Vinhos para festejar o equinócio
Neste dia de renovação nada melhor que fazer um brinde à saúde e fraternidade. Dois tintos que prometem surpreender, dois brancos monovarietais e dois rosés com um oceano entre os seus terroirs.
Terras do Grifo Vinhas Velhas Tinto 2017
Da casa Rozès, que os responsáveis garantem ter sido o primeiro grupo exportador de vinho do Porto a instalar-se na região demarcada do Douro, este vinho DOP é feito com as castas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinto Cão. A fermentação decorre a temperatura controlada com maceração prolongada em lagares com pisa tradicional. Amadureceu em cascos de carvalho francês de 300 litros. €51,90
Marias da Malhadinha 2019
A Herdade da Malhadinha Nova recebeu 96 pontos da casa Robert Parker, uma nota inédita para os vinhos da herdade. O provador Mark Squires, da Parker, descreve o tinto como concentrado, cheio de fruta, mas também redondo e preciso, cheio de estrutura e não apenas frutado. Este vinho regional alentejano foi produzido com as variedades Alicante Bouschet, Trincadeira Preta, Touriga, Nacional, Tinta Caiada e Castelão. Estagiou 16 meses em barricas novas de carvalho francês. €115
Adega Mãe Viosinho 2020
O enólogo da casa de Torres Vedras, Diogo Lopes, refere o vinho branco como um clássico varietal Viosinho, expoente do equilíbrio revelado pela casta a partir da fermentação em inox. Este monocasta faz parte das novas colheitas de monocastas brancos. Foi feito com desengace total, ligeira prensagem e batonnage durante quatro meses. €8,45
Alorna Sauvignon Blanc 2021
Um monovarietal da casta francesa que os responsáveis da Quinta da Alorna, em Almeirim, asseguram ter características exóticas e tolerância a diferentes climas, o que fez com que se adaptasse bem à região Tejo. O vinho branco foi feito com prensagem suave imediata, mosto clarificado e, antes do engarrafamento, é estabilizado e filtrado. €6,49
Terras de Lava Rosé 2021
Um vinho dos Açores com as castas Merlot e Syrah de um terroir vulcânico em território considerado Património da Humanidade pela Unesco, e a poucos metros do mar, com enologia de Bernardo Cabral apresentado este verão pela Cooperativa Vitivinícola Da Ilha Do Pico (CVIP) – Picowines. Houve prensagem de cachos inteiros seguida de uma curta clarificação estática. A fermentação foi feita em depósito inox mantendo-se sobre as borras finas durante 6 meses. €10
Restrito Colheita Rosé 2021
A marca, que teve origem num grupo de amigos, celebrou os seus 15 anos com um portfólio com seis vinhos. Este rosé DOC do Douro Superior com enologia de Carlos Magalhães reúne as castas Touriga Nacional e Tinta Roriz. A vindima foi manual, houve prensagem pneumática das uvas, decantação a frio e fermentação a temperaturas controladas. €8,50
Vinhos para beber com serenidade
A chuva ainda não se manteve neste mês, mas já assustou algumas vindimas que ainda se fazem pelo país fora. Dois monovarietais brancos do Sul e do Norte e um ‘blend’ duriense, um tinto de vinhas velhas transmontanas e dois mais jovens do Alentejo e Douro compõem a lista de sugestões desta semana.
Vinhos para celebrar as vindimas
Num mês em que tradicionalmente acontecem as vindimas – há regiões que as fazem mais cedo e outras mais tarde –, vinhos que evocam uma das atividades mais antigas na agricultura. Dois tintos do Tejo e Douro, três brancos a Sul e a Norte e um açoriano com pontuações únicas.
Guest Chef Series. Vista Restaurante recebe jantares a quatro mãos
O primeiro Guest Chef Series acontece já a 9 de outubro e conta com o chef convidado Maksut Askar, do restaurante Neolokal, em Istambul, em duo com João Oliveira, chef do Vista Restaurante.
Entre Cascais e Lisboa. Três restaurantes para experimentar agora
Um mexicano em Cascais, um sítio de brunch no centro de Lisboa e um rooftop com vista para a cidade. Todos portadores de menus absolutamente deliciosos, de comer e chorar por mais.
Vinhos para brindar ao outono dos €6 aos €900
A um dia de entrar em outubro, faz sentido celebrar o mês onde grande parte dos vinhos já foram vinificados com um espumante, neste caso, um blend rosé. Da mesma região demarcada dos verdes, um tinto, dois alentejanos e um do Tejo, também tintos, e uma edição rara de vinho do Porto velho.
Único, o Barca Velha do Dão
Em quase 15 anos, apenas houve quatro edições do Único, um vinho tão singular que só podia nascer ali, na Quinta dos Carvalhais, como nos conta a enóloga Beatriz Cabral de Almeida.
Vinhos que assinalam o lavar dos cestos
Terminadas as vindimas em quase todo o país, é tempo de enologia onde as fermentações e estágios são preparados cuidadosamente. Uma estreia dos Açores, da ilha Terceira, com Adega dos Sentidos, ainda quatro brancos que percorrem o continente e um tinto de Mértola.
Vinhos para provar com tranquilidade, dos 8 aos 300 euros
Numa altura em que as vinhas se começam a preparar para descansar, há novas colheitas e apostas recentes que passam, por exemplo, pelos Açores. Um rosé insular, um branco francês e outro de origem alemã, dois tintos a norte e um Porto com uma idade invejável.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.