Receita: Pargo e carabineiro corado com arroz cremoso de algas do Pico e salicórnias da ria do chef José Gala
O pargo, dos peixes mais saborosos, tem várias espécies e outros nomes nas diferentes latitudes. O legítimo será um dos mais conhecidos.
Sabe-se que é da família do sargo e da dourada, tem uma cor avermelhada e é comido habitualmente no forno ou grelhado. A opção sashimi e sushi também pode estar em cima da mesa. Nas ilhas, a dieta de cracas, caranguejos e camarões torna-o um dos mais saborosos.
Chef José Gala, Balcony Restaurant - Grand Hotel Açores Atlântico
Para 4 pessoas
Tempo de preparação e confeção: 90 min
Ingredientes:
1,5 kg pargo
400 gr carabineiros
170 gr camarão tigre 16/20
3 cebolas médias
7 dentes de alho sem gérmen
2 folhas de louro
100 gr coentros
2 limões
100 gr salicórnia
40 gr alho francês
5 tomates maduros picados
80 gr pimenta da terra moída
6 gr erva patinha seca
6 gr alface do mar seca
6 gr erva lagosta
6 gr erva malagueta
flor de sal qb
pimenta preta qb
ovas keta
Preparação:
Comece por limpar o pargo de escamas e vísceras. De seguida, lave em água fria corrente e comece a filetar retirando os lombos de ambos os lados para, de seguida, cortar já em porções de aproximadamente 160 gr sem espinhas colocando no frio. Reserve a cabeça e a espinha central já previamente lavadas para o caldo.
Para o caldo base para o arroz cremoso, descasque na totalidade o camarão tigre, limpe a tripa, reserve o miolo no frio e as cascas para o caldo. Descasque o carabineiro, deixe a cabeça e a cauda, limpe a tripa e reserve as cascas para o caldo.
Em lume médio com um fio de azeite comece por caramelizar as cascas do carabineiro e do camarão, adicione as espinhas do pargo, junte uma cebola media cortada grosseiramente, três dentes de alho, o alho francês, uma folha de louro, os pés de coentros, tape e deixe suar até os elementos começarem a soltar os sabores e aromas. Tempere com um pouco de flor de sal, pimenta preta, adicione o tomate maduro picado, a pimenta da terra moída e refresque com vinho branco, deixe evaporar e adicione a água 10 cm acima do volume do tacho, deixe levantar fervura e baixe o lume para o mínimo uns 20 min a cozinhar lentamente. Retire do lume, coe o caldo e reserve.
Para o arroz cremoso, num tacho raso em lume médio, adicione um fio de azeite, uma cebola média picada, quatro dentes de alho picados, deixe caramelizar um pouco e de seguida adicione o arroz carolino. Aos poucos vá adicionando o caldo até o arroz cozer.
Quase no final da cozedura, adicione o camarão tigre picado e previamente marinado com flor de sal e sumo de limão, as algas demolhadas e mesmo no final a terminar fora do lume as salicórnias e os coentros picados. Retificar de sal e adicionar umas gotas de sumo de limão que vão conferir ao arroz mais frescura e um pouco de acidez.
Enquanto o arroz vai terminando de cozinhar, marinar o pargo e o carabineiro com flor de sal, pimenta, sumo e um pouco de raspa de limão.
Alourar numa frigideira antiaderente com um fio leve de azeite o pargo com a pele virada para baixo até ganhar um pouco de cor, virar, e posteriormente corar também o carabineiro. Leve ao forno previamente aquecido a terminar uns quatro minutos a 170º.
Empratamento:
Colocar o arroz cremoso de algas dos Açores e salicórnias num prato fundo, depois o pargo e o carabineiro, decorar com umas ovas keta.
Receita: Spaghetti com Lingueirões e Bottarga do chef Nelson Soares
Cada vez mais usadas pelos chefs na cozinha, as ovas de peixe são uma iguaria que tornam os pratos mais refinados.
Receita de Henrique Sá Pessoa. Risotto de Açafrão com magret de pato
Em 'Comtradição Pelo Mundo', o programa de gastronomia de Henrique Sá Pessoa que acaba de regressar para uma nova temporada, o chef ensina a preparar receitas deliciosas e sem grande dificuldade, inspiradas pelas suas viagens pelo globo.
Receita para uma sopa de peixe perfeita
Ideal para as noites de verão, esta receita do novo 'Livro do Peixe' de Teresa Cameira desafia a clássica sopa de peixe, com travos de pimento e limão. A obra oferece uma escolha de pratos confecionados apenas com peixe da costa portuguesa.
Receita. Como fazer o prego tradicional do chef José Avillez?
A história do “prego” parece vir da Praia das Maças e de uma tasca gerida por Manuel Dias Prego que começou a servir carne dentro do pão. O petisco rapidamente se generalizou pelo país.
Vindimas concluídas em outubro já com os cestos lavados. Há quem aproveite para descansar um pouco depois de um mês de agitação nas vinhas e adegas, mas a natureza não permite grandes folgas. É preciso preparar o terreno para as chuvas e atender a outras culturas.
O pargo, dos peixes mais saborosos, tem várias espécies e outros nomes nas diferentes latitudes. O legítimo será um dos mais conhecidos.
Um dos ingredientes mais consumidos em Portugal de todas as formas e feitios. Um clássico da gastronomia.
Entre 19 e 20 de outubro o festival chega ao Museu do Côa, para dar oportunidade de experimentar iguariais confeccionadas em fogo por chefs, nesta zona do País.