Vinhos para longos dias de calor
Os brancos e rosés continuam a liderar as preferências, sobretudo quando o calor aperta nos meses de Verão. Um verde rosé com castas da região, um alentejano com assinatura artística e outro vegan, e ainda três brancos do Douro para descobrir novos desafios.
Dama do Monte Branco 2020
A nova marca da Herdade Grande, através das pinturas de António Saiote, homenageia a mulher alentejana que os responsáveis definem como uma nobre força de trabalho que é igualmente génese e âncora da família. Feito com as castas Verdelho, Viosinho e Antão Vaz, este vinho da família Lança estagiou em borras finas e batonnage durante seis meses. €8.90
Três Bagos Reserva Branco 2021
Com a assinatura da casa Lavradores de Feitoria, a mais recente novidade duriense é um blend típico feito com castas autóctones do Douro: Viosinho, Gouveio e Rabigato. As uvas foram colhidas em várias quintas ao longo das três sub-regiões Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior. Com enologia de Paulo Ruão, o vinho fermentou em inox e em barricas, onde também estagiou durante seis meses. €8,49
Poças Fora da Série Plano B 2021
O mais recente lançamento da casa produtora de Vinho do Porto e Douro, feito a partir de uma mistura das castas Gouveio e Rabigato no Douro Superior. O plano era fazer um vinho monocasta Rabigato, mas decidiram avançar com um plano alternativo, daí o Plano B. A enologia é de André Pimentel Barbosa, que estagiou o vinho em barricas usadas de carvalho francês com 300 litros de capacidade durante 10 meses. €20
Naperão Rosé 2021
Um vinho da Adega Cooperativa de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez da coleção Naperão, DOC Verde, com enologia de José Antas Oliveira. Produzido em solo granítico e arenoso a partir das castas Vinhão (40 %), Borraçal (30 %) e Espadeiro (30 %), de vinhas com uma idade média de 25 anos. O vinho é mantido em cubas de inox para posteriormente ser estabilizado e engarrafado. €2,95
Casa Velha Gouveio 2021
A Adega de Favaios apostou na casta Gouveio por a considerar com elevado potencial daquela zona de planalto do Douro. Com enologia de Miguel Ferreira, Celso Pereira e Filipe Carvalho, a fermentação é longa (de 15 a 20 dias) e feita em cubas de inox. O estágio ocorre durante cinco meses também em inox. Deste branco foram produzidas 2000 garrafas. €5,75
Mainova Branco 2021
Vinhos vegan de pouca intervenção como de resto acontece com todas as referências da Herdade da Fonte Santa no Vimieiro (Alto Alentejo). Um vinho regional alentejano produzido com as castas Arinto, Verdelho e Antão Vaz e vindimado manualmente durante a noite. Estagiou em inox e 10% em barricas de carvalho francês. A enologia é de António Maçanita e Sandra Sarria. €9,85
Do champanhe ao aperol. Bebidas frescas para aproveitar o verão
É natural que durante os meses de calor se alterem os hábitos da comida e bebida. De férias ou a trabalhar são as bebidas frescas e os pratos leves que ganham a preferência dos consumidores. Champanhe com gelo, “blanc de blancs”, receitas secretas, inovações e tradição. Opções que celebram o verão.
Será este o cocktail mais refrescante do verão?
O bartender Fernão Gonçalves mostra como criar, em casa, uma bebida refrescante para os dias mais quentes. Este cocktail com a soda Why Not Soda é vegan, tem baixa percentagem de álcool e é uma homenagem a Portugal, com um toque cítrico e rico. Aprenda a fazer.
Vinhos para viajar pelo verão
No dia em que o navegador Vasco da Gama inicia a primeira viagem marítima da Europa à Índia, abrem-se os horizontes mas para viagens mais curtas e amenas. Um blend exclusivo que comemora bodas de prata no Alentejo e um rosé clássico. Ainda quatro brancos dos Açores, Tejo, Douro e verdes.
Vinhos para reconfortar a alma
Não há como contrariar a tendência dos brancos durante o calor. Há quem beba os tintos mais frescos e muitos adequam-se, mas desta vez a seleção é apenas de castas brancas. Três “douros” distintos, um premiado do Tejo e um verde que comemora 120 anos. Um conforto para o corpo… e alma.
Vinhos para entrar de férias em grande
No mês de férias por excelência as opções passam a ser numerosas e variadas. Um branco do Alentejo e dois do Norte, um deles feito a duas mãos. Um tradicional duriense que mistura sub-regiões e um rosé bio. A terminar um alentejano feito com cuidado.
Vinhos para levar na mala de férias
Num mês tradicionalmente de descanso impõem-se propostas para os tempos mais livres. Em busca da diversidade, um clarete do Bruno Aleixo, uvas tintas que se transformaram num branco e num rosé, no Douro, um branco com mar, um verdadeiro tinto quase esquecido do Dão e dois moscatéis velhos para aficionados do futebol.
Vinhos para enfrentar as temperaturas de verão
Um rosé feito com todo o cuidado em Estremoz com a versatilidade de se pode beber sozinho ou durante a refeição. Os restantes brancos, dos Açores, do Alentejo, do Douro e de Côttes de Provence, são ideais para enfrentar a canícula. A concluir um espumante completamente fora da caixa.
Os únicos 5 rosés que precisa de levar para a mesa este verão
Rosés há muitos, como diria o ator, mas estes cinco magníficos trazem tradição, inovação e muito prazer aos dias quentes da estação.
Guia enoturismo. Vindimas, provas, dormidas, enologia e muito mais
O enoturismo em Portugal cresce e recomenda-se, com e sem dormidas, numa cave ou num restaurante, num lagar ou numa sala de provas, há de tudo e para todos os gostos.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.