Vinhos que antecipam o inverno… sem pressas
A poda já está em marcha em várias regiões do país. Também é a partir deste mês que já se podem plantar novas cepas que daqui a três ou quatro anos darão frutos. Um branco de Mértola, que não sai sempre, e cinco tintos que se espalham pelo Oeste, Tejo, Douro e Alentejo.
Adega Mãe Terroir Tinto 2016
Trata-se de um topo de gama só produzido em anos de excelência, lançado recentemente nesta casa de Torres Vedras. Este tinto, com enologia de Diogo Lopes, provém da Quinta Dom Carlos em Alenquer, onde os responsáveis garantem ter registado consistentemente as melhores vindimas. É apenas a terceira edição desta referência (2013 e 2015). A fermentação ocorreu durante 15 dias a temperatura controlada e o estágio atingiu os 18 meses em barricas de carvalho francês. €50
Grande Discórdia Branco 2020
Um alentejano com lançamento apenas em anos que se considerem excecionais pela qualidade. Os produtores referem a importância da casta Arinto com proximidade ao rio Guadiana, o que lhe dá frescura e acidez, ainda assim improvável. Um branco com enologia de Filipe Sevinate Pinto com estágio durante nove meses em barrica de 500 litros. €34
Herdade das Servas Vinhas Velhas Tinto 2017
Um lançamento do produtor Luís Serrano Mira produzido a partir das castas Alicante Bouschet (45%), Touriga Nacional (20%), Aragonês (30%) e Petit Verdot (5%), com vindima manual e uvas selecionadas e desengaçadas, e maceração pré-fermentativa. O vinho fermenta em lagares de mármore e cubas de inox e estagia em barricas de carvalho francês durante 18 meses e 24 em garrafa. €30
Quinta da Gricha Talhão 8 – 2018
Um monocasta Touriga Nacional com um volume limitado agora numerado pela casa. Com enologia de John Graham e Ricardo Pinto Nunes, este tinto do Douro é vinificado em cubas de inox de pequena capacidade. As uvas são totalmente desengaçadas, posteriormente esmagadas e, após um período de quatro dias em maceração a frio, a fermentação ocorre sob temperatura controlada. O vinho estagiou cerca de 12 meses em barricas de carvalho francês. €50
Cabeça de Toiro Reserva Tinto Syrah Terroir
Da Quinta S. João Batista este vinho 100% Syrah, a principal casta da propriedade, é feito de várias parcelas com idades diferentes, plantadas entre 2000 e 2019, e com diferentes orientações e exposições solares. Foi selecionado o melhor talhão, vinificado com desengace total das uvas, maceração pelicular prolongada, fermentação a temperatura controlada e sem madeira. €9,99
José de Sousa Reserva 2018
Um tinto alentejano produzido a partir das castas Grand Noir, Aragonez e Syrah numa casa que possui duas adegas com estilos muito distintos: a Adega dos Potes, onde estão 114 talhas de barro, com um método de fermentação ancestral, e a Adega Moderna com 44 tanques de inox. Este vinho fermentou em ambas e estagiou durante oito meses em barricas novas de carvalho francês e americano. No seu processo de vinificação é utilizada a técnica da curtimenta. €18,99
E se existisse um gadget que preservasse o vinho aberto durante anos?
O sistema Coravin permite servir o vinho sem nunca tirar a rolha da garrafa, preservando-o por meses adiante. O presente ideal para enólogos e apreciadores, mesmo a tempo do Natal.
Um dia no Tivoli Carvoeiro. Sol de inverno, jantares vinícolas e passeios na praia
Descemos até ao Algarve para visitar o Tivoli Carvoeiro em Lagoa, Algarve. Encontrámos deliciosos pratos de conforto e com sabor ainda a verão, vinhos vindos do Alentejo e um mood permanente de relaxamento e escape da cidade.
Três dias com os melhores vinhos de Lisboa e de Setúbal (sem esquecer os petiscos)
De 9 a 11 de dezembro, a capital lisboeta acolhe a 6ª edição de Vinhos no Pátio, com mais de 200 referências vínicas nacionais, masterclasses e workshops gratuitos.
Vinhos para antecipar os dias frios
A cerca de um mês para o início do Inverno, com as vinhas a descansar, começa-se a preparar o tempo que pede brindes caseiros. Um tinto de parcela do Douro e, da mesma região, um monocasta. Um branco topo de gama do Oeste e dois tintos de Alenquer e de Pias. Um espumante de Bucelas fecha o ciclo.
Vinhos que aproximam familiares e amigos
Num mês em que se iniciam os preparativos para as festas que se aproximam, um brinde à fraternidade e solidariedade. Um branco a Oeste e dois tintos: um alentejano sem preconceitos e um clássico do Douro. Ainda dois brancos do Alentejo que utilizam uma casta do Norte e, a fechar, uma celebração com 50 anos de história.
Dois tintos raros, da Quinta Nova, prestam o melhor tributo ao Douro
Nascidos nas vinhas mais antigas de Tinta Roriz e Touriga Nacional do Douro, e com um bom toque de vinha centenária, estes tintos afirmam-se entre as grandes referências da região.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.