Por que é que Donald Trump odeia cães?
A relação do Presidente dos Estados Unidos da América com o melhor amigo do homem vai contra a corrente. Como quase tudo o que diz.
O Presidente dos Estados Unidos Donald Trump fala demasiado, e porta-se como o perfeito cão que ladra e não morde. Porém, os norte-americanos têm percebido, através dos seus discursos, que o presidente não tem a melhor relação de todas com os cães.
Na mente indecifrável de Trump, esses animais são criaturas traiçoeiras, capazes de muitas coisas, mas ironicamente nenhuma das quais são exatamente parecidas com o animal e as suas características conhecidas – amigo, leal, afável, brincalhão, companheiro... Nos discursos de Trump, as pessoas que têm comportamentos maus (na sua perceção), são comparadas a cães. Elas imploraram por dinheiro like a dog – ou seja, como um cão – são despejadas, sentem-se ingratas e desistem "como os cães".
A sua realidade distorcida não é (só) fruto da imaginação dos rivais políticos e foi mesmo reiterada pela sua ex-mulher Ivana Trump. "Donald não era fã de cães", confirmou no seu livro de memórias Raising Trump, detalhando a hostilidade do atual presidente dos EUA com o seu poodle, Chappy, que "latia terrivelmente para ele." A mãe de Ivanka, Donald e Eric Trump escreveu ainda que nunca percebeu a hostilidade do presidente e empresário para com o animal. "Como não podes gostar de um cão que age como se tivesse ganhado a lotaria só porque te vê a passar pela porta?", pergunta-se. Bem, perguntamo-nos todos nós.
Até num momento triunfante do pró-militarismo, quando o líder do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi morreu após um ataque das forças especiais norte-americanas na Síria, Donald Trump informou que este "morreu como um cão". E não terminou por aí, fez questão de detalhar que, na sua cabeça, morrer como um cão significava passar os "seus últimos momentos com total medo, em total pânico e pavor!", bravejou e detalhou: [Ele] "choramingou, chorou e gritou como um cobarde", riu-se. Nunca pensámos que era assim que um cão havia de morrer no senso comum. O lado bom é que, aparentemente, este senso reserva-se apenas a Trump.
O comportamento anticanino de Trump conseguiu criar repulsa em relação a esta vitória até nos apoiantes da mesma. Particularmente quando se soube que as forças especiais haviam perseguido al-Baghdadi com a ajuda de um cão, um Malinois belga chamado Conan, que foi ferido quando o líder do Estado Islâmico detonou o seu colete suicida.
Depois de enfrentar muitas represálias, não se sabe se Donald Trump finalmente percebeu o erro ou se foi aconselhado a mudar o discurso repetitivo em relação aos cães. "O nosso 'K-9' [como os miliatres chamam o cão Conan], eu chamo de cão. Um cão lindo. Um cão talentoso", disse à imprensa durante uma coletiva. E foi tudo. Até agora o que parece é que Trump tem seguido o bom ditado popular que diz: "Os cães ladram e a caravana passa", ignorando as provocações da imprensa norte-americana e mundial, e de grande parte dos que vivem nos Estados Unidos da América. Mas, senhor Presidente, saiba que um bom cão nunca ladra em falso.
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