Hollywood: prepare-se para cenas sem contacto físico
As novas recomendações podem levar a que alguns argumentos sejam rescritos numa altura em que o confinamento já levou a perdas de mil milhões de dólares em vendas mensais de bilhetes.

Para reiniciar as produções interrompidas e, ao mesmo tempo, oferecer proteção contra o coronavírus, pesos-pesados de Hollywood recomendam que os argumentos sejam alterados para minimizar o contato físico. Os cineastas também devem recorrer a imagens geradas por computador para substituir interações da vida real no grande ecrã.
As recomendações fazem parte de um documento escrito por grandes estúdios e sindicatos. A esperança é retomar as operações depois da paralisação quase completa do setor em março, quando a pandemia de coronavírus atingiu a Europa e os Estados Unidos. Atores, equipas e cineastas ficaram sem trabalho desde então, e o encerramento de cinemas custou à indústria cerca de mil milhões de dólares por mês em vendas de bilhetes só nos EUA.
Embora ainda não esteja claro quando o lado mais físicosda indústria do entretenimento poderá voltar ao normal, o documento mostra que o setor começa a concordar com condições de trabalho seguras - um componente crucial para trazer de volta produções suspensas, como os novos filmes "Matrix" e "Missão Impossível".
As recomendações sugerem que o vírus terá enorme impacto nas condições de trabalho nos próximos meses. Recomenda-se que programas de televisão ao vivo, como talk shows tragam convidados apenas caso a caso. Pessoas que não precisam de estar nos estúdios, como escritores, devem trabalhar remotamente. E as audições devem ser feitas via videoconferência.
O documento também recomenda que atores e pessoas no set sejam monitorados para identificar sintomas de coronavírus e que mantenham distâncias de 2 metros quando possível. As superfícies devem higienizadas e a presença das equipas deve ser escalonada o máximo possível para evitar a interação física.
O documento foi escrito por uma task force que incluiu representantes da Walt Disney, Netflix, Apple e outros estúdios. Os sindicatos que representam trabalhadores em todo o setor e a Alliance of Motion Picture and Television também participaram.
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