Onde lanchar, jantar e beber um copo em Lisboa, sem ter de pensar muito?
A capital preenche-se de novos ou reinventados lugares em 2024. Uma sedutora pâtisserie francesa familiar; um preferido turístico com as melhores raças autóctones DOP na grelha e um bar monárquico com a promessa de mais craft e menos acrobacia.
Maison Luce
No centro comercial Amoreiras Plaza, em plena Lisboa frenética, surge um lugar que convida à calmaria e ao deleite, seja para um café da manhã, uma pausa a meio do dia ou um lanche maior. A Maison Luce inaugurou há dois meses e é a nova boulangerie e pâtisserie de que se fala. No antigo espaço Éric Kayser, Julien Letarte, responsável pelo franchising francês em Portugal, junta uma equipa de dez anos e estreia-se em nome próprio, neste caso em honra à matriarca da sua família, a avó Luce. "Uma mulher dinâmica, pragmática e com um belo percurso profissional", como revela o empresário que pretende rebuscar a padaria de levedação lenta de tradição francesa sob o lema l'esprit du pain (o espírito do pão).
A área é ampla, com recantos simpáticos para conversas privadas e esplanada. No balcão de mármore, surgem várias propostas de padaria e pastelaria fina, bem como opções de refeição principal ligeira e prato quente do dia (€7,75 ou €9,25 em menu). Dos preferidos, sugerimos o Pão Luce (€5,90) de massa mãe com sementes de abóbora torradas e o especial Cramique (€5,90), um pão de brioche doce e fofo com passas que Julien aconselha a fatiar finamente e degustar torrado com um véu de manteiga. Os famosos Mon P’tit Chou (€1,40) seja com crème legère tradicional ou praliné (na dúvida, tente os dois) competem com os croissants cúbicos (€5,90) altos e crocantes, com interior de framboesa, chocolate ou pistáchio. O Merveilleux (€20), típico bolo do norte de França com merengue também existe. Já o Gallete de Rois (€21) é um exclusivo até ao fim de janeiro, aquando da entrada da última novidade, o brunch.
Onde? Rua Carlos Alberto da Mota Pinto 9, Lisboa. Quando? Aberto das 7h30 às 20h de segunda-feira a sexta-feira e das 8h00 às 19h00 ao fim de semana. Reservas? 211 927 894.
Emblemático Steak & Wine
Noutra zona da cidade, na azáfama inerente ao icónico elevador da Bica encontra-se uma casa portuguesa de carnes que se propõe a um desafio peculiar. Neste restaurante, com alta pontuação nos ratings que o avaliam, apenas têm lugar peças de origem 100% portuguesa e DOP (denominação de origem protegida), sobretudo raças nortenhas, de montanha. Um grupo de quatro sócios juntou-se, verificou um gap na área (pautada por ofertas gastronómicas étnicas várias) e empenhou-se na construção de uma ementa virtuosa, em origem e qualidade.
Acém, Lombo, Vazia Alta, Secretos de Porco Preto estão presentes sendo a Costela Mendinha, tesouro culinário nacional, a coqueluche para a qual se viram as atenções. E se o produto estrela é a carne, os acompanhamentos também brilham. O despretensioso puré de batata-doce trufado é um conforto predileto para os comensais, já o alho francês agridoce com requeijão de Seia (€5) e as cenouras tricolor com mel da Serra da Estrela e amendoim torrado (€6,5), honram não só em portugalidade como ousadia. No final, continuamos muito por cá, terminando com uma leve tarte de maça com crumble e gelado de baunilha (€6), quenta, macia e crocante e por fim um clássico muito desejado, a mousse de chocolate (€5), no caso à Emblemático.
Onde? Rua de São Paulo 222, Lisboa. Quando? Aberto das 16h à 00h00 terça-feira e quarta-feira e das 16h às 2h de quinta-feira a sábado e ao domingo das 12h à 00h00. Reservas? 218 045 406.
The Monarch
Depois de jantar, e sem pegar no carro, sugerimos que se desloque alguns metros até ao The Monarch. Em soft opening em 2023, o bar promete ser um novo lugar de culto da mixologia no estimulante Cais do Sodré. A atmosfera é singular e presta-se ao detalhe: chão em xadrez, bancos corridos a veludo profundo, mesas em mármore. D. Carlos I, o Diplomata, observa toda a sala em moldura dourada, já D. João II impera atrás do balcão. Celebra naturalmente o período monárquico, mas sobretudo a história dos cocktails – ainda mais antiga.
Welcome to our royal nonsense (bem-vindos ao nosso absurdo real), apresentam-se em provocação e na carta de autor surgem opções curiosas como o Full Vardier (€14), o Holly Wood (€12) ou o Peaches On The Moon (€13). Sobre o processo criativo, revelam: "o nome [do cocktail] é na verdade a última coisa. Começamos pelos ingredientes e deixamo-nos levar pelas situações. Quando desenhamos uma bebida, não o fazemos sozinhos". Para isso contam com a ajuda de amigos e clientes para a adaptação às massas. "A nossa filosofia é ter um negócio de pessoas para pessoas", desvenda o experiente bartender Zé Robertson. Decidimo-nos por um Romeo and Juliet (€13), onde o doce aroma da goiaba lucra com a cobertura salgada de uma espuma de queijo mascarpone com crème fraîche e notas de pimenta verde infundida em Gin Sharish. Na mesa ao lado, partilha-se um Rising Sun (13€) em semelhança a um romântico pôr do sol, com tequila D. Julio Branco infundido com citronela e Cordial de togarashi, alongados com Scweppes Toranja e Baga do Nepal – todos parecem satisfeitos. Técnicas modernas e processos artesanais, menos acrobacias e mais craft asseguram os sócios e equipa. Para já, um menu alargado a refeições ligeiras segue em negociação.
Onde? Rua da Boavista 10, Lisboa. Quando? Aberto das 19h30 à 1h30 de terça-feira a sábado e das 19h00 à 00h00 de domingo a segunda-feira. Reservas? 933 153 594.
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Criada por José Ferreira Pinto Basto em 1824, num mundo em tudo tão diverso do nosso, a Vista Alegre está viva e de boa saúde. As comemorações do bicentenário iniciaram-se com o lançamento do prato de calendário "Duck Time", assinado pela dupla italiana ALE+ALE.