13 grandes vinhos para brindar ao verão
Brancos ou tintos, espumantes e rosés, com uma acidez refrescante para dar outra alegria aos dias quentes de verão. Para todas as carteiras e (quase) todos os gostos.
Abanico Reserva Branco, Casa da Passarella 2022
De perfil fresco e elegante, é a proposta da Casa da Passarella para expulsar o calor nestes dias. Trata-se de um blend de Bical, Cerceal, Barcelo e Terrantez, castas autóctones da região do Dão, e apresenta bons aromas cítricos e um perfil quase encorpado, ideal para acompanhar peixes mais gordos e carnes brancas.
Adega de Favaios, Casa Velha, Samarinho e Moscatel Galego Branco, 2023
Dois monovarietais, um de Samarrinho e outro de Moscatel Galego, são editados sob a chancela Casa Velha, reservada para os melhores vinhos da adega de Favaios. Aqui trazemos dose dupla, mas merecida, porque tem sido a principal compradora de uvas da região, e aquela que paga o preço mais elevado. De louvar especialmente num ano tão complicado para os pequenos produtores. Tem vindo igualmente a apostar em castas autóctones, com diferentes ciclos vegetativos, para ter uma oferta mais adaptada às alterações climatéricas e mais diversificada, mostrando as potencialidades do clima mais fresco do planalto de Favaios. São ambos vinhos de 2023 e com enologia de mínima intervenção, o que justifica parcialmente o aspeto algo turvo do Samarinho (apenas ligeiramente filtrado após a maceração com borras). As uvas provêm de uma única parcela, plantada a 650 metros de altitude, conferindo uma acidez vincada e muita estrutura na boca. Já o Moscatel Galego, a casta rainha do planalto, apresenta esse lado mais tropical, que tem tantos admiradores, mas este ano também com uma acidez mais pronunciada que equilibra bem o conjunto.
Quinta da Giesta, Rosé 2023
Este rosé da Quinta da Giesta (e o mesmo poderia ser dito do branco) é um típico vinho de verão: leve, fresco e muito equilibrado. Tudo o que realmente importa, porque ninguém quer sobreanalisar o que está no copo. Para servir bem fresco e desfrutar (com pastas, pratos asiáticos, mediterrâneos ou saladas…) sem pensar mais nisso.
São Luiz Tinto Cão Reserva Rosé 2023
O São Luiz Winemaker’s Collection da Sogevinus é já um dos clássicos rosés do Douro, feito a partir de uma casta pouco habitual, mas que oferece excelentes características para rosés, nomeadamente ao nível da acidez e dos taninos suaves. Tem um tom salmão elegante, com aromas de groselha e romã. Na boca, destaca-se a mineralidade e o final prolongado. Não deve ser servido muito frio, mas a 12 graus, que é como acompanha melhor mariscos, peixes, carnes brancas e queijos não muito intensos.
Lagoalva Espumante Pet Nat branco 2023 da Quinta da Lagoalva
É uma estreia notável da Lagoalva neste tipo de espumantes Pet Nat (de Pétillant Naturel), onde o vinho é engarrafado antes de completar a fermentação, resultando em bolhas naturais na garrafa. Um espumante leve, de acidez viva, devido aos 80% de Arinto (mais 20% de Fernão Pires). De aspeto turvo, como é normal nos pet nat, mas com aromas muito "limpos", cítricos e frutados. Fresco, é ideal como aperitivo e para acompanhar pratos leves, especialmente saladas, mas também petiscos como queijos e enchidos.
CH by Chocapalha
CH By Chocapalha é um vinho sofisticado, com notas cítricas e minerais. Um 100% Arinto, da melhor parcela da quinta, com cor cristalina e que revela uma acidez vibrante e um final marcante. Acabou de ser eleito o melhor Arinto de Lisboa, e a verdade é que poucas casas gostam e tratam tão bem esta casta como a Chocapalha.
Quinta da Atela Castelão Vinhas Velhas 2021
Um tinto de Vinhas Velhas – 100% Castelão, com mais de 75 anos, plantadas em solos arenosos – e que estagiou 12 meses em madeira (50-50 de barricas usadas e novas), não parece um típico vinho de verão. Tem taninos sedosos, volume de boca, e aromas balsâmicos e a frutos vermelhos, mas não tem um alto teor alcoólico, e tem excelentes níveis de acidez, que levam a um final muito fresco e elegante. Servir a 14 graus e acompanha muito bem polvos, carne grelhada e massas.
Palhete do Tareco, Vinho de Talha, 2023
O projeto XXVI Talhas é muito interessante, reunindo um grupo de jovens amigos de Vila Alva, unidos para reavivar as tradições. Não se deixem enganar pela cor, pois não se trata de um rosé mais carregado, mas de um vinho palhete mesmo. Ou seja, uma mistura de castas brancas e tintas, neste caso um field blend de uma velha parcela com Aragonês, Trincadeira, Tinta Grossa, Antão Vaz, Roupeiro e Diagalves misturadas. As primeiras tintas, as segundas brancas. Vinificado na talha sem controlo de temperatura, com leveduras indígenas e sem qualquer processo de filtração nem estabilização. O resultado é um vinho terroso, levemente floral e cítrico, com boa acidez e corpo médio, para beber fresco a acompanhar petiscos.
Quinta do Casal Branco Fernão Pires 2022
De vinhas já com bastante idade – mais de 50 anos – chega-nos este Fernão Pires do Tejo, com notas aromáticas muito vibrantes – sobretudo tropicais, como alperce e maracujá ou lima – mas também muito bem envolvidas por uma excelente frescura.
Rosé Pom-Pom, Casa Relvas 2023
Acabou de ser escolhido como um dos 50 Great Rosé Wines of the World, o que não é um mau cartão de visita. De Aragonês, Touriga Nacional e Syrah, é acima de tudo um rosé muito delicado, com um bouquet de flores e frutos vermelhos. Destaque ainda para a bonita garrafa.
Quinta Da Vacaria Ah Galego 2023
O nome dá-lhe um ar mais irreverente, e o rótulo colorido e divertido como que secunda a coisa. Mas nada é mais disruptivo do que ser um vinho (português) de 17,5 euros com tampa de rosca. Tudo para ser mais fácil de beber. O vinho propriamente dito perde um pouco esse lado fora da caixa e é mais consensual – muito perfumado, como é próprio da casta, e de acidez vincada, graças às plantações a 600 metros de altitude numa das grandes quintas do Douro.
Guitarrista Moscatel Galego Roxo 2022
Não conseguimos resistir, por isso cá vai: o Guitarrista, Rosé da Quinta do Monte Alegre, dá-nos música este verão, com notas de frutos tropicais e um corpo muito leve e ágil. O tom rosa suave combina bem com o perfil do vinho, que nasce embalado pela península de Setúbal e pela proximidade ao mar. Para servir bem fresco a acompanhar peixe, marisco ou sushi.
Petiscos à janela no Príncipe Real
O restaurante Pica-Pau é paragem obrigatória para os amantes da cozinha tradicional portuguesa. E agora, com a chegada do verão, inaugurou um novo conceito: petiscos à janela.
Cavalariça Évora. Espírito andaluz com gastronomia local
Junto ao Templo de Diana, em Évora, está o Palácio dos Duques de Cadaval. Lá dentro, vale a pena descobrir a cozinha do duo Bruno Caseiro e Catalina Viveros.
Six Senses Douro Valley organiza festa de verão com produtores locais
O hotel volta a abrir os seus jardins a hóspedes e convidados para dar a provar o melhor da gastronomia e dos vinhos da região. Mas não só.
Ljubomir analisa os seus 10 vinhos de edição limitada, um a um
Da cozinha, para a televisão, para a adega. Eis o percurso do mediático Ljubomir Stanisic, que virou “cheirista” e criou dez vinhos em parceria com produtores e amigos. Reuniu-os na marca Mestiço, “que tanto pode ser branco ou tinto, mas sempre sem preconceitos”.
Uma cerveja abençoada (ou como um padre se tornou mestre cervejeiro)
Chama-se Santa Cruz, existe nas versões IPA e imperial season, e é a mais recente ideia do padre Edgar Clara, pároco da Igreja do Castelo, que depois de ter aberto a torre sineira aos turistas, como miradouro, começou agora a produzir cerveja para financiar as obras de restauro de um dos mais antigos templos de Lisboa.
O emblemático guia gastronómico volta a Portugal, agora em versão digital, menos elitista e mais próximo de todos. Vai distribuir “Soís” (um, dois ou três) aos restaurantes e prestigiar o melhor da cozinha portuguesa.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
O restaurante italiano é já uma bem conhecida e obrigatória paragem no roteiro desta trufa. Uma vez mais, o chef Tanka Sapkota não desiludiu e conseguiu uma trufa branca com quase 700 gramas para arrancar a época. O espécime teve de vir de avião, no colo da fornecedora, ou não chegava a tempo.
A história do “prego” parece vir da Praia das Maças e de uma tasca gerida por Manuel Dias Prego que começou a servir carne dentro do pão. O petisco rapidamente se generalizou pelo país.