Erotismo e bondage. O novo ensaio fotográfico de Nobuyoshi Araki
Em “Araki. Bondage”, o fotógrafo japonês de 83 anos aborda a arte erótica do bondage, com uma qualidade visual muito à frente do seu tempo.

Ao lado de Banksy e em registos totalmente diferentes, Nobuyoshi Araki é um dos fotógrafos cujos leilões vão aos milhares de euros por cada obra, fazendo dele bastante popular no seu registo tão especial. O fotógrafo e artista contemporâneo japonês de 83 anos, nascido em Tóquio em 1940 e conhecido apenas por Araki, conserva uma visão muito particular sobre bondage e erotismo, embora tenha sido sempre controverso.

Em Araki. Bondage reúnem-se as melhores fotografias de mulheres semi-nuas, atadas de diferentes formas ou penduradas, em suspenso, de várias idades e corpos, em cenários quase sempre caóticos e em bruto, com bizarrias como animais especados no meio dos cenários, ramos de flores em poltronas, ou homens estendidos em sofás. Em muitos casos, as protagonistas destes ensaios visuais vestem trajes tradicionais, noutros mostram-se com maquilhagem elaborada; quase sempre têm os lábios vermelhos. São fotografias fortes, com intensidade nos olhares e na perspetiva, que oscilam entre sedução e erotismo.

Araki é um artista controverso, pois no passado já foi acusado de seduzir com sexo jovens modelos, para alcançar a fotografia desejada. Em 2013, perdeu a visão do olho direito devido a uma obstrução da artéria da retina, o que mais tarde originou a exposição "Love on the left eye", na Galeria Taka Ishii, em Tóquio. Entre os seus livros de fotografia mais conhecidos estão Sentimental Journey (1971) e Tokyo Lucky Hole (1990). Sentimental Journey "1972–1992" é, por sua vez, um diário da vida com sua mulher Yoko, que morreu de cancro do ovário em 90. A TASCHEN edita agora este Araki. Bondage, de 288 páginas (€100) para celebrar a sua obra.

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