Dim sums à la carte? Uma experiência cantonesa em Lisboa
O JNcQUOI Frou Frou, que passa a abrir também de dia, tem uma nova experiência de menu de degustão à base destes pequenos "bolinhos". Em apenas uma semana, já é um sucesso.
"Já houve quem comesse 39", diz-nos, alegremente, o simpático staff do JNcQUOI Frou Frou, para contar que embora o novo menu de dim sums só tenha aberto segunda-feira, dia 2, já há boas histórias como esta para contar. "Em média, uma pessoa come 12 a 16 dims sums". A grande novidade deste restaurante do Grupo Amorim Luxury, que está dentro do JNcQUOI Asia, tem agora um menu dedicado exclusivamente a este prato originalmente cantonês e por isso passa a abrir ao almoço.
Com um carrinho especificamente encomendado para o efeito, um elegante móvel rolante que tem uma superfície específica para empilhar as caixas de dim sums que percorrem as mesas, a experiência é desde logo especial graças a este elemento, sobretudo quando a decoração é tão exótica como a do Frou Frou: faz lembrar os anos 20 mais elitistas da China underground. "O carrinho foi encomendado de propósito, demorou alguns meses, e este menu só inaugurou quando ele chegou", dizem-nos.
A peça é de facto especial e confere um encantamento extra a todos os momentos. Vão chegando várias versões à mesa dos famosos dim sums, muitos deles já incorporados noutros menus do Asia, mas antes são apresentados os três molhos disponíveis para acompanhar a refeição. Chegam também à mesa hóstias de camarão com molho de ameixa, rolinhos fritos de camarão e um dumpling crocante de bacalhau negro, enquanto esperamos pelos dim sums.
Começa, depois, a cadência deste prato típico da província chinesa de Cantón, cozinhados a vapor ou fritos, e à base de combinações como pato e romã; cogumelos e ovo; lavagante com ovas de camarão; camarão e castanha de água; vaca com batata doce; entre outras, sempre em versões mais ou menos coloridas. Todos os dias há variações imaginadas pelo chef Mário Esteves, e a ideia é precisamente que se escolham os preferidos à medida que a refeição avança, e declinar, delicadamente, aqueles que não convenceram tanto. A acompanhar, vem um chá verde servido num copo transparente, que vai sendo depositado aos poucos para não arrefecer, e também água. Quem quiser um copo de vinho, este pode ser pedido à parte da habitual lista de vinhos dos restaurantes JNcQUOI.
No fim, quando parece não restar espaço para mais nada, quando chega à mesa um sundae especial com base de kulfi como sobremesa, os nossos olhos brilham. A textura é fresca e leve, o sabor é doce, com crocância garantida por parte dos frutos secos caramelizados que são dispostos por cima. É a forma perfeita de terminar a experiência sem se ficar com a sensação de que será preciso andar e andar para aligeirar. A experiência custa €45, das 12h às 16h, como foi dito ao início, não há limite de dim sums a pedir.
Onde? Av. da Liberdade 144, Lisboa Quando? Das 12h às 16h Reservas book@jncquoifroufrou.com ou 21 051 3015
No Convento do Beato, em Lisboa, premiou-se o talento nacional no que respeita à gastronomia, ao mesmo tempo que se assinalou o empoderamento feminino, com o cocktail e um jantar de gala exclusivamente criado por quatro chefs portuguesas: Justa Nobre, Ana Moura, Marlene Vieira e Sara Soares.
Das entradas às sobremesas, o sabor intenso da trufa d’Alba delicia o inverno no restaurante italiano, em Sintra.
Um Pinot Noir sem nada a temer dos borgonheses, um espumante que não é branco nem rosé, mas Baga, e três vinhos de terroir de vinhas muito velhas. A Casa da Passarella foi ao passado abrir caminho para os vinhos de amanhã, e o resultado é francamente especial.
Em novembro preparam-se as videiras para as chuvas e para o novo ciclo que se inicia. As folhas caem e a planta entra em hibernação antes de se iniciar a fase da poda. Para muitos, o mês mais tranquilo nas vinhas.