Vinhos para começar 2023 em grande
Algumas propostas para um começo de ano mais reconfortante: dois tintos do Alto Alentejo e dois monocasta ainda alentejanos, um tinto biológico do Douro e, a fechar, um branco do Tejo.
Julian Reynolds Grande Reserva 2014
Um tinto do Alto Alentejo proveniente da Herdade da Figueira de Cima, a uma altitude de 400 metros e influência climática da Serra de São Mamede. O enólogo Nelson Martins selecionou 80% de Alicante Bouschet, 10% de Syrah e 10% de Cabernet Sauvignon. Cada variedade é recolhida em separado e a fermentação ocorre por castas. Estágio em tonéis de carvalho francês Séguin Moreau durante 18 meses. €32
Mainova Tinto 2020
Um tinto feito a partir das castas Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Baga da Herdade da Fonte Santa na zona do Alto Alentejo. A vindima foi manual, noturna, para caixas de 20 quilos. Na adega, as uvas passaram pela mesa de escolha antes de fermentar espontaneamente em cubas. Estagiou oito meses em barricas de carvalho francês usadas. Houve pouca intervenção em todo o processo e baixo sulfuroso. €12,50
São Luiz Biológico Colheita Tinto 2021
O primeiro vinho biológico da Sogevinus Fine Wines. Com 35% de Touriga Nacional, 35% de Touriga Franca e 30% da casta Tinta Roriz, este tinto com enologia de Ricardo Macedo provém de uvas de produção biológica certificada no Douro. Houve desengace total e esmagamento das uvas e a fermentação alcoólica decorreu em cubas de inox durante 12 dias. Maceração pelicular por mais cinco dias. Parte do envelhecimento decorreu em barricas de carvalho francês de 300 litros. €9,99
Marquesa de Alorna Grande Reserva Branco 2019
Com enologia de Martta Reis Simões, este DOC Tejo resulta da seleção das melhores castas em cada ano. Seis castas divididas entre a Charneca (sob regime de produção integrada) e a zona de transição entre a Lezíria e a Charneca (parcelas mais jovens). As uvas foram colhidas manualmente e a fermentação em barricas novas de carvalho francês de 225 e 300 litros, permanecendo sobre as borras finas durante 10 meses com batonnage. Após o engarrafamento, o vinho estagia em garrafa por um período mínimo de um ano. €29,99
Casa Relvas Vinha da Mina Touriga Franca 2021
Um tinto monovarietal produzido a partir de uvas da Vinha da Mina, tal como o Aragonez da casa, com uma produção de 13 mil garrafas. Os responsáveis referem que, em 2002, a Casa Relvas foi pioneira na plantação da casta Touriga Franca no Alentejo. A vindima ocorreu mecanicamente durante a noite e as uvas foram totalmente desengaçadas. Maceração pré-fermentativa a frio e pós-fermentativa durante 5 a 10 dias em cuba de inox. Este tinto estagiou 12 meses em tonel. €14
Herdade da Lisboa Cabernet Sauvignon 2020
Um tinto que faz parte da coleção de três monocasta lançada pela Família Cardoso com o Alvarinho, Baga e este tinto da variedade Cabernet Sauvignon, todos criados nos últimos dois anos pela equipa de enologia e viticultura. A fermentação alcoólica é feita nos lagares de inox, com pisa mecânica e, após a prensagem, o vinho é trasfegado para estagiar por mais 12 meses em barricas novas de carvalho francês de 300 e 500 litros. Caixa com duas garrafas: €65
Receita. Henrique Sá Pessoa ensina a fazer Lángos
No mais recente episódio de 'Comtradição Pelo Mundo', o chef ensina a preparar um snack muito popular na Hungria, à base de pão frito.
Do mar para a cidade. Restaurante Gigi no JNcQUOI Avenida
Carabineiro com morrones ou cherne com molho siciliano: o dilema estará em escolher um destes - e mais - pratos que o JNcQUOI Avenida recebe diretamente do Algarve.
6 vinhos para brindar a 2023
Espera-se que o novo ano traga boas notícias para as vinhas de Norte a Sul de Portugal. Dois tintos blend a Norte e a Sul, um branco com madeira, um blanc de noir alentejano e um monocasta da mesma região. O brinde ao novo ano pode ser com um moscatel com 70 anos de vida.
6 vinhos para aquecer a alma
Num mês que se prevê rigoroso, os trabalhos no campo nunca param. É a altura da poda, uma das operações mais delicadas e importantes para o crescimento das uvas. Só para quem sabe. Quatro tintos do Alentejo, Lisboa e Douro, um branco alentejano da Madeira e um duriense feito de tradição e terroir.
Um chá no Ritz (como dita a tradição)
Este Natal, o Ritz Four Seasons, em Lisboa, oferece a experiência de chá mais deliciosa, exuberante e bonita da Europa. Se calhar, até de Portugal…
Entrevista Julián Reynolds. Do cinema à geologia, até aos vinhos no Alentejo
O produtor da casa Reynolds, existente há mais de 200 anos, tem histórias para contar desde que o seu tetravô chegou ao Porto no início do século XIX. Uma narrativa que passa por Inglaterra, Espanha, Nova Zelândia e Portugal. Mas a palavra certa para Julian Cuellar Reynolds é: raiano.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.