Estes desportos são doidos
Está desculpado se nunca ouviu falar de bossball, hóquei subaquático ou chess boxing, mas existe toda uma gloriosa lista de desportos “diferentes” (vamos chamar-lhes assim) muito mais divertidos do que os chamados “normais”.
Chess boxing
Os dois boxeurs bailam no centro do ringue, tentando acertar no adversário. À partida parece um combate de boxe perfeitamente normal, só que não é. Quando soa a sineta final do round, e cada lutador segue para o seu canto, os árbitros trazem duas cadeiras, uma mesa e um tabuleiro de xadrez. Quando os oponentes voltam ao combate estão sem luvas, e o confronto é exclusivamente mental. Não vale sequer dar um soco no adversário se este nos apanhar a rainha.
Bem-vindo ao espetacular mundo do chess boxing, um desporto onde um belo murro parece ser a melhor forma de expandir a mente – e o sobrolho. A coisa nasceu num dos cenários fantásticos criado por Enki Bilal, autor de banda desenhada. Mais tarde, o holandês Iepe Rubingh criou uma performance artística com a ideia, e daí evoluiu para um desporto competitivo, que conta com o apoio das federações internacionais de xadrez e de boxe. Segundo os regulamentos cada partida pode ter um máximo de 11 rounds, o primeiro de xadrez, depois boxe e assim sucessivamente. O vencedor será o primeiro a conseguir um KO, um XM (de Xeque-mate) ou então aquele que conseguir ter mais pontos no final dos 11 rounds. Alemanha, Reino Unido, Índia ou Rússia são alguns dos países onde o desporto é mais popular, mas para nós fica a dúvida: quem sairia vencedor num embate entre Manny Paquião e Gary Kasparov? É que parece que o russo tem uma esquerda temível…
Hóquei subaquático
Deixemos o ringue para dar um mergulho no desconhecido mundo do hóquei, um desporto que assume as mais variadas formas: em patins, no gelo, em campo e, agora, com uma versão submarina. O Underwater Hockey já faz bastante sucesso em países como a Nova Zelândia, o Reino Unido, a França ou os Estados Unidos. Mas há praticantes em todos os continentes, e a cada dois anos é organizado um campeonato do mundo. Não sendo olímpico (ainda?) o desporto é reconhecido pelo COI e Portugal até já organizou um Campeonato do Mundo (Coimbra 2011) e dois campeonatos europeus.
Quando foi inventado pela marinha britânica, em 1954, era conhecido como Octopush, e foi desenvolvido como um treino para os mergulhadores e forças especiais desenvolverem não só aptidões de apneia como os movimentos debaixo de água. Cada jogo é disputado por duas equipas de seis jogadores, e se é obviamente necessário ser um bom nadador e reter ainda melhor o fôlego, o trabalho de equipa também é fundamental, pois nenhum atleta aguenta uma jogada inteira debaixo de água, e há um constante bailado de jogadores a virem à superfície respirar.
Teqball
Toda a gente sabe que quando nos dão uma mesa de pingue-pongue o melhor é começar a jogar… futebol. Terá sido pelo menos o que pensou o húngaro Gábor Borsányi quando inventou o desporto em 2014. O jogo é disputado com uma bola em tudo semelhante à de futebol, embora mais leve, e pode ser jogado com qualquer parte do corpo (menos com as mãos), o que dá algumas jogadas incríveis. A bola tem sempre de tabelar na mesa que, desde então foi curvada, para aumentar a emoção. Pode ser jogado nas variantes singulares, pares e pares mistos e está em franco crescimento, até porque é apoiado por alguns ídolos do futebol mundial, como Ronaldinho Gaúcho e o nosso Simão Saborosa. Mas também já criou as suas próprias estrelas, caso da brasileira Natalia Guitler.
Bossaball
Se é espetacularidade que procura, então nada como descobrir o Bossaball, que é basicamente uma partida de voleibol jogado em cima de trampolins. E como se isso não fosse já extravagante o suficiente ainda se pode jogar com a cabeça e com os pés, para além das mãos. Jogadas assim até valem mais pontos, porque são mais vistosas.
O jogo é disputado por equipas mistas de quatro jogadores, em três ou cinco sets, e os jogadores não estão limitados a três toques, como no vólei "chato", mas a cinco. O campo é um colchão insuflável saltitante (para ninguém se magoar e dar alguma impulsão), mas junto à rede existe mesmo um trampolim, para uns saltos incríveis.
Mais importante ainda do que a competição, o Bossaball promove a boa disposição, e é por isso que todos os jogos são acompanhados por música ao vivo e ritmos bem dançáveis. Uma bela festa, portanto.
Quidditch
Claro que numa lista destas não poderia faltar uma partidinha de Quidditch, o jogo mais popular de Hogwarts. Depois de J.K. Rowling inventar o desporto, não tardou muito até que um grupo de muggles americanos loucos adaptasse o jogo à nossa realidade. Não é muito fácil ser um Harry Potter na vida real, e os jogadores têm de correr com as vassouras no meio das pernas, tentando passar a Quaffle (uma bola de vólei menos cheia) e "encestar" num de três aros. Os beaters tentam acertar nos adversários com bludgers (dodge balls) e quando a Quidditch entra em campo (presa a um jogador) é uma luta campal. O jogo mistura de tudo (basquete, rugby, luta livre, andebol, dodge ball…) e se bem que não tenha a mesma piada sem vassouras voadoras e bolas mágicas, não é o que desanima as mais de 600 equipas que, entretanto, se foram espalhando pelo mundo – Portugal incluindo – organizadas na International Quidditch Association. Até campeonatos mundiais organizam.
Assim, quando passar este confinamento e quiser combinar com os amigos uma partida, pense para lá do futebol e dê uma oportunidade a estes desportos…diferentes.
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