Livro. Os anos 80 pela objetiva de David Bailey
Nesta edição da Taschen, este famoso fotógrafo londrino é transformado em guia e intérprete dessa icónica, multicolorida e destrambelhada década que atrai tanto quanto confunde.
Um dos mais aclamados fotógrafos de moda e retratistas do Reino Unido tem agora uma merecida homenagem nesta edição da Taschen, que se chama, muito simplesmente, Eighties, e que, como é óbvio, reune as suas melhores fotografias dos anos 80. Durante essa memorável década, posaram para David Bailey gente tão famosa Tina Turner, Yves Saint Laurent, Anna Wintour ou a princesa Diana. As suas fotografias tinham lugar cativo nas grandes revistas de moda, como a Tatler e as diversas Vogue. Com a sua objetiva, Bailey ajudou a moldar o mundo da moda dos anos 60 e é particularmente interessante ver o que ele conseguiu fazer, anos depois, quando o que lhe apresentado era uma profusão de cabelos cheios de laca, chumaços nos ombros, mini-saias e maquilhagens de cores garridas.
Bailey nasceu em 1938, em Londres, e é conhecido como um dos pais da fotografia contemporânea. Os primeiros trabalhos da sua juventude, durante a década de 60, ajudaram não só a definir a moda daqueles anos, como contribuiram para transformar em estrelas algumas modelos desse tempo, como Jean Shrimpton e Penelope Tree. As fotografias de Bailey faziam uso da informalidade da cultura de rua londrina para criar um estilo de casual coolness – muito mais interessante e original do que o casual chic de que hoje tanto se fala (sim, estamos a pensar nos 500 convites para eventos de Natal que recebemos nas últimas semanas).
O Modernismo foi a grande inspiração de Bailey. Foi daqui que retirou o movimento e imediatismo que injetou nas suas criações, recorrendo, ao mesmo tempo, a perspetivas muito diretas e recortadas, tanto nas produções de moda, quanto nos retratos. De resto, Bailey fotografou as coleções de alta-costura, passerelle e pronto-a-vestir de designers mais famosos dos anos 80, incluindo Azzedine Alaïa, Comme des Garçons, Guy Laroche, Missoni, Stephen Jones, Valentino e Yves Saint Laurent, ao mesmo tempo que imortalizava as beldades da época: Catherine Bailey, Naomi Campbell, Cindy Crawford, Catherine Deneuve, Princesa Diana, Jerry Hall, Marie Helvin, Grace Jones, Kelly LeBrock, Christy Turlington, Tina Turner, entre outras.
Eighties oferece uma oportunidade única de transformar David Bailey em guia e intérprete, desses anos que, como diz próprio no prefácio, "acabaram por ser mágicos." Nestas (296) páginas, essa magia ganha vida.
Este livro está disponível no site da taschen e custa 100 euros.
Artista português entre os vencedores do concurso Huawei XMAGE Awards
Rui Piçarra venceu na categoria ‘Style’ com uma fotografia do pôr do sol.
Livro. Nova Iorque com uma objetiva diferente
Para os apaixonados pela "Big Apple", acaba de ser publicada uma retrospetiva inédita com mais se 170 fotografias tiradas por um fotógrafo quase esquecido: Marvin E. Newman. Um nova iorquino com uma sensibilidade especial para captar uma das cidades mais incríveis do mundo.
Retratos de Helmut Newton e Alice Springs em retrospetiva
"Us and Them" é o título que assimila uma série de obras de arte ddos dois fotógrafos. Entre autorretratos e retratos de amigos e celebridades, captados através de ambas as lentes.
Fotografias mais icónicas de Annie Leibovitz celebradas num livro XXL de edição limitada
Editada pela alemã Taschen, esta obra traz um olhar abrangente sobre a carreira da fotógrafa, numa versão perfeita para decorar a mesa de centro da sala.
Nesta edição da Taschen, este famoso fotógrafo londrino é transformado em guia e intérprete dessa icónica, multicolorida e destrambelhada década que atrai tanto quanto confunde.
Há uma casa no Alentejo construída com mais de 300 mil tijolos feitos à mãos por artesão locais. Este livro – com esquissos, textos e fotografias – conta essa história.
'The First Embrace', ou o "O Primeiro Abraço" de Mads Nissen ganhou o concurso de melhor fotografia do concurso anual. O momento refere-se ao primeiro abraço entre uma enfermeira e uma doente, durante a pandemia, envolvidas por plástico.
Este projeto foi desenvolvido no contexto da remodelação do emblemático restaurante lisboeta, Bica do Sapato. Razão pela qual esta mesa, inspirada no mobiliário vernacular das tascas portuguesas, se chama Bica. Um peça de design à venda na loja Branca, em Lisboa.