Pronúncia do Norte. Um vinho que é praticamente uma banda sonora
A Niepoort acaba de lançar um vinho em homenagem aos grandes GNR. Um vinho com ‘Pronúncia do Norte’, evidentemente. Um belo duriense.
Dirk Niepoort lançou um vinho em homenagem aos gloriosos GNR. Intitulado com sabedoria de Pronúncia do Norte, é um vinho elegante e cheio de caráter, tal como a banda. Um vinho do Douro, obviamente, de Tinta Roriz, Touriga Franca e muitas outras castas que encontramos nos tradicionais encepamentos da região, todas contribuindo para aumentar a complexidade e a alegria no copo… tal como num concerto dos GNR. Uma coisa é certa: só um tolo o chamaria de torpe.
O Pronúncia do Norte foi buscar uvas a diferentes terroirs no Douro, uma espécie de best of, de vinhas entre os 30 e os 60 anos, plantadas entre os 150 e os 500 metros. Sendo sabido que nem Tóli César Machado, Jorge Romão ou Rui Reininho são propriamente enólogos, a verdade é que os elementos da banda provaram e contribuíram para este resultado final que, diga-se, vai ligar muito bem com carnes brancas, grelhados, ou pratos vegetarianos. Um tinto fresco, perfeito até para o verão, razão pela qual aconselhamos servir a uma temperatura mais baixa, a rondar os 14 graus.
Para Dirk Niepoort, a vida (e a sua marca) é "feita de amizades," e os GNR estão entre os amigos de longa data, "com quem temos brindado muitas vezes ao longo dos anos. Por isso nada melhor do que celebrar estas relações especiais" disse, a propósito do Pronúncia do Norte e dos 40 anos de carreira do grupo portuense. Bom vinho e boa música. No fundo, a harmonização perfeita. Obrigado a ambos.
Vinhos para abrir as portas ao mês do verão
O tempo mais quente não implica necessariamente vinhos brancos ou rosés, mas quando se trata de bebida a solo, a tendência não recai sobre os tintos. Ainda assim, dois brancos alentejanos acompanhados um tinto clássico da região. A Norte, mais dois brancos e uma aguardente.
Vinhos para festejar o maior dia do ano
Quando o Sol atinge a sua posição mais alta no céu, no maior dia do ano, 21 deste mês, também se comemora o dia europeu da música. Razões mais do que suficientes para brindar com dois verdes brancos ou dois tintos do Alentejo e Douro. Ainda no Douro, um branco biológico e um moscatel vegan.
Vinhos que celebram regiões e terroirs
Dois prémios para um rosé duriense e um Alvarinho juntam-se a uma referência internacional para um verde branco. Tudo incentivos para novas vindimas e novos desafios. Um branco fresco de Lisboa, um rosé da nova geração e ainda um tinto clássico renovado no Douro.
Vinhos clássicos e fora da caixa ao mesmo tempo
Desde logo uma casta pouco amada, a Moscatel, que pode fazer grandes vinhos; um branco do Douro e um licoroso de Setúbal. A viagem passa pelo Tejo com um rosé recente, ainda pelo Douro com um tinto e um branco e a fechar um Encruzado clássico.
Vinhos para abrir janelas à primavera
As marcas do Pico, nos Açores, têm vindo a distinguir-se no panorama dos vinhos portugueses, mas agora também se juntam as uvas do Faial. Frescos e gastronómicos, um verde tinto, um tinto de Trás-os-Montes, dois brancos e um rosé alentejanos. Para acolher a primavera.
Vinhos para celebrar a terra mãe
Em todos os vinhos se comemora a natureza e as suas transformações. Um importante equilíbrio ambiental que importa preservar e fomentar. Uma seleção que promove a paridade: dois rosés do Alentejo, dois brancos dos Açores e da Bairrada e dois tintos do Douro.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.