Vinhos para brindar ao outono dos €6 aos €900
A um dia de entrar em outubro, faz sentido celebrar o mês onde grande parte dos vinhos já foram vinificados com um espumante, neste caso, um blend rosé. Da mesma região demarcada dos verdes, um tinto, dois alentejanos e um do Tejo, também tintos, e uma edição rara de vinho do Porto velho.
Soalheiro Bruto Rosé
Um espumante feito com a casta Touriga Nacional combinada com Alvarinho e, mais tarde, com a casta Pinot Noir. Cada uma das variedades são prensadas e fermentadas em separado. Após o engarrafamento dá-se na garrafa a segunda fermentação. Durante vários meses o vinho estagia em cave a temperatura baixa e constante. Após o estágio, procede-se ao "dégorgement", sendo a cápsula metálica substituída por uma rolha própria para espumantes. €14
Quinta de Monforte Vinhão 2021
Um DOC Verde da quinta em Penafiel com 40 hectares de vinha que reúne tradição e modernidade. A fermentação foi feita em lagares de granito, com pisa a pé e temperatura controlada. O enólogo Francisco Gonçalves refere que a vinha em encosta e a exposição a sudoeste favorecem um processo de maturação das uvas mais completo e com um grande equilíbrio entre álcool e acidez. €15
Tapada de Coelheiros Tinto 2017
Um tinto alentejano com duas castas clássicas, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet, plantadas a uma altitude de 300 metros. Com enologia de Luís Patrão, o mosto fermentou em pequenos lagares de inox seguido de um estágio inicial de 18 meses em barricas de 500 litros e posteriormente em ‘foudres’ de carvalho austríaco de 2500 litros. Por fim, 36 meses em garrafa. Ou seja, cinco anos de estágio. €30
Fresh From Amphora 2020
Da sub-região da Vidigueira, onde as condições climáticas são as mais temperadas do Alentejo, de solos pouco produtivos de origem granítica e xistosa, um tinto feito com enologia de Catarina Vieira e Pedro Ribeiro com as castas Moreto, Tinta Grossa e Trincadeira. A vinificação é feita pelo processo tradicional em talhas de barro e o estágio de dois meses de contacto pelicular dentro da talha. €13
Alorna Touriga Nacional Tinto
Um DOC Tejo monocasta da Quinta da Alorna de uma parcela com 35 anos. As uvas foram colhidas manualmente e encaminhadas para cubas de inox onde se inicia a fermentação alcoólica com recurso a suaves remontagens durante cerca de oito dias. O vinho estagia em barricas usadas de carvalho americano durante seis meses. €6,49
Very Very Old Tawny Port
O mais recente lançamento da casa, o último de uma série de edições limitadas de excecionais e muito raros vinhos do Porto. É um dos lotes mais antigos lançados até hoje, elaborado a partir de uma seleção de vinhos raros envelhecidos nas caves Taylor’s, alguns dos quais desde antes da Segunda Guerra Mundial. Foram produzidas 3000 unidades. €900
Vinhos para festejar o equinócio
Neste dia de renovação nada melhor que fazer um brinde à saúde e fraternidade. Dois tintos que prometem surpreender, dois brancos monovarietais e dois rosés com um oceano entre os seus terroirs.
Vinhos para beber com serenidade
A chuva ainda não se manteve neste mês, mas já assustou algumas vindimas que ainda se fazem pelo país fora. Dois monovarietais brancos do Sul e do Norte e um ‘blend’ duriense, um tinto de vinhas velhas transmontanas e dois mais jovens do Alentejo e Douro compõem a lista de sugestões desta semana.
Guest Chef Series. Vista Restaurante recebe jantares a quatro mãos
O primeiro Guest Chef Series acontece já a 9 de outubro e conta com o chef convidado Maksut Askar, do restaurante Neolokal, em Istambul, em duo com João Oliveira, chef do Vista Restaurante.
Único, o Barca Velha do Dão
Em quase 15 anos, apenas houve quatro edições do Único, um vinho tão singular que só podia nascer ali, na Quinta dos Carvalhais, como nos conta a enóloga Beatriz Cabral de Almeida.
Vinhos que assinalam o lavar dos cestos
Terminadas as vindimas em quase todo o país, é tempo de enologia onde as fermentações e estágios são preparados cuidadosamente. Uma estreia dos Açores, da ilha Terceira, com Adega dos Sentidos, ainda quatro brancos que percorrem o continente e um tinto de Mértola.
Leiloada a garrafa de whisky espanhol mais cara do mundo
O whisky DYC 20 Grandes Maestros distingue-se pela sua qualidade, mas não só: a garrafa foi idealizada por um designer, que lhe inclui diamantes. Para beber e guardar, portanto.
Vinhos para provar com tranquilidade, dos 8 aos 300 euros
Numa altura em que as vinhas se começam a preparar para descansar, há novas colheitas e apostas recentes que passam, por exemplo, pelos Açores. Um rosé insular, um branco francês e outro de origem alemã, dois tintos a norte e um Porto com uma idade invejável.
Quinta de Baixo, um laboratório de grandes vinhos
Dirk Niepoort disse-o várias vezes, "a Bairrada sempre foi a minha grande paixão”, e foi na Quinta de Baixo que colocou todo o seu amor. E o filho Daniel.
Vinhos para contrariar o mau tempo e descontrair
Aproxima-se o tempo mais frio e as chuvas, que nesta altura são tudo menos “mau tempo”. Dois espumantes a Norte e a Sul, dois tintos com as mesmas latitudes, um Moscatel premiado e um branco com assinatura Reynolds.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.