Prazeres / Sabores

Vinhos para brindar ao outono dos €6 aos €900

A um dia de entrar em outubro, faz sentido celebrar o mês onde grande parte dos vinhos já foram vinificados com um espumante, neste caso, um blend rosé. Da mesma região demarcada dos verdes, um tinto, dois alentejanos e um do Tejo, também tintos, e uma edição rara de vinho do Porto velho.

Foto: Unsplash
30 de setembro de 2022 | Augusto Freitas de Sousa

Soalheiro Bruto Rosé

Um espumante feito com a casta Touriga Nacional combinada com Alvarinho e, mais tarde, com a casta Pinot Noir. Cada uma das variedades são prensadas e fermentadas em separado. Após o engarrafamento dá-se na garrafa a segunda fermentação. Durante vários meses o vinho estagia em cave a temperatura baixa e constante. Após o estágio, procede-se ao "dégorgement", sendo a cápsula metálica substituída por uma rolha própria para espumantes. €14

Soalheiro Bruto Rosé
Soalheiro Bruto Rosé

Quinta de Monforte Vinhão 2021

Um DOC Verde da quinta em Penafiel com 40 hectares de vinha que reúne tradição e modernidade. A fermentação foi feita em lagares de granito, com pisa a pé e temperatura controlada. O enólogo Francisco Gonçalves refere que a vinha em encosta e a exposição a sudoeste favorecem um processo de maturação das uvas mais completo e com um grande equilíbrio entre álcool e acidez. €15

Quinta de Monforte Vinhão 2021
Quinta de Monforte Vinhão 2021

Tapada de Coelheiros Tinto 2017

Um tinto alentejano com duas castas clássicas, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet, plantadas a uma altitude de 300 metros. Com enologia de Luís Patrão, o mosto fermentou em pequenos lagares de inox seguido de um estágio inicial de 18 meses em barricas de 500 litros e posteriormente em ‘foudres’ de carvalho austríaco de 2500 litros. Por fim, 36 meses em garrafa. Ou seja, cinco anos de estágio. €30

Tapada Coelheiros Tinto 2017
Tapada Coelheiros Tinto 2017

Fresh From Amphora 2020

Da sub-região da Vidigueira, onde as condições climáticas são as mais temperadas do Alentejo, de solos pouco produtivos de origem granítica e xistosa, um tinto feito com enologia de Catarina Vieira e Pedro Ribeiro com as castas Moreto, Tinta Grossa e Trincadeira. A vinificação é feita pelo processo tradicional em talhas de barro e o estágio de dois meses de contacto pelicular dentro da talha. €13

Fresh From Amphora 2020
Fresh From Amphora 2020

Alorna Touriga Nacional Tinto

Um DOC Tejo monocasta da Quinta da Alorna de uma parcela com 35 anos. As uvas foram colhidas manualmente e encaminhadas para cubas de inox onde se inicia a fermentação alcoólica com recurso a suaves remontagens durante cerca de oito dias. O vinho estagia em barricas usadas de carvalho americano durante seis meses. €6,49

Alorna Touriga Nacional Tinto
Alorna Touriga Nacional Tinto

Very Very Old Tawny Port

O mais recente lançamento da casa, o último de uma série de edições limitadas de excecionais e muito raros vinhos do Porto. É um dos lotes mais antigos lançados até hoje, elaborado a partir de uma seleção de vinhos raros envelhecidos nas caves Taylor’s, alguns dos quais desde antes da Segunda Guerra Mundial. Foram produzidas 3000 unidades. €900

Very Very Old Tawny Port
Very Very Old Tawny Port

Saiba mais Vinhos, Gastronomia, Outono
Relacionadas

Vinhos para festejar o equinócio

Neste dia de renovação nada melhor que fazer um brinde à saúde e fraternidade. Dois tintos que prometem surpreender, dois brancos monovarietais e dois rosés com um oceano entre os seus terroirs.

Vinhos para beber com serenidade

A chuva ainda não se manteve neste mês, mas já assustou algumas vindimas que ainda se fazem pelo país fora. Dois monovarietais brancos do Sul e do Norte e um ‘blend’ duriense, um tinto de vinhas velhas transmontanas e dois mais jovens do Alentejo e Douro compõem a lista de sugestões desta semana.

Único, o Barca Velha do Dão

Em quase 15 anos, apenas houve quatro edições do Único, um vinho tão singular que só podia nascer ali, na Quinta dos Carvalhais, como nos conta a enóloga Beatriz Cabral de Almeida.

Vinhos que assinalam o lavar dos cestos

Terminadas as vindimas em quase todo o país, é tempo de enologia onde as fermentações e estágios são preparados cuidadosamente. Uma estreia dos Açores, da ilha Terceira, com Adega dos Sentidos, ainda quatro brancos que percorrem o continente e um tinto de Mértola.

Vinhos para provar com tranquilidade, dos 8 aos 300 euros

Numa altura em que as vinhas se começam a preparar para descansar, há novas colheitas e apostas recentes que passam, por exemplo, pelos Açores. Um rosé insular, um branco francês e outro de origem alemã, dois tintos a norte e um Porto com uma idade invejável.

Vinhos para contrariar o mau tempo e descontrair

Aproxima-se o tempo mais frio e as chuvas, que nesta altura são tudo menos “mau tempo”. Dois espumantes a Norte e a Sul, dois tintos com as mesmas latitudes, um Moscatel premiado e um branco com assinatura Reynolds.

Mais Lidas
Sabores Regresso ao passado, na Passarella

Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.