Fã de Quentin Tarantino? 4 livros recomendados pelo cineasta
São vários os títulos literários que influenciaram diretamente as obras de Quentin Tarantino. Na sua coleção, encontramos ensaios biográficos, relatórios bélicos e westerns.
Quentin Tarantino é um nome que não passa despercebido no universo da sétima arte. O cineasta de 59 anos alcançou o estrelato com os filmes Pulp Fiction (1994) ou Kill Bil Vol. 1 e 2 (2003 e 2004) e venceu dois Óscar na categoria de Melhor Argumento Original, o primeiro com Pulp Fiction e o segundo com Django Libertado (2012).
Acontece que, para lá de realizador, ator, produtor e argumentista, Tarantino também é escritor, apaixonado por diversos géneros de literatura. Eis alguns dos seus livros essenciais.
Franny & Zooey, de J.D. Salinger
A obra de 1961 é composta por um conto e uma novela, publicados inicialmente na revista The New Yorker. Na história, Franny e Zooey são duas de sete irmãos hiper inteligentes que se perguntam frequentemente sobre questões existenciais. As narrativas curtas de J.D Salinger influenciaram o norte-americano na estrutura de filmes como Pulp Fiction e Kill Bill, afirmou a GQ espanhola.
Forty Lashes Less One, de Elmore Leonard
Tarantino adora o género western - também conhecido como "filmes de cowboys" - como comprovam as obras Django Libertado e Os Oito Odiados (2015). O produtor comentou certa vez que gostaria de transformar o romance de Elmore Leonard, cujas personagens principais são um soldado negro e um apache, numa minissérie, segundo a mesma publicação.
Employment of Negro Troops, de Ulysses Lee
"A coisa mais profunda que já li tanto sobre a guerra, sobre a América racista dos anos 40, comissionada pelo exército dos EUA para examinar a eficácia do seu emprego de soldados negros. Lee chegou a uma informação tão condenável sobre os militares que esteve afastada da vista do público até 1966. Poderoso", comentou o cineasta sobre o relatório, que serviu de pesquisa para o filme Sacanas Sem Lei (2009).
Dreamers of a Golden Dream, de Joan Didion
Uma antologia dos melhores artigos e ensaios de Joan Didion, composta por Creeping Towards Bethlehem (um clássico moderno sobre os Estados Unidos da década de 60), The White Album (que inclui episódios semi-biográficos dos anos 60 e 70), After Henry (que fala sobre os meios de comunicação e o seu papel junto às vítimas de crimes violentos), Salvador (um retrato do que acontece no país e a sua relação com a política externa dos Estados Unidos) e Miami (uma reflexão sobre imigração, política, violência e exílio).
Dreamers of a Golden Dream foi uma das grandes influências de Era Uma Vez…Em Hollywood, especialmente o ensaio The White Album.
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