O produtor, enólogo e professor João Afonso publicou recentemente o livro “As castas do vinho”. Uma narrativa que desvenda os segredos das centenas de variedades que fazem parte do património vinícola português.
O produtor, enólogo e professor João Afonso publicou recentemente o livro “As castas do vinho”. Uma narrativa que desvenda os segredos das centenas de variedades que fazem parte do património vinícola português.
Um mês com pouco trabalho na vinha, mas já com os olhos postos na poda que se aproxima. Para conferir, dois tintos de zonas nobres, um, branco de uma casta mal-amada e um novo fortificado, mas com tradição.
Da Herdade da Malhadinha Nova, bem lá no sul do Alentejo, a família Soares foi explorar uma velha quinta no topo da Serra de São Mamede, em Portalegre, e o resultado caminha para o soberbo.
O produtor da casa Reynolds, existente há mais de 200 anos, tem histórias para contar desde que o seu tetravô chegou ao Porto no início do século XIX. Uma narrativa que passa por Inglaterra, Espanha, Nova Zelândia e Portugal. Mas a palavra certa para Julian Cuellar Reynolds é: raiano.
Algumas propostas para um começo de ano mais reconfortante: dois tintos do Alto Alentejo e dois monocasta ainda alentejanos, um tinto biológico do Douro e, a fechar, um branco do Tejo.
Aproxima-se o tempo mais frio e as chuvas, que nesta altura são tudo menos “mau tempo”. Dois espumantes a Norte e a Sul, dois tintos com as mesmas latitudes, um Moscatel premiado e um branco com assinatura Reynolds.
Em todos os vinhos se comemora a natureza e as suas transformações. Um importante equilíbrio ambiental que importa preservar e fomentar. Uma seleção que promove a paridade: dois rosés do Alentejo, dois brancos dos Açores e da Bairrada e dois tintos do Douro.
As marcas do Pico, nos Açores, têm vindo a distinguir-se no panorama dos vinhos portugueses, mas agora também se juntam as uvas do Faial. Frescos e gastronómicos, um verde tinto, um tinto de Trás-os-Montes, dois brancos e um rosé alentejanos. Para acolher a primavera.