Bons vinhos para atualizar a garrafeira em agosto
As vinícolas não podem parar e há quem lance novidades. Um branco e um rosé, ambos reservas, um do Douro e outro do Dão, um espumante de Vinhão dos verdes, um branco que já é quase um clássico e dois vinhos do Porto para fechar em beleza.
Vale D. Maria Douro Superior Branco 2021
O ano passado foi o superior tinto de 2020, este ano um branco com o caráter único do Douro que preserva a identidade das vinhas do Vale do Rio Sabor. Com enologia de Rui Viana, um blend das castas Rabigato e Viosinho que foi dividido em dois lotes, um deles pisado em lagares de granito e outro fermentado em cubas de inox. Estagiou seis meses em barricas de carvalho francês. €9,99
Lavradores de Feitoria Branco 2021
A caminho de ser um clássico, este vinho promete frescura e acidez como as principais características, proveniente de uvas plantadas em parcelas de cotas mais altas com as castas Malvasia Fina, Gouveio e Síria, plantadas há cerca de 20 anos em solo de xisto. A vindima é manual para pequenas caixas, e a fermentação e estágio ocorre em cubas de inox. €5,89
Casa de Santar Rosé 2020
Já com alguns meses no mercado, este rosé é o primeiro single estate desta marca do Dão na categoria rosé, um dos muitos com a assinatura de Osvaldo Amado, e com uma produção limitada a 3500 garrafas. Os responsáveis classificam-no como gastronómico, produzido exclusivamente a partir da casta Touriga Nacional. Estagiou e fermentou durante três meses em barricas de carvalho francês. €14
Espumante Naperão Vinhão
A casa define-o como único, bizarro e gastronómico. Um monocasta Vinhão, este DOC Vinho Verde tem enologia de José Antas Oliveira que utilizou o método de espumantização Charmat (segunda fermentação em inox) com a ideia de preservar o perfil aromático da casta. As uvas são de cepas velhas de alguns associados da adega. Antes de ser lançado estagia em garrafa. €7,95
Borges Vintage Porto 2020
Marcado pelo clima extremo e vindima precoce, o vinho foi declarado pela casa como Vintage Clássico. As uvas, que provêm da Quinta da Soalheira, no Douro – adquirida em 1904 pelos irmãos Borges –, foram selecionadas e vinificadas com recurso a pisa a pé de forma a promover uma maceração e extração intensa. Os responsáveis acreditam que será um néctar memorável, carregado de história e estórias. €75
Fonseca Bin 27
Num ano em que esta referência comemora 50 anos, a casa Fonseca reedita este Porto que, na realidade, existe há mais de um século, mas anteriormente servia apenas para consumo familiar. Lançado pela primeira vez em 1972, o Bin (compartimentos onde os vinhos eram guardados) provém principalmente das quintas próprias da marca localizadas no Cima Corgo. Não precisa de ser decantado uma vez que foi estabilizado a frio antes de ser engarrafado. €14,50
Vinhos para levar na mala de férias
Num mês tradicionalmente de descanso impõem-se propostas para os tempos mais livres. Em busca da diversidade, um clarete do Bruno Aleixo, uvas tintas que se transformaram num branco e num rosé, no Douro, um branco com mar, um verdadeiro tinto quase esquecido do Dão e dois moscatéis velhos para aficionados do futebol.
Vinhos jovens ou envelhecidos?
Numa altura em que se comemora o Dia Internacional da Juventude, há sugestões de vinhos – onde a idade importa – para novos consumidores e para os mais conhecedores.
Vinhos para reconfortar a alma
Não há como contrariar a tendência dos brancos durante o calor. Há quem beba os tintos mais frescos e muitos adequam-se, mas desta vez a seleção é apenas de castas brancas. Três “douros” distintos, um premiado do Tejo e um verde que comemora 120 anos. Um conforto para o corpo… e alma.
Dora Simões, a revelação no mundo dos vinhos verdes
O regresso de Dora Simões às raízes levou tempo. Estudou em Inglaterra, trabalhou na Alemanha, e mesmo quando voltou a Portugal, o percurso escreveu-se em Torres Vedras, Lisboa e Alentejo. Esteve na Viniportugal, na Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, na empresa familiar e assumiu recentemente a estrutura que gere os vinhos verdes. Há três caraterísticas de uma casta que a definem: exuberante, elegante e versátil.
Do champanhe ao aperol. Bebidas frescas para aproveitar o verão
É natural que durante os meses de calor se alterem os hábitos da comida e bebida. De férias ou a trabalhar são as bebidas frescas e os pratos leves que ganham a preferência dos consumidores. Champanhe com gelo, “blanc de blancs”, receitas secretas, inovações e tradição. Opções que celebram o verão.
Vinhos para viajar pelo verão
No dia em que o navegador Vasco da Gama inicia a primeira viagem marítima da Europa à Índia, abrem-se os horizontes mas para viagens mais curtas e amenas. Um blend exclusivo que comemora bodas de prata no Alentejo e um rosé clássico. Ainda quatro brancos dos Açores, Tejo, Douro e verdes.
Vinhos para festejar o maior dia do ano
Quando o Sol atinge a sua posição mais alta no céu, no maior dia do ano, 21 deste mês, também se comemora o dia europeu da música. Razões mais do que suficientes para brindar com dois verdes brancos ou dois tintos do Alentejo e Douro. Ainda no Douro, um branco biológico e um moscatel vegan.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.