Vinhos jovens ou envelhecidos?
Numa altura em que se comemora o Dia Internacional da Juventude, há sugestões de vinhos – onde a idade importa – para novos consumidores e para os mais conhecedores.
Espumante Naperão Loureiro 2021
Um vinho verde da variedade Loureiro cítrico e floral, obtido pelo método Charmat (a segunda fermentação ocorre em cuba) que pretende preservar os aromas autóctones da uva. Com enologia de José Antas Oliveira, é um dos poucos espumante feitos 100% desta casta. Os solos são graníticos e arenosos e o clima ameno de influência atlântica. A bolha é fina, delicada e persistente. €7,95
Adega de Penalva Bical 2020
Mais um monocasta Bical feito no Dão da Série Especial criada na adega em 2015 com o intuito de mostrar a identidade da região, a sua história e as castas tradicionais. Elaborado pelo enólogo António Pina, este branco foi vinificado com o desengace total das uvas, sem maceração pelicular e fermentação em cuba de cimento. Estagiou três meses em barricas usadas. Para beber já ou nos próximos cinco anos. €7,5
Casa Velha Branco 2021
Um DOC Douro da Adega de Favaios com as castas Viosinho (40%), Gouveio (40%) e Moscatel Galego Branco (20%), pensado pelos enólogos Miguel Ferreira, Celso Pereira e Filipe Carvalho. As uvas foram selecionadas das melhores parcelas de brancos do planalto de Favaios, vindimadas manualmente desengaçadas, esmagadas e refrigeradas, com maceração pelicular. Cerca de 80% do vinho estagia em inox e o restante em barricas usadas de 225 litros. €4,5
Botelharia Branco 2009
A Sociedade Vinícola de Palmela recebeu a melhor pontuação de sempre na revista Robert Parker – Wine Advocate, entre outras coisas por este branco feito com Fernão Pires e Arinto, que envelheceu 12 meses em barricas e 11 anos em garrafa. A vinificação implicou uma ligeira maceração pré-fermentativa, seguida de uma fermentação em depósito de inox com temperatura controlada. €45
Casa Burmester Reserva Branco 2021
Um reserva DOC da casa duriense feito com as castas Gouveio, Rabigato e Viosinho provenientes das sub-regiões Cima Corgo e Douro Superior (Quinta do Arnozelo), com enologia de Ricardo Macedo. Parte da prensagem foi feita com os cachos inteiros e a restante com desengace total. Fermentou em barricas de carvalho francês, maioritariamente usadas seguida de estágio ao longo de seis meses, com o método de battonage. €14
Esporão Private Selection 2020
Tal como muitos dos vinhos da casa o rótulo é ilustrado por artistas, desta vez por Jorge Queiroz. Produzido desde 2001, o vinho é feito exclusivamente com a casta francesa Semillon plantada na Herdade dos Perdigões. O modo de produção é biológico, e a seleção dos cascos é cuidadosa. Estagiou em barricas usadas de carvalho francês de 500 litros durante seis meses e em garrafa o mesmo tempo. €35
Bons vinhos para atualizar a garrafeira em agosto
As vinícolas não podem parar e há quem lance novidades. Um branco e um rosé, ambos reservas, um do Douro e outro do Dão, um espumante de Vinhão dos verdes, um branco que já é quase um clássico e dois vinhos do Porto para fechar em beleza.
Dora Simões, a revelação no mundo dos vinhos verdes
O regresso de Dora Simões às raízes levou tempo. Estudou em Inglaterra, trabalhou na Alemanha, e mesmo quando voltou a Portugal, o percurso escreveu-se em Torres Vedras, Lisboa e Alentejo. Esteve na Viniportugal, na Comissão Vitivinícola Regional Alentejana, na empresa familiar e assumiu recentemente a estrutura que gere os vinhos verdes. Há três caraterísticas de uma casta que a definem: exuberante, elegante e versátil.
Guia enoturismo. Vindimas, provas, dormidas, enologia e muito mais
O enoturismo em Portugal cresce e recomenda-se, com e sem dormidas, numa cave ou num restaurante, num lagar ou numa sala de provas, há de tudo e para todos os gostos.
Vinhos para fechar agosto em beleza
A fechar o mês, mas ainda não o Verão, uma seleção de algumas novidades e vinhos a ter em conta como a nova aposta na casta Avesso pela Quinta da Lixa. Um licoroso dos Açores, dois brancos, um deles do Douro, um rosé para iniciados e dois tintos do Dão e Alentejo.
Os únicos 5 rosés que precisa de levar para a mesa este verão
Rosés há muitos, como diria o ator, mas estes cinco magníficos trazem tradição, inovação e muito prazer aos dias quentes da estação.
Vinhos que cheiram a outono
Num mês em que se inicia o outono no Hemisfério Norte e a primavera no Hemisfério Sul, vinhos que começam a antecipar a nova estação.
Vinhos para levar na mala de férias
Num mês tradicionalmente de descanso impõem-se propostas para os tempos mais livres. Em busca da diversidade, um clarete do Bruno Aleixo, uvas tintas que se transformaram num branco e num rosé, no Douro, um branco com mar, um verdadeiro tinto quase esquecido do Dão e dois moscatéis velhos para aficionados do futebol.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.