Gin sem álcool e cocktails de alfazema: os mocktails são tão bons como a versão "regada"?
Quatro novos cocktails do bar do Crowne Plaza Porto provam-nos que vale a pena rendermo-nos às versões sem álcool daquela que é uma das bebidas preferidas do verão.
O desafio estava, literalmente, em cima da mesa. Entre risinhos nervosos, comentários algo jocosos e um certo ar de superioridade, perscrutámos o menu de mocktails do bar Crowne Plaza Porto. Quando Nuno, o bartender, nos explicou que estes são 40% dos pedidos da carta de bar, foi o fim – ou o início, depende da perspectiva. Maracujá fresquíssimo, alfazema da horta do hotel, morangos sumarentos – sim, tudo isto, mas sem álcool. Para beber com parcimónia nos meses mais quentes do ano, para um date na esplanada, para dias de inverno bem frios a pedir conforto, eles servem todas estas ocasiões e ainda não sabíamos.
Primeiro chega-nos à mesa o Morangin, uma combinação de gin sem álcool – diz-nos Nuno que o processo é o mesmo, mas retira-se todo o álcool numa fase final – morangos, àgua tónica de morango e uma rodela de lima. Não nos dissessem, acharíamos perfeitamente que esta versão teria, efetivamente, o dito combustível extra. Seguiu-se uma versão altamente instagramável do Passiontini, com xarope de baunilha, sumo de lima, sumo e espuma de maracujá, o vencedor dos quatro (para nós e, aparentemente, para o cliente), em copo alto de Martini. Delicioso e intenso – por esta altura já sentimos efeito placebo…
Junta-se à lista outra versão sem gin que também é um dos preferidos, diríamos o mais cítrico, com xarope de tomilho, sumo de lima ginger beer e gin sem álcool: o Gin Thyme. Mais uma vez, Nuno lembra-nos que o tomilho vem da horta no topo deste hotel, uma inovadora solução para adotar políticas mais sustentáveis.
Este mocktail abriu caminho para aquele que foi de todos, e para nós, o mais improvável, o Chill In, com xarope de lavanda, sumo de limão, clara de ovo e soda. "O cocktail é centrado na alfazema, que existe em abundância nos jardins em torno do hotel."
O Crowne Plaza Porto é um business hotel de charme na Boavista, com quartos de decoração clássica vindos dos anos 80 mas com sofisticação. Ao todo, o hotel disponibiliza 232 quartos e 42 suítes. Tem ainda um ginásio e um Wellness Lounge, além do Club Lounge, que tem uma oferta personalizada.
Onde? Av. da Boavista 1466, Porto Reservas 22 607 2500
Do Bolhão ao Extremo-Oriente: uma escapadela pelo centro do Porto
A aventura começa numa antiga Saboaria, onde descansamos o corpo e a mente num ambiente de sofisticação. O palato, esse, é tratado mais tarde e ao longo do dia. Sempre sem esquecer a forma física: andar a pé é essencial.
Receita. Tagliatelle de lulas do chef Cyril Devilliers
O molusco come-se sobretudo no litoral, nos pratos mais diversos. Esta versão italiana faz sentido nas cartas portuguesas.
4 vinhos e as suas histórias: Dois tintos do Douro, um branco velho alentejano e um verde que aposta no terroir
Setembro ainda é o mês das vindimas. Por exemplo, na região dos vinhos verdes, a colheita estende-se até ao final do mês e, por vezes, até outubro. Em destaque, um verde, um duriense tradicional, um tinto de altitude e um branco de vinhas velhas.
Uma experiência gastronómica entre o tradicional e o moderno
Como forma de trazer os sabores locais aos seus hospedes, os Octant Hotels pretendem proporcionar uma viagem pelos saberes e sabores locais, num ambiente familiar e acolhedor em que as refeições serão confecionadas por cozinheiras locais.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.