Vinhos para reconfortar a alma
Não há como contrariar a tendência dos brancos durante o calor. Há quem beba os tintos mais frescos e muitos adequam-se, mas desta vez a seleção é apenas de castas brancas. Três “douros” distintos, um premiado do Tejo e um verde que comemora 120 anos. Um conforto para o corpo… e alma.
Quinta do Casal Monteiro Fernão Pires Grande Reserva Branco 2019
Um monovarietal feito em solos de aluvião, antes com visitas do rio Tejo, com a casta Fernão Pires, com recurso a pré-poda de modo a potenciar a qualidade, em detrimento da quantidade. No recente concurso Vinhos do Tejo 2022 ganhou a medalha de excelência. A fermentação ocorreu durante 21 dias em cubas de inox com battonage antes de estagiar em barricas de carvalho francês e americano durante nove meses. Foram para o mercado apenas 1467 garrafas. €20
Três Bagos Sauvignon Blanc 2021
É o mais recente lançamento do conceito Três Bagos no Douro com recurso a estágio em barricas de carvalho francês para ganhar estrutura e capacidade de guarda. Um branco regional duriense com enologia de Paulo Ruão, de vinhas da casta francesa com idades entre os 25 e os 30 anos vindimadas manualmente. Estagiaram cerca de 80% em inox e o restante em barricas de carvalho francês durante quatro a cinco meses. €10,99
Poças Fora da Série Acrobata 2021
A casa Poças apresenta novas colheitas "fora da caixa" como é o caso deste branco produzido a partir das castas Códega, Arinto e Rabigato. Um DOC Douro do Douro Superior com enologia de André Pimentel Barbosa e direção técnica de Jorge Manuel Pintão, com uvas selecionadas na vinha e cortadas à mão. Envelheceu em barrica velha de carvalho francês de 300 litros de capacidade durante 10 meses. €28
Vineadouro Vinhas Antigas 2020
Um branco do Douro que evoca aromas e sabores antigos de uma vinha centenária e que pretende homenagear os familiares que a plantaram. Com enologia de Virgílio Loureiro, feito a partir das castas Síria, Folgazão, Gouveio, Trincadeira Branca, Malvasia Fina, Malvasia Rei, Rabigato e Carrega Branco de uma única parcela de vinha, a que chamam "coitadinha". Estagiou em cuba de inox antes do engarrafamento em outubro de 2021. Os responsáveis garantem vai melhorar muito com o tempo de garrafa. €18
Adega de Penalva Serie Especial Reserva 2020
Cada vez mais especiais, diferentes, a série especial da Adega de Penalva, criada em 2015, tem lançado para o mercado vinhos singulares que mostram a identidade da região do Dão. Desta vez, com enologia de António Pina, um blend de Bical, Cerceal, Encruzado e Malvasia Fina com origem na mesma vinha. Como referem os responsáveis, vinhos com grande qualidade a um preço acessível. €7,5
Lagosta Branco DOC Verde
Uma marca de vinho verde que comemora 120 anos com o lançamento de algumas referências, desta feita um branco tradicional feito a partir das castas Arinto (40%), Trajadura (30%) e Loureiro (30%). A campanha tem o mote: "Este verão mergulha com Lagosta", e festeja o aniversário da marca que se tem mantido ao longo dos anos a crescer nos mercados nacionais e internacionais. Este branco é produzido com desengace total das uvas, prensagem pneumática e fermentação alcoólica a 16º graus. €3,99
Vinhos para envelhecer ou consumir já? Antigos ou modernos? As opiniões de quem sabe da poda
Terão os novos vinhos menos capacidade de envelhecer? Mas será que são melhores, por causa disso? Fomos conversar com 9 enólogos.
Vinhos para levar na mala de férias
Num mês tradicionalmente de descanso impõem-se propostas para os tempos mais livres. Em busca da diversidade, um clarete do Bruno Aleixo, uvas tintas que se transformaram num branco e num rosé, no Douro, um branco com mar, um verdadeiro tinto quase esquecido do Dão e dois moscatéis velhos para aficionados do futebol.
Vinhos para longos dias de calor
Os brancos e rosés continuam a liderar as preferências, sobretudo quando o calor aperta nos meses de Verão. Um verde rosé com castas da região, um alentejano com assinatura artística e outro vegan, e ainda três brancos do Douro para descobrir novos desafios.
Os únicos 5 rosés que precisa de levar para a mesa este verão
Rosés há muitos, como diria o ator, mas estes cinco magníficos trazem tradição, inovação e muito prazer aos dias quentes da estação.
Vinhos para viajar pelo verão
No dia em que o navegador Vasco da Gama inicia a primeira viagem marítima da Europa à Índia, abrem-se os horizontes mas para viagens mais curtas e amenas. Um blend exclusivo que comemora bodas de prata no Alentejo e um rosé clássico. Ainda quatro brancos dos Açores, Tejo, Douro e verdes.
Guia enoturismo. Vindimas, provas, dormidas, enologia e muito mais
O enoturismo em Portugal cresce e recomenda-se, com e sem dormidas, numa cave ou num restaurante, num lagar ou numa sala de provas, há de tudo e para todos os gostos.
Vinhos para conquistar Quintilis
Era o quinto mês do calendário romano, mas o nome foi alterado para julho à conta do imperador romano Júlio César que, além das conquistas, consta que também lhe agradava o vinho. Neste território com memórias do império, três brancos do Douro e um do Alentejo, um tinto alentejano sui generis e um rosé de Lisboa de uma casa com fama nos rosados.
Bons vinhos para atualizar a garrafeira em agosto
As vinícolas não podem parar e há quem lance novidades. Um branco e um rosé, ambos reservas, um do Douro e outro do Dão, um espumante de Vinhão dos verdes, um branco que já é quase um clássico e dois vinhos do Porto para fechar em beleza.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.