Vinhos para antecipar os dias frios
A cerca de um mês para o início do Inverno, com as vinhas a descansar, começa-se a preparar o tempo que pede brindes caseiros. Um tinto de parcela do Douro e, da mesma região, um monocasta. Um branco topo de gama do Oeste e dois tintos de Alenquer e de Pias. Um espumante de Bucelas fecha o ciclo.
Quinta Nova Vinha Centenária Ref P29/P21 - 2019
Um topo de gama da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo no Douro com enologia de Jorge Alves e Sónia Pereira e viticultura de Ana Mota. O tinto é feito a partir das castas Touriga Nacional (75%) e vinha centenária (25%) com vindima manual. Uvas desengaçadas e estágio de 12 meses em carvalho francês novo com uma produção de 3500 garrafas. €90
Quinta do Boição Reserva Bruto Arinto Chardonnay
Um vinho da quinta em Bucelas, uma das sub-regiões mais pequenas e antigas de Portugal, da gama de Espumantes Prestige. Com as particularidades exclusivas da casta Arinto de Bucelas e de Chardonnay, foi produzido segundo o método clássico com dégorgement em 2022. Com bolha fina e persistente, estagiou em cave durante um ano, em contacto com as borras. Foram produzidas 2352 garrafas. €18,99
Quinta do Portal Tinta Roriz 2020
Um vinho monocasta Tinta Roriz que reflete a reverência prestada às castas nobres do Douro da quinta e uma aposta clara na casta Arinto, que os responsáveis referem que encontra no vale do Pinhão o seu lugar preferencial. Com enologia de Paulo Coutinho, este tinto com uma ilustração particular, foi produzido a partir das vinhas da Quinta dos Muros. €21
Quinta do Monte d’Oiro Tinto 2019
Um vinho do produtor José Bento dos Santos com enologia de Graça Gonçalves e com o apoio técnico de Grégory Viennois, que resulta de um trabalho parcelar (várias parcelas distintas da casta Syrah) desde a vindima até ao fim do estágio em barrica. Vindima manual, com escolha e desengace sem esmagamento e fermentação em cubas de inox. Estagiou 16 meses em barricas de carvalho francês. €10
Família Margaça Cabernet Sauvignon 2020
Um novo monocasta da gama homónima do produtor que reforça a estratégia traçada desde o início e que passa por posicionar os vinhos de Pias, Alentejo, num segmento mais alto. A equipa de enologia reconheceu uma qualidade superior nesta casta que foi vindimada manualmente e vinificada em inox com temperatura controlada. Estagiou 12 meses em barricas de carvalho americano e francês. €10,59
Adega Mãe Terroir Branco 2017
É a quarta edição do branco topo de gama da casa detentora da marca Riberalves em Torres Vedras, lançado apenas em anos de excelência, agora com uma nova imagem. Feito com uma mistura das castas Viosinho e Arinto com enologia de Diogo Lopes. Desengace total das uvas, fermentação em barricas de 400 litros de carvalho francês, com batonnage durante 12 meses. Foram produzidas 2000 garrafas. €50
Dois tintos raros, da Quinta Nova, prestam o melhor tributo ao Douro
Nascidos nas vinhas mais antigas de Tinta Roriz e Touriga Nacional do Douro, e com um bom toque de vinha centenária, estes tintos afirmam-se entre as grandes referências da região.
Vinhos que antecipam o inverno… sem pressas
A poda já está em marcha em várias regiões do país. Também é a partir deste mês que já se podem plantar novas cepas que daqui a três ou quatro anos darão frutos. Um branco de Mértola, que não sai sempre, e cinco tintos que se espalham pelo Oeste, Tejo, Douro e Alentejo.
Vinhos para experimentar sem medos (incluindo um com 16,5% de álcool)
O São Martinho já lá vai, mas neste mês ainda se fazem aguardentes e, no vinho, escoam-se os excessos da chuva para não prejudicar as cepas. Dois tintos alentejanos da mesma casta para comparar e um outro clássico da região. A norte, uma produção exclusiva, um branco de excelência e um conhaque com nome e história.
Três dias com os melhores vinhos de Lisboa e de Setúbal (sem esquecer os petiscos)
De 9 a 11 de dezembro, a capital lisboeta acolhe a 6ª edição de Vinhos no Pátio, com mais de 200 referências vínicas nacionais, masterclasses e workshops gratuitos.
Vinhos para comemorar o fim de semana de São Martinho
Nesta altura a tradição manda acompanhar o vinho com castanhas. Seria a altura onde se provariam os vinhos novos feitos na última vindima, mas a enologia não se compadece com os costumes. Um champanhe ou um Porto para brindar e dois tintos do Douro e dois do Alentejo para equilibrar.
Vinhos para preparar o final do outono
Num período em que as vinhas ganham cores antes de perderem as folhas, um abafado para aquecer a alma e o corpo, dois tintos a norte e um clássico a sul, uma parceria franco-portuguesa e um vinho “do outro mundo”.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.