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O que é considerado um objeto pessoal num voo?

Embarcar numa viagem cheia pode ser um desafio logístico, especialmente quando se trata de encontrar espaço para todas as bagagens a bordo. Nesse cenário, os objetos pessoais tornam-se peças fundamentais do quebra-cabeça "o que cabe onde".

Foto: Pexels
17 de novembro de 2023 | Safiya Ayoob / Com Rita Silva Avelar

Já lhe aconteceu, ao ler as condições de um voo, não saber realmente o que significam as informações dadas pelas companhias aéreas? Isto tende a acontecer muito com os objetos pessoais. Não saber interpretar o que encaixa na categoria, pode levar a problemas quando chega a altura de embarcar.  

"Uma definição bem compreendida e aceite pela maioria das companhias aéreas, de um objeto pessoal, é um saco que pode ser guardado debaixo do assento à sua frente", explica Anton Radchenko, Diretor Executivo da AirAdvisor (uma empresa de gestão de reclamações de passageiros), num artigo da Condé Nast Traveller. Universalmente, as companhias aéreas permitem que os passageiros tragam consigo um objeto pessoal, como uma mala, mochila ou pasta, sem custos adicionais. Este item é adicional à bagagem de mão, que pode ou não ser permitido sem custo, podendo também variar de tamanho dependendo da companhia.

Analisando com mais detalhe, podemos afirmar que existem algumas exceções no que toca ao objeto pessoal, como é o caso de dispositivos de mobilidade (como muletas, bengalas e cadeiras de roda) e a cadeira de bebé (que se encaixa no assento), mas muitas companhias permitem que os passageiros tragam coisas extra. Este o caso das comidas, bebidas e até compras que são efetuadas depois de passarem a fila de segurança, no chamado Duty Free.

E os animais, são considerados objetos pessoais? Em geral, sim, mas as dimensões devem permitir que a transportadora caiba debaixo do assento à frente e, em muitos dos casos, é necessário efetuar reservas antecipadas, e que muitas empresas cobram taxas adicionais.

E no caso das companhias de baixo custo? Aqui a situação torna-se mais complexa. Temos sempre dois casos, algumas podem permitir o objeto pessoal, mas cobram a bagagem de mão ou podem adicionar taxas em ambos os casos. Será sempre útil, nestas situações, efetuar uma pesquisa prévia de forma a evitar os constrangimentos na hora do embarque.

Compreender o que constitui um objeto pessoal, respeitar as políticas da companhia aérea e ser consciente do espaço compartilhado a bordo são elementos essenciais para uma viagem tranquila, especialmente durante a agitada temporada festiva.

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