Vinhos do outro mundo para acrescentar à garrafeira
Há muito que a China estuda a fundo o mercado dos vinhos. Chegaram agora a Portugal e o destaque vai para um Cabernet Sauvignon. O ator John Malkovich regressa com o seu LQLC e ainda os lançamentos de duas das casas tradicionais de vinho do Porto. A fechar, três tintos com identidade.
Purple Air Comes From The East 2016
O tinto do Chateau Changyu Moser XV é um Cabernet Sauvignon feito pelos enólogos Lenz M. Moser e Fan Xi. O austríaco trocou a Europa pela zona de Ningxia, no norte da China e está a converter os 250 hectares da vinícola em viticultura biodinâmica. A consultora Martins Wine Advisor, que comercializa esta marca, refere que a casa tem posicionado os vinhos ao nível dos melhores do mundo. €180
LQLC Cabernet Sauvignon 2015
Não é a primeira vez que a Unlock Wines disponibiliza os vinhos "Les Quelles de La Coste" que John Malkovich faz na sua quinta em França. Entre outros, está agora no mercado este tinto monovarietal da região Vaucluse – Luberon (IGP – Indicação Geográfica Protegida) fermentado em cubas de inox e estagiado durante um ano em barricas e tonéis de carvalho francês. €29
Taylor’s Very Very Old Tawny Port Platinum Jubilee
O Porto muito muito velho é lançado para assinalar os 70 anos de reinado de Isabel II. A casa, detentora do alvará real de fornecedor de Vinho do Porto à rainha, selecionou o lote desta edição limitada através da escolha individual dos seus provadores. O IVDP aprovou este ano a categoria "Very Very Old Tawny Port", da qual este Taylor’s é o primeiro. €490
Kopke 50 Anos Tawny
A mais antiga casa de vinho do Porto apresentou este vinho em garrafas pintadas à mão. Após a colheita, também manual, as uvas são desengaçadas, esmagadas e vinificadas segundo um processo que assenta numa cuidada maceração com extração de cor, taninos e aromas das películas, complementado por permanentes remontagens durante a fermentação. O enólogo e master blender Carlos Alves descreve o vinho como de extrema finura e delicadeza. €199
Adega Mãe Reserva Tinto 2017
Feito a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Franca, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot, este vinho confirma a experiência feita em 2016 onde o enólogo Diogo Lopes destaca a importância da Touriga Franca no lote, num vinho muito elegante. Os responsáveis referem a cor vermelha e profundidade média mostrando ligeira evolução. €11,95
Quinta dos Abibes Tinto Reserva 2017
O produtor Francisco Batel Marques confia a produção vínica a duas castas de alavanca: a Touriga Nacional e o Arinto por serem exclusivamente nacionais e cobrirem o território. As castas estrangeiras reúnem elementos de universalidade, variedade e distinção. Este blend 50% Touriga Nacional e 50% Cabernet Sauvignon feito no coração da Bairrada estagiou em barricas de carvalho francês durante um ano, seguido de mais seis meses em garrafa. €15
O Xisto – Roquette & Cazes 2018
É a nova edição do topo de gama Xisto produzido apenas em anos de qualidade excecional. O ano de 2018 reuniu as condições exigidas pelas equipas de enologia que fazem parte do projeto Roquette & Cazes. Manuel Lobo, enólogo da Quinta do Crasto (da família Roquette, no Douro) e Daniel Llose, enólogo do Château Lynch-Bages (da família Cazes, em Bordéus) são os responsáveis por este blend de Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, provenientes de vinhas velhas. €79
Vinhos para celebrar carreiras e percursos
Os 40 anos da banda GNR não passaram ao lado do mundo dos vinhos e, desta vez, Dirk Niepoort fez as honras com uma edição comemorativa. Também se pode brindar com um espumante dos ‘verdes’ ou com dois portos muito especiais. Ou mesmo com um rosé do Douro e um branco do Oeste.
Uma grande surpresa vínica no Alentejo
Famoso pelo seu hotel de cinco estrelas, o São Lourenço do Barrocal quer agora afirmar-se pela produção de vinhos, o que, depois de percebermos melhor a história do lugar, estava mesmo destinado a acontecer.
Um leilão de vinhos a favor da Ucrânia
Na realidade não se trata apenas de um, mas de dois leilões de vinhos cujo resultado reverte na totalidade a favor do povo ucraniano. O mundo dos vinhos também se está a mobilizar.
Vinhos laranja e escolhas de especialistas
A abrir um “orange wine” do Alentejo. A nova edição de um “field blend”, um tinto com uma casta menos habitual, um branco tradicional e um porto clássico, todos do Douro. A terminar, uma seleção de sommeliers no Tejo.
JNcQUOI Ásia e Mendi celebram semana dedicada à gastronomia indiana
Entre 14 e 21 de março, o JNcQUOI Ásia celebra a chegada da primavera com uma nova semana temática, inspirada no festival indiano Holi.
Vinhos tradicionais para juntar família e amigos
Vários tintos, todos com uma forte tradição em regiões tão distintas como Alto Alentejo, Península de Setúbal, Douro e Toscana em Itália. Este último, de uma nova produção à venda em Portugal. O único branco é um icónico do Oeste.
Vinhos muito originais e com personalidade à mesa
Não obedecer à “regra” das castas portuguesas ou do seu território, é uma opção de muitos produtores e enólogos e igualmente legítima. Dois tintos e um branco regionais, e um verde e um transmontano, ambos DOC. A fechar um “Caracol” de Porto Santo.
Vinhos que abrem um mundo de rosas
Uma seleção de rosés que têm vindo a conquistar o mercado. Os rosados eram anteriormente referidos como “vinhos de beira de piscina”, mas tudo mudou. Hoje são vinhos estruturados, gastronómicos e até prontos para envelhecer. Três do Douro, dois do Alentejo e um francês.
Vinhos para abrir janelas à primavera
As marcas do Pico, nos Açores, têm vindo a distinguir-se no panorama dos vinhos portugueses, mas agora também se juntam as uvas do Faial. Frescos e gastronómicos, um verde tinto, um tinto de Trás-os-Montes, dois brancos e um rosé alentejanos. Para acolher a primavera.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.