Vinhos para dar as boas-vindas à primavera
A três dias do início de uma nova estação, um tempo em que os dias se alongam cada vez mais, dois Portos, um clássico e um fora da caixa, um champanhe, um branco e dois tintos que atravessam fronteiras.
Paulo Laureano Nosso Terroir DOC Alentejo Tinto 2021
Feito a partir das castas Trincadeira, Aragonez e Alicante Bouschet e com enologia de Paulo Laureano, este vinho é resultado de uvas com uma maceração a baixa temperatura que fermentam em depósitos de inox troncocónicos. Depois da fermentação malolática, o estágio decorre em barricas novas e usadas de carvalho francês por um período de 12 meses, até ao engarrafamento. €10,25
Van Zellers & Co. Porto Vintage 2020
Um vinho de Cristiano van Zeller e da enóloga Joana Pinhão com mais de 25 castas numa edição que assinala os 400 anos de história da família. Uvas selecionadas na mesa de triagem e pisa a pé em velhos lagares de granito. Fermentam nos mesmos lagares entre dois e cinco dias com o engaço e com 15% do total da aguardente. Envelheceu 24 meses em barricas de carvalho antigas com uma capacidade entre 600 e 10.000 litros. €115
Adega Ponte da Barca Reserva de Sócios Loureiro 2018
Com enologia de José Antas Oliveira e Patrícia Pereira, este DOC branco monocasta da região dos vinhos verdes foi criado para celebrar os 50 anos de atividade da cooperativa. Uvas colhidas manualmente em parcelas com cerca de 15 anos. Termina a fermentação em cascos de carvalho francês usados durante seis a oito meses em bâtonnage. Um ano depois, o vinho passa para cuba de inox até ao momento do engarrafamento. €18.95
Croft Pink
Comemoração do lançamento há 15 anos do primeiro porto rosé que surpreendeu o tradicional sector do Vinho do Porto. Os responsáveis da casa citam a crítica que dava conta já ser tempo de acabar com a associação a imagens como a dos três velhotes sisudos e há quem respire de alívio por ter surgido uma inovação no sector, quase meio século depois do nascimento do Late Bottled Vintage. €11
Numanthia 2017
Da espanhola Bodega Numanthia localizada na província de Zamora, na zona de Castilla e León, este tinto provém de vinhas de 50 a mais de 120 anos com a variedade de uvas Tintas de Toro. A colheita foi feita exclusivamente à mão e o método de produção utilizado é a viticultura orgânica com agricultura a seco, um método com base no respeito pela natureza com medidas de cuidado do solo, fertilização e proteção das plantas, tendo em conta os resultados da ecologia e da proteção ambiental. €52,50
Veuve Clicqot La Grande Dame 2015
Um tributo à madame Clicquot que costumava dizer: "As nossas uvas pretas dão os melhores vinhos brancos". Uma rara safra com 90% de Pinot Noir e 10% Chardonnay. Esta edição de 2015 é a 24ª colheita desde 1972, quando Veuve Clicquot lançou o seu primeiro prestígio cuvée para celebrar o bicentenário da casa. A designer italiana Paola Paronetto criou uma coleção de seis caixas com cores diferentes onde nos chega a garrafa. €259,39
Vinhos escolhidos a dedo para provar já
Num mês em que tradicionalmente se fazem pequenas reparações na vinha e ainda se iniciam novos enxertos em locais abrigados, eis seis vinhos ainda para provar conforme o gosto de cada um. Três tintos que vão do Douro ao Dão e Alentejo, dois brancos durienses e um açoriano que esteve “em parte incerta”.
Provas comentadas e harmonizações com estrelas Michelin. Essência do Vinho regressa ao Porto
A iniciativa regressa ao Palácio da Bolsa de 23 a 26 de fevereiro e conta com mais de quatro mil referências vínicas a descobrir.
Espumante dos Açores: um vinho com muito Pico
Com o primeiro espumante certificado dos Açores e a redescoberta de um vinho extraordinário, a cooperativa Pico Wines começa 2023 em grande.
Vinhos para degustar em grandes companhias
Em muitas adegas, esta é a altura de mudar os vinhos para garrafas, cubas ou barricas. Há quem corrija os defeitos e quem ateste os recipientes para não deixar entrar oxigénio. Dois tintos a Norte a Sul, um Madeira especial, dois alvarinhos distintos, um branco colhido tardiamente e um rosado com muita lata.
Vinhos para antecipar a primavera
Chegámos ao mês da fase “pintor”, em que se inicia a maturação das uvas e estas começam a ganhar cor. Para assinalar o momento, elegemos quatro tintos dos Açores, Tejo, Douro e Alentejo e dois brancos com madeira.
Vinhos que aproximam familiares e amigos
Num mês em que se iniciam os preparativos para as festas que se aproximam, um brinde à fraternidade e solidariedade. Um branco a Oeste e dois tintos: um alentejano sem preconceitos e um clássico do Douro. Ainda dois brancos do Alentejo que utilizam uma casta do Norte e, a fechar, uma celebração com 50 anos de história.
Taboadella. A quinta, a casa, a adega e o vinho
O Dão foi o primeiro amor de Américo Amorim no mundo dos vinhos. Agora, a sua filha Luísa está a transformar a Taboadella num ex-líbris da região, que a MUST foi visitar.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.