Quais são os cinco melhores países para comprar casa em 2024?
Segundo a revista Forbes, há cinco países onde ainda vale a pena investir - e dois ficam bastante próximos de Portugal.
Quem precisa de comprar casa para viver só tem duas opções: enfrentar os preços altos e taxas de juro desfavoráveis ou esperar por melhores dias. Isto, claro, assumindo que a casa para viver faz falta (tanto quanto possível) perto do local de trabalho, da família, dos amigos ou da escola das crianças. Mas, para os outros, aqueles que procuram uma casa para férias ou como oportunidades de investimento, há outras possibilidades vantajosas. A revista Forbes fez uma lista dos cinco melhores países para comprar uma casa em 2024 e, embora o custo de vida destes locais seja analisado em comparação com o norte-americano, no que toca a casas, os preços são apetecíveis também do ponto de vista de um português. Esses países são Chipre, Brasil, Colômbia, Montenegro e Grécia.
A comparação de preços é feita tendo em conta uma casa ou apartamento com cerca de 93 metros quadrados, ou seja, um T2 com áreas generosas ou um T3 ou ainda um T2 duplex. Ora, no Chipre, uma casa deste tamanho custa cerca de 109 mil euros. Só há um pequeno problema: é que a zona que a Forbes recomenda como sendo a mais económica é a região Norte da ilha, que está sob ocupação turca desde 1974 – a República Turca de Chipre do Norte, um estado que só é reconhecido pela Turquia, e cuja ocupação foi considerada ilegal pelo Conselho de Segurança da ONU. Razão pela qual, de resto, o mercado imobiliário é mais acessível no norte do que no sul da ilha. Tirando isso, faz sol, come-se bem e as praias são paradisíacas.
No Brasil, a Forbes seleccionou o estado de Fortaleza, onde o preço das casas com 93 metros quadrados ronda a média dos 127.500 euros, como o melhor local para comprar uma casa. A escolha é justificada dizendo que, no Brasil, há casas com algumas das mais bonitas vistas de mar do mundo, sendo de evitar cidades superpovoadas como São Paulo e Rio de Janeiro, sublinhado que, em Fortaleza, é possível comprar uma casa junto à praia com preços a começar nos 65 mil euros. E embora a beleza do Brasil seja inegável e o custo de vida bastante aprazível, a verdade é que a distância torna a gestão de uma propriedade para investimento numa tarefa que pode ser pouco prática para um europeu.
O mesmo se poderá dizer da Colômbia que, apesar disso, está no número três deste top cinco, com uma casa com os tais 93 metros quadrados a custar, em média, 134 mil euros. Aqui, o melhor é evitar a capital, Bogotá, e saltar para a segunda maior cidade, Medellín, onde, de acordo com a Forbes, o estilo de vida é mais sofisticado e cosmopolita, com desenvolvimentos nas áreas da sustentabilidade e do design urbanístico. Se a preferência recair sobre uma propriedade costeira, o melhor é nem pensar na famosa Cartagena, com os seus preços inflacionados, e olhar para Santa Marta, na costa caribenha.
Chegamos agora aos dois países mais próximos de Portugal e que, por isso, poderão constituir oportunidades de investimento mais interessantes: Montenegro em quatro lugar, e Grécia em quinto. No Montenegro, uma casa com as características definidas pela Forbes custa, em média, 139.500 euros. Apesar de os preços das casas terem subido 9% em 2023, e de ser um local preferido pelos milionários, por poderem atracar os seus iates em marinas de luxo – embora, presumivelmente, não passem férias em casas com 93 metros quadrados –, continua a ser um excelente local para investir, não só pelas bonitas vistas do mar Adriático, mas também porque com a possibilidade de entrada na União Europeia, é mais que certo que o mercado imobiliário vai valorizar.
Por último temos a Grécia. Aqui, o apartamento-modelo custa 158 mil euros, um valor impossível de encontrar em Lisboa para 93 metros quadrados. Mas atenção que lá, tal como aqui, é preciso ir para as zonas rurais para conseguir os melhores preços. Até porque em 2023 o país teve o maior aumento nos preços das casas, quando comparado com o período homólogo, dos últimos 20 anos – fruto do crescimento económico e do interesse estrangeiro em investir no mercado imobiliário. Portanto, esqueça Atenas e todas as cidades mais próximas, que possam ser vistas como locais apetecíveis para casas de fim-de-semana para os atenienses. O que é que sobra? Corfu e Creta são duas das ilhas que mais atraem os investidores imobiliários.
Preço dos chalets de luxo continua a subir
A edição anual do Ski Property Report mostra que o preço dos chalets de luxo aumentou 4,4% nos últimos 12 meses até junho deste ano: a maior taxa de crescimento desde 2014.
O gadget que vai mudar a forma como bebe vinho
Chama-se QelviQ e é um refrigerador elétrico que redefine o ritual de beber vinho.
Os cinco países que podem ser fundamentais para a economia mundial
A Bloomberg fez um estudo e identificou o Vietname, a Polónia, o México, Marrocos e a Indonésia como sendo países conectores (ou desbloqueadores) para unir uma economia mundial fragmentada.
O segredo para conseguir um upgrade gratuito nos hotéis
Da astúcia nos programas de fidelidade à escolha estratégica de reservas, descubra as táticas para transformar uma estadia comum numa experiência de luxo.
Portugueses no top 3 dos povos mais aventureiros
Na hora de escolherem os seus destinos de férias, 73% dos portugueses preferem aventuras, desafios e fugir da sua zona de conforto. Mais aventureiros, só os americanos e os espanhóis. São algumas das conclusões dum estudo da eDreams.
O primeiro jantar às cegas Beyond Vision chega ao Blind, no Porto, já no dia 23 de novembro.
Com uma seleção cuidada de peças de renome, torna-se um ponto de referência na cidade de Lisboa para amantes de interiores, combinando estilo e funcionalidade com um toque de exclusividade.
O mercado do luxo é fascinante. Põe a maioria das pessoas a sonhar com algo que, na realidade, desconhece ou a que não pode aceder. Mas este setor está a aprender a conhecer-se. Depois de ter sido intocável durante tanto tempo, não ficou indiferente ao novo milénio e reinventa-se.
Aquela palavra de que ninguém gosta anda de novo nas bocas do mundo: crise. Nas bocas e nas barrigas, porque esta não é uma qualquer, é a crise da restauração. E o encerramento de dois eminentes restaurantes de Lisboa deu origem a um debate tão interessante quanto urgente. Conversa com Leopoldo Calhau, Vítor Adão e Hugo Brito.