O engodo dos bifes – ou o restaurante que nunca existiu
Um restaurante cuja localização ninguém conseguia encontrar – porque não existia – decidiu convidar 140 pessoas para jantar. Ou, quando a viralidade na internet ganha proporções absurdas (mas divertidas).
Quando é que uma piada entre amigos se transforma em algo demasiado elaborado? Imagine estar um ano numa lista de espera para conseguir mesa num exclusivo e misterioso restaurante. Os reviews de deliciosos bifes sucedem-se online, mas é impossível descobrir a sua localização. E, no entanto, ele tem de existir, pois se a internet diz que ele existe! Um dia, finalmente, o seu telefone toca e é do restaurante a dizer que têm uma mesa para si. Alvíssaras! Mas, quando chega lá, tudo lhe começa a cheirar a esturro, e não é dos bifes…
Foi mais ou menos isto que aconteceu a um grupo de 140 comensais nova-iorquinos. Mas, para que perceba bem a história, o melhor voltarmos atrás.
Um grupo de amigos partilhava um apartamento em Nova Iorque e, por graça, decidiram chamar ao prédio Mehran’s Steakhouse – ou O Mehran dos Bifes – no Google Maps, numa presumível tentativa de homenagear o jovem Mehran, o rapaz que mais cozinhava naquela casa. A piada espalhou-se e todos os amigos que os visitavam começaram a pôr fotografias e reviews de cinco estrelas, cheios de elogios a propósito das iguarias que se consumiam naquela deliciosa "casa de bifes".
A informação foi-se espalhando e os nova-iorquinos, que adoram descobrir um sítio novo para comer, foram ficando entusiasmados. O nome do "restaurante" corria de boca em boca, encontrá-lo é que era o diabo. Foi então que Mehran e os seus amigos decidiram criar um site e começar a aceitar reservas. Novecentas pessoas puseram o nome na lista de espera. Na semana passada, ligaram a 140 dessas pessoas dizendo que tinham mesas reservadas para elas e convidaram jornalistas do New York Times e do New York Post para noticiarem o evento. De seguida alugaram um espaço, que mobilaram e decoraram com fotografias de Mehran a servir bifes a celebridades, como Barack Obama e John F. Kennedy (esse mesmo, o que foi assassinado em 1963). À porta havia um grupo de falsos fãs do famoso rapper Drake, para criar a ilusão de que também ele ia lá jantar.
Os comensais começaram a desconfiar que algo de errado se passava quando o sommelier não foi capaz de abrir uma única garrafa à primeira. O menu de quatro pratos inspirado no ciclo de vida da vaca e que, naturalmente, começava com um copo de leite, foi a gota de água (ou de leite) para muitos deles. Houve quem não ficasse maravilhado por ter gasto dinheiro num jantar que era, na verdade, pouco mais que uma linha de montagem de bifes cozinhados por um grupo de voluntários de 20 e poucos anos. Outros, com um pouco mais de sentido de humor, terão concluido que, tendo em conta que o restaurante não existe, não comeram nada mal.
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