Vinhos que assinalam o lavar dos cestos
Terminadas as vindimas em quase todo o país, é tempo de enologia onde as fermentações e estágios são preparados cuidadosamente. Uma estreia dos Açores, da ilha Terceira, com Adega dos Sentidos, ainda quatro brancos que percorrem o continente e um tinto de Mértola.
Incerteza Branco 2021
Um novo vinho dos Biscoitos, na ilha Terceira, da Adega dos Sentidos, de Sandro Rocha Mendonça. Com enologia de Jorge e Pedro Alves, pai e filho, este monocasta Verdelho dos Açores estagiou nove meses em cuba de inox. O nome inspira-se numa ilha onde o clima é incerto, a viticultura peculiar e um local onde estar à deriva é literalmente a maneira de viver. €42
Bela Luz Branco 2021
Um branco duriense da sub-região do Cima Corgo feito em solos de xisto a partir de um field blend de vinhas velhas com enologia de Catarina Vieira e Pedro Ribeiro. A fermentação ocorreu em barricas de 500 litros de carvalho francês e em talhas de barro de 140 litros. Estagiou 12 meses em barricas de 500 litros de carvalho francês. €26,95
500 Sauvignon Blanc
O vinho da Adega de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, da região dos verdes, inova com um monocasta Sauvignon Blanc que pretende homenagear bravura dos descobridores que desbravaram mares e oceanos em busca de novos territórios. O branco, com enologia de José Antas Oliveira, teve maceração suave e fermentação a temperatura controlada. É mantido em cubas de inox em batonnage, estabilizado pelo frio e engarrafado. €6,95
Discórdia Tinto 2019
Produzido na Herdade Vale d’Évora, a poucos quilómetros de Mértola, este vinho com um caráter muito próprio, de solos xistosos, é feito a partir das castas Touriga Nacional, Alicante Bouschet, Touriga Franca e Syrah. Vindima manual e fermentação a temperatura controlada em cubas de inox onde estagiou. €8,90
Alorna Reserva Arinto e Chardonnay
Um DOC Tejo com enologia de Martta Reis Simões onde a casta Chardonnay fermentou e estagiou em barricas novas de carvalho americano durante quatro meses, enquanto o Arinto fermentou em cubas de inox. As uvas são colhidas separadamente, prensadas em ciclos longos no período da manhã. Após o lote final, o vinho é estabilizado e filtrado antes do engarrafamento. €7,99
Adega Mãe Alvarinho 2018
Com uma produção de 6000 garrafas, este branco é feito a partir da casta Alvarinho com enologia de Diogo Lopes que refere a expressão atlântica de uma variedade que, na região de Lisboa, se confirma ser um grande palco para potenciar o seu perfil mais fresco e até salino. O desengace foi total com ligeira prensagem, fermentação a frio em inox durante 15 dias. Estagiou seis meses com batonnage. €8,45
Vinhos para brindar ao outono dos €6 aos €900
A um dia de entrar em outubro, faz sentido celebrar o mês onde grande parte dos vinhos já foram vinificados com um espumante, neste caso, um blend rosé. Da mesma região demarcada dos verdes, um tinto, dois alentejanos e um do Tejo, também tintos, e uma edição rara de vinho do Porto velho.
Leiloada a garrafa de whisky espanhol mais cara do mundo
O whisky DYC 20 Grandes Maestros distingue-se pela sua qualidade, mas não só: a garrafa foi idealizada por um designer, que lhe inclui diamantes. Para beber e guardar, portanto.
14 Gadgets (e outros objetos) para apaixonados por vinhos
Ser um apaixonado por vinhos significa muito mais do que gostar de beber. Há todo um ritual associado a cada garrafa que faz com que o néctar saiba realmente melhor.
Vinhos para provar com tranquilidade, dos 8 aos 300 euros
Numa altura em que as vinhas se começam a preparar para descansar, há novas colheitas e apostas recentes que passam, por exemplo, pelos Açores. Um rosé insular, um branco francês e outro de origem alemã, dois tintos a norte e um Porto com uma idade invejável.
Guest Chef Series. Vista Restaurante recebe jantares a quatro mãos
O primeiro Guest Chef Series acontece já a 9 de outubro e conta com o chef convidado Maksut Askar, do restaurante Neolokal, em Istambul, em duo com João Oliveira, chef do Vista Restaurante.
Quinta de Baixo, um laboratório de grandes vinhos
Dirk Niepoort disse-o várias vezes, "a Bairrada sempre foi a minha grande paixão”, e foi na Quinta de Baixo que colocou todo o seu amor. E o filho Daniel.
Vinhos para festejar o equinócio
Neste dia de renovação nada melhor que fazer um brinde à saúde e fraternidade. Dois tintos que prometem surpreender, dois brancos monovarietais e dois rosés com um oceano entre os seus terroirs.
Vinhos para contrariar o mau tempo e descontrair
Aproxima-se o tempo mais frio e as chuvas, que nesta altura são tudo menos “mau tempo”. Dois espumantes a Norte e a Sul, dois tintos com as mesmas latitudes, um Moscatel premiado e um branco com assinatura Reynolds.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.