Vinhos para experimentar sem medos (incluindo um com 16,5% de álcool)
O São Martinho já lá vai, mas neste mês ainda se fazem aguardentes e, no vinho, escoam-se os excessos da chuva para não prejudicar as cepas. Dois tintos alentejanos da mesma casta para comparar e um outro clássico da região. A norte, uma produção exclusiva, um branco de excelência e um conhaque com nome e história.
Quinta Nova Vinha Centenária Ref P28/P21 – 2019
Da família Amorim com enologia de Jorge Alves e Sónia Pereira, este tinto é feito com a casta Tinta Roriz (75%) e vinha centenária (25%). Os responsáveis referem que há sempre um olhar especial sobre uma pequena e antiga parcela de Tinta Roriz. As referências no rótulo são à 1ª parcela de plantação monovarietal Tinta Roriz no Douro (P28) e à vinha centenária (P21). Estagiou 12 meses em carvalho francês. €90
Casa Relvas Vinha de São Miguel - Alicante Bouschet 2021
Um tinto feito a partir da casta Alicante Bouschet com uvas provenientes da vinha de São Miguel, no Redondo, plantada em 2003 junto à barragem da herdade. A vindima foi mecânica feita durante a noite, o desengaço total e a maceração pré-fermentativa a frio durante 48h. Fermentação em cubas de inox e estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês. €14
Herdade Grande Alicante Bouschet 2020
Um monocasta Alicante Bouschet que a casa assume ter-se deixado dominar, uma vez que o vinho alcançou 16,5% de álcool. O enólogo Diogo Lopes diz que o ano foi perfeito para a casta que foi vindimada manualmente com seleção em mesa de escolha. As uvas foram desengaçadas e a fermentação feita em lagares de inox de pequenas dimensões. Estagiou em barricas de carvalho francês durante 12 meses. €27
Quinta do Monte d’Oiro Reserva Tinto 2017
Um vinho que a casa habituou o mercado a conhecer pela sua aposta na casta Syrah. Do produtor José Bento dos Santos e do filho Francisco, este reserva tem apenas uma mistura de 10% da casta Viognier. Com enologia de Graça Gonçalves e apoio técnico de Grégory Viennois, estas uvas provém de parcelas distintas de Syrah, fermentadas em inox com maceração prolongada. Estagiou de 18 a 20 meses em barricas de carvalho francês. €35
Taboadella Grande Villae 2020
Da quinta em Silvã de Cima, Sátão, esta é uma produção de cerca de 4500 garrafas, um branco do Dão que reúne as castas Encruzado, Bical e vinhas velhas. Um clássico que expressa o terroir com enologia de Jorge Alves e Rodrigo Costa. A vindima foi manual e o estágio de nove meses em barrica nova de carvalho francês de 500 litros. €38
Hennessy XO
Um conhaque que os responsáveis consideram ter um estilo ousado e colorido e que mistura motivos tradicionais com uma estética moderna. Apesar das novidades, esta aguardente de vinho originária da região de Cognac surge em 1870. Nesse ano foi feito um conhaque especial para a família e amigos, usando uma aguardente antiga a que chamaram XO ("Extra Old"). €275
Dom Pérignon x Lady Gaga. Uma edição limitada para celebrar o final do ano
A marca de champanhe e a artista pop juntaram-se novamente para a criação de uma garrafa de champanhe rosé vintage, desenhada ao pormenor.
Dois tintos raros, da Quinta Nova, prestam o melhor tributo ao Douro
Nascidos nas vinhas mais antigas de Tinta Roriz e Touriga Nacional do Douro, e com um bom toque de vinha centenária, estes tintos afirmam-se entre as grandes referências da região.
Vinhos para preparar o final do outono
Num período em que as vinhas ganham cores antes de perderem as folhas, um abafado para aquecer a alma e o corpo, dois tintos a norte e um clássico a sul, uma parceria franco-portuguesa e um vinho “do outro mundo”.
Ninguém perdeu. Quem ganhou ou manteve as estrelas Michelin em Portugal?
De Norte a Sul, passando pelas ilhas, nomes nacionais e internacionais, cozinhas tradicionais portuguesas ou do mundo. A consagrada (e aguardada) lista dos melhores restaurantes nacionais do ano.
Vinhos para surpreender (e alguns com potencial de guarda)
Na última semana do mês, o lançamento de um vinho do Dão que faz corar de vergonha os “reserva” que vão saindo todos os anos. Um transmontano com um posicionamento acima do comum, dois brancos do Alentejo e Douro, um tinto de Mértola e um espumante dos verdes.
Vinhos para antecipar os dias frios
A cerca de um mês para o início do Inverno, com as vinhas a descansar, começa-se a preparar o tempo que pede brindes caseiros. Um tinto de parcela do Douro e, da mesma região, um monocasta. Um branco topo de gama do Oeste e dois tintos de Alenquer e de Pias. Um espumante de Bucelas fecha o ciclo.
Vinhos para contrariar o mau tempo e descontrair
Aproxima-se o tempo mais frio e as chuvas, que nesta altura são tudo menos “mau tempo”. Dois espumantes a Norte e a Sul, dois tintos com as mesmas latitudes, um Moscatel premiado e um branco com assinatura Reynolds.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.