Uma visita à emblemática e centenária propriedade do Baixo Alentejo permitiu descobrir algumas novidades que resultam do seu constante rejuvenescimento.
Uma visita à emblemática e centenária propriedade do Baixo Alentejo permitiu descobrir algumas novidades que resultam do seu constante rejuvenescimento.
Setembro ainda é o mês das vindimas. Por exemplo, na região dos vinhos verdes, a colheita estende-se até ao final do mês e, por vezes, até outubro. Em destaque, um verde, um duriense tradicional, um tinto de altitude e um branco de vinhas velhas.
O São Martinho já lá vai, mas neste mês ainda se fazem aguardentes e, no vinho, escoam-se os excessos da chuva para não prejudicar as cepas. Dois tintos alentejanos da mesma casta para comparar e um outro clássico da região. A norte, uma produção exclusiva, um branco de excelência e um conhaque com nome e história.
Nesta altura a tradição manda acompanhar o vinho com castanhas. Seria a altura onde se provariam os vinhos novos feitos na última vindima, mas a enologia não se compadece com os costumes. Um champanhe ou um Porto para brindar e dois tintos do Douro e dois do Alentejo para equilibrar.
Os brancos e rosés continuam a liderar as preferências, sobretudo quando o calor aperta nos meses de Verão. Um verde rosé com castas da região, um alentejano com assinatura artística e outro vegan, e ainda três brancos do Douro para descobrir novos desafios.
No mês de férias por excelência as opções passam a ser numerosas e variadas. Um branco do Alentejo e dois do Norte, um deles feito a duas mãos. Um tradicional duriense que mistura sub-regiões e um rosé bio. A terminar um alentejano feito com cuidado.
O tempo mais quente não implica necessariamente vinhos brancos ou rosés, mas quando se trata de bebida a solo, a tendência não recai sobre os tintos. Ainda assim, dois brancos alentejanos acompanhados um tinto clássico da região. A Norte, mais dois brancos e uma aguardente.
Não é qualquer um que bebe um verde tinto facilmente. Habitualmente ficam reservados para pratos como a lampreia ou cabidela. Agora já se fazem de outra forma, mais gastronómicos e agradáveis. Dois tintos do Dão, um branco e um tinto da Vidigueira e, a terminar, um colheitas tardias de quem o sabe fazer.