Uma viagem pelo Japão do século XIX
"Hiroshige & Eisen. The Sixty-Nine Stations along the Kisokaido" serve-se das gravuras em madeira dos famosos artistas Hiroshige e Eisen para contar a história da rota ancestral, criada em 1600, que liga Edo – hoje Tóquio – a Quioto.
Para os amantes da cultura nipónica, chega um livro que promete trazer plácidos domingos de prazer e contemplação: Hiroshige & Eisen – The Sixty-Nine Stations along the Kisokaido. Esta edição, que a Taschen acaba de lançar, traz de volta a lendária série de Keisai Eisen e Utogawa Hiroshige, na representação que estes fizeram da rota histórica entre Edo – hoje Tóquio – e Quioto, mas, desta vez, num formato mais amigável, de tamanho regular e capa dura, com 512 páginas – por oposição à versão XXL, lançada em 2017, e digna de qualquer mesa de centro. O livro conta a história de uma viagem através de um trilho histórico que atravessa o coração do Japão, levando o leitor pela mão de dois famosos artistas de gravuras em madeira: Hiroshige e Eisen.
A rota tem o nome de Kisokaido e foi criada no início de 1600, pelo então governante do país, Tokugawa Ieyasu, que ordenou que fossem instalados postos de paragem ao longo do extenso e difícil percurso entre Edo e Quito. Em cada um destes locais foram abertas pousadas, lojas e restaurantes, para alojar e alimentar os extenuados viajantes. Em 1835, o famoso artista de gravuras em madeira, Keisai Eisen foi encarregado de criar uma série de obras para ilustrar e dar a conhecer a rota Kisokaido. Após produzir 24 gravuras, Eisen foi substituído por Utagawa Hiroshige, que completou a série de 70 gravuras em 1838.
Neste livro é possível admirar os estilos distintos dos dois artistas. Desde o movimentado posto de partida de Nihonbashi até a cidade do castelo de Iwamurata, Eisen opta por uma paleta mais contida, mas destaca-se na atenção ao detalhe, tanto nas representações de mulheres glamorosas, como em cenas rústicas, como a ferragem de um cavalo ou a debulha de arroz. Já Hiroshige demonstra a sua maestria em paisagem com cenas grandiosas e evocativas, seja nas margens pacíficas do rio Ota, ou num percurso ascendente, à luz da lua, entre Yawata e Mochizuki.
As gravuras vêm acompanhadas de textos de Andreas Marks, especialista e estudioso da arte japonesa e diretor do Centro Clark para Arte Japonesa no Instituto de Arte de Minneapolis, e de Rhiannon Paget, curadora de arte asiática no Museu de Arte John & Mable Ringling em Sarasota, na Flórida, que contam a história deste percurso ancestral ao mesmo tempo que falam sobre este tipo de arte japonesa e sobre a vida de cada um destes artistas.
Uma edição XXL deste livro, editada pela Taschen em 2017, custa 125 euros. Esta nova edição, em capa dura e com as suas 512 páginas, não compromete no conteúdo escrito, Mas as imagens são mais pequenas. Por outro lado, está disponível por 25 euros.
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