Vinhos para aquecer a alma este natal
Aproximam-se as festas e algumas casas já começaram a lançar vinhos de acordo com as datas, como o Porto aqui listado. Três “douros”, um deles disruptivo, e um alentejano, todos com notas e comentários de produtores e enólogos.
Quinta do Côtto Vinha do Dote 2017
É uma icónica e histórica vinha para a casa e uma homenagem familiar que em 1865 entregou aquela parcela como dote ao produtor António Montez Champalimaud. São uvas de uma vinha plantada em sistema tradicional, na margem esquerda do rio Corgo, vindimadas à mão e fermentadas em inox. Estagiaram em barricas de carvalho francês e português, novas e usadas. €20
Quinta do Monte d’Oiro Touriga Nacional 2018
O sobrenome é "Single Vineyard/Limited Edition (BIO)" e é a primeira vez que a quinta lança vinhos tintos de certificação biológica, neste caso o Touriga Nacional, uma edição limitada, a partir de uma parcela de 1,35 hectares. Fermentou em cuba de inox e estagiou 16 a 18 meses em barricas de carvalho francês. €20
Quinta de Cidrô Alvarinho 2020
A casa mãe, a Real Companhia Velha, refere que este Alvarinho tem potencial de guarda entre os 10 e os 15 anos. A primeira referência de Alvarinho produzido na região do Douro na propriedade que lhe dá nome, recebeu 93 pontos da revista Decanter. Estagiou seis meses em cubas inox. €9
Costa Boal Homenagem Grande Reserva Branco 2018
Feito a partir das castas Códega de Larinho, Rabigato, Gouveio e Arinto, este branco do Douro foi feito com colheita manual em caixas de 20 quilos. Fermentou a temperatura controlada e estagiou em barricas de carvalho francês durante 18 meses. €65
Meio Queijo Reserva Tinto 2019
Churchill’s, uma marca forte nos portos, lançou este vinho tranquilo igualmente produzido a partir de uvas de letra A cultivadas na região do Douro e considera-o uma porta de entrada na quinta. Cor violeta sólida e o palato intenso, com notas de bagas silvestres, esteve um ano a envelhecer em cascos de carvalho francês. €10,49
Porto Cruz Decanter Colheita 2011
Reconhecidamente de um dos melhores anos, foi lançado já a pensar na época festiva, uma vez que os responsáveis referem uma harmonização perfeita com queijos de média intensidade, sobremesas à base de ovos e frutos secos ou cristalizados, como o Bolo-Rei. O vinho envelheceu lentamente em pipas de carvalho, nas caves da Gran Cruz, em Vila Nova de Gaia. €24,99
A magia das trufas no Come Prima, em Lisboa
Entre 24 de novembro e 4 de dezembro é marcar o menú especial do chef Tanka Sapkota no Come Prima, na Lapa, em Lisboa. A simplicidade é quase tão desarmante e acolhedora como o aroma da trufa branca de Alba.
Baobab lança coleção de natal para ajudar mulheres em África
Com aroma a canela, madeira de caxemira e âmbar, a vela Hazo Noley faz parte da ação social e sustentável da marca no Madagáscar.
Vinhos que reúnem inovação e tradição
Desta vez propomos vinhos que apostam na inovação, um clássico de um dos melhores anos do século e um par de representantes do Douro, entre outros. Novidades para experimentar e saborear nestes dias que se vão tornando mais frios. As notas e informações dos produtores e enólogos.
Era uma vez Pedro & Inês - e um rosé cor de sangue
O Hotel Quinta das Lágrimas em Coimbra celebra um quarto de século com um brinde muito especial: um vinho do Dão, em edição limitada, faz uma belíssima entrada de Natal. Apreciá-lo mais tarde, é outra possibilidade, afinal, os rosés também se guardam…
Como virar um especialista em vinho em 7 curtas lições
Sejamos sinceros, a maioria das pessoas exagera um pouco (vamos dizer assim) nos seus conhecimentos vínicos. Mas a verdade é que ninguém precisa de largar o emprego para aprender a apreciar um bom vinho.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.