Segredos gastronómicos do fundo do M.A.R
Há novidades fresquíssimas na carta do M.A.R, o restaurante que tem aos comandos da cozinha o jovem chef português com ascendência holandesa Duncan Schuurman. De lagosta suada a bife do lombo com camarão, os pratos têm um denominador comum: o sabor a maresia.
As primeiras impressões ao entrar no restaurante M.A.R no Parque das Nações, na rua da Ilha dos Amores, são: leveza, sofisticação, simpatia. Estas três palavras mantêm-se em toda a experiência gastronómica que este restaurante, que faz parte do grupo Superfood (e que também conta com o italiano Forneria e o japonês U.M.I) se propõe a oferecer aos mais curiosos pelos sabores marítimos. Aberta desde 2017, esta mariscaria pescaria renova agora a carta, idealizada ao pormenor por Duncan Schuurman, o jovem chef de apenas 24 anos oriundo do Algarve, que aprendeu a cozinhar com a mãe e a avó, ambas cozinheiras, aos 14 anos, antes de se licenciar na área. Depois, passou pelas cozinhas do Vila Vita Parc Resort & Spa, no Algarve, e do Snow HQ Gourmet Chalet Holidays, na região de Rhône-Alpes, em França, seguindo depois para experiências na Dinamarca e na Roménia. Até chegar ao M.A.R, em janeiro deste ano.
"Consegui requintar um pouco mais a carta, não fugindo ao tradicional, aperfeiçoando alguns elementos. Algumas coisas podiam ser elevadas com toques mínimos. Consegui introduzir a minha imagem, a lagosta suada com molho de manteiga não se fazia aqui, é uma das especialidades que oferecemos quando os clientes pedem marisco vivo", explica. Sobre se a influência holandesa se espelha na carta, não hesita. "Sou holandês de sangue mas sinto-me mais português do que holandês. Estudei aqui, sempre vivi aqui, e quando estive fora do país senti muitas saudades da gastronomia portuguesa, e do povo português. Os croquetes, por exemplo, são uma variação dos "bitterballen", bolas de carne fritas que normalmente os holandeses comem num bar a beber cervejas com os amigos. É um pequeno toque holandês." Estes croquetes são precisamente um dos elementos do couvert do M.A.R, junto com queijos e presunto, e que antecedem as sugestões "para picar. Aqui, encontramos imperdíveis sugestões como tártaro de atum marinado com influências japonesas de vinagre de arroz, soja e gengibre; ceviche de peixe fresco temperado com malagueta, sumo de lima e limão; prego de atum com aioli de gengibre ou pica-pau de lombo de vaca com pickles caseiros.
A segunda viagem gastronómica desta experiência faz-se entre as secções "Do Mar" e "Do Talho". De ambas, sobressai a já referida lagosta suada com molho de manteiga, bem como o bife M.A.R do lombo com camarão um surf & tuff aromatizado com uma fusão de jus de carne e demi-glace de marisco, um dos grandes protagonistas da nova ementa. Uma aposta igualmente deliciosa e algarvia? A cataplana à fragateira de peixe e bivalves e o supremo de peixe com puré de chouriço. Por fim, não há como contornar, pelo menos, o bolo de laranja acompanhado com massa de figo e crumble de amêndoa, uma especialidade do chef inspirada nos sabores tipicamente algarvios, honrando as suas raízes da região.
Onde? Rua Ilha dos Amores 62 E, Parque das Nações, Lisboa | Quando? De terça a domingo, das 12h às 15h e das 19h às 23h Reservas 96 016 66 41
O novo restaurante de sushi perfeito para um almoço de trabalho
Descomplicado e bem no centro da cidade, o Sá Morais equilibra qualidade e preço nas medidas certas.
O que se passa no Atelier de Henrique Sá Pessoa?
O restaurante mais criativo do chef, que fica em Marvila, em Lisboa, vai fazer das suas.
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.