Vinhos que celebram regiões e terroirs
Dois prémios para um rosé duriense e um Alvarinho juntam-se a uma referência internacional para um verde branco. Tudo incentivos para novas vindimas e novos desafios. Um branco fresco de Lisboa, um rosé da nova geração e ainda um tinto clássico renovado no Douro.
H.O Sousão 2018
Um Douro DOC com novo visual na Horta Osório Wines comprada recentemente pela Menin Wine Company, feito a partir de uma só casta: Sousão. Depois da vindima manual em diferentes parcelas, as uvas seguiram para depósitos de fermentação em inox. Foi executado um protocolo específico para a casta e, após a fermentação malolática, o vinho estagiou em barricas de carvalho de 400 litros durante 14 meses. Ainda estagiou mais oito meses em garrafa. €23
Quinta do Côtto Rosé 2021
Uma das principais novidades da casa Montez Champalimaud conquistou uma medalha de ouro em Bruxelas. Feito a partir de um blend das castas Touriga Nacional e Tinta Roriz, as uvas são provenientes de parcelas situadas entre 350 e 440 metros de altitude no Douro, beneficiando de diferentes exposições solares. O vinho estagia quatro meses em depósito até ser engarrafado. €8
Pouca Roupa Rosé 2021
A nova imagem marca este vinho que "assenta que nem uma uva", concebido por João Maria Portugal Ramos, enólogo e filho de João Portugal Ramos. O primeiro vinho vegan da casa alentejana, concebido para atrair um público mais urbano, jovem, feito com vindima mecânica noturna. As uvas são desengaçadas e suavemente esmagadas e, em seguida, arrefecidas dentro da cuba. Repousam durante oito horas para maior extração de aromas da película. €4,99
Encostas de Melgaço Alvarinho 2020
Um verde da região mais conhecida desta casta que conquistou a grande medalha de ouro nos "Melhores Verdes 2022" no concurso promovido pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes. Da Quinta da Pigarra, com enologia de Jorge Sousa Pinto, o vinho depois de prensado foi decantado e fermentado em cubas inox onde estagiou as borras finas até Março. €7,25
Barão do Hospital Alvarinho 2020
O verde da sub-região de Monção e Melgaço recebeu recentemente 90 pontos do crítico internacional Robert Parker pela primeira edição de Alvarinho. A assinatura é da enóloga Antonina Barbosa da Falua, detentora da Quinta do Hospital. O vinho manteve-se sobre as borras finas durante um longo período de tempo, enquanto 10% do lote fermentou e estagiou seis meses em barricas usadas de carvalho francês. €14.99
Romeira Chardonay 2019
Um branco IGP Lisboa das Caves Velhas da Quinta do Boição em Bucelas, monocasta Chardonay, que acaba de chegar ao mercado com uma edição limitada de 6000 garrafas. A vinificação foi feita com desengace total das uvas, decantação estática e fermentação alcoólica a 16ºC durante duas semanas. Estagiou dois anos meses em barricas de carvalho francês, de segunda e terceira utilização, sobre borras finas. €6,69
Vinhos clássicos e fora da caixa ao mesmo tempo
Desde logo uma casta pouco amada, a Moscatel, que pode fazer grandes vinhos; um branco do Douro e um licoroso de Setúbal. A viagem passa pelo Tejo com um rosé recente, ainda pelo Douro com um tinto e um branco e a fechar um Encruzado clássico.
Vamos à esplanada do restaurante mais infame de Lisboa?
Há excelentes razões para desligar o computador e pôr as coordenadas do restaurante Infame para ir aos petiscos e cocktails de fim de dia (ou de hora de almoço!).
Vinhos para celebrar a terra mãe
Em todos os vinhos se comemora a natureza e as suas transformações. Um importante equilíbrio ambiental que importa preservar e fomentar. Uma seleção que promove a paridade: dois rosés do Alentejo, dois brancos dos Açores e da Bairrada e dois tintos do Douro.
Pronúncia do Norte. Um vinho que é praticamente uma banda sonora
A Niepoort acaba de lançar um vinho em homenagem aos grandes GNR. Um vinho com ‘Pronúncia do Norte’, evidentemente. Um belo duriense.
Vinhos para abrir janelas à primavera
As marcas do Pico, nos Açores, têm vindo a distinguir-se no panorama dos vinhos portugueses, mas agora também se juntam as uvas do Faial. Frescos e gastronómicos, um verde tinto, um tinto de Trás-os-Montes, dois brancos e um rosé alentejanos. Para acolher a primavera.
Vinhos que abrem um mundo de rosas
Uma seleção de rosés que têm vindo a conquistar o mercado. Os rosados eram anteriormente referidos como “vinhos de beira de piscina”, mas tudo mudou. Hoje são vinhos estruturados, gastronómicos e até prontos para envelhecer. Três do Douro, dois do Alentejo e um francês.
Vinhos para celebrar em família ou com amigos
Uma festa de família pede bons vinhos às refeições como um espumante ou um branco de Alvarinho, um tinto de vinhas velhas do Douro ou do Alentejo, ou um branco de uma casta quase desaparecida. A sobremesa é com um abafado do Tejo.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.