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.