Prazeres / Sabores

Barouk. Quando o sítio da moda vale mesmo a pena

É um dos restaurantes mais trending da cidade, fica no LxFactory e serve comida libanesa.

Foto: DR
30 de outubro de 2024 | Rita Silva Avelar

O ambiente festivo do Barouk faz-nos sentir de férias. E quando isso acontece a uma terça-feira ao fim de um dia normal no trabalho, só pode ser um bom presságio. Porque um restaurante nunca é só um restaurante, nem um jantar é só um jantar, mas sim uma experiência tantas vezes sensorial a vários níveis.

O Barouk, cujo nome se inspira numa vila da região do Chouf, no Líbano, está instalado num dos lotes das antigas fábricas do LxFactory, tem aquela pinta dos sítios que se fazem sozinhos. Há um balcão corrido em alumínio, onde vamos apreciando o corrupio de pratos que vão pousando sobre o mesmo, diretos para as mesas, cheios de cores e com aparência apetitosa. Trata-se de um conceito baseado na cozinha libanesa, assente na cozinha do chef libanês Joseph Youssef em colaboração com os chefs consultores Alexandre Sarmento e Tomás Pires, do projeto The Good Collective.

O ambiente.
O ambiente. Foto: DR
A fachada.
A fachada. Foto: DR

Na carta destacam-se pratos para dividir, como o borrego assado 12 horas com húmus de couve-flor (€9,50) servido com salada de grão de bico, cebola roxa, tomate e salsa, o falafel de grão de bico e molho tarator (€8), o tabouleh, com bulgur, tomate, cebola, salsa, hortelã, limão, azeite e folhas de alface (€7), e as batatas harra, que são cubos de batatas fritas, maionese de paprika fumada, salsa e touk spice (€6,50). Entre os preferidos, estão o Rakakat, rolos de queijo frito com mel e sementes de sésamo (€6,50). E, claro, o Baba Ganoush, um obrigatório, com pasta de beringela assada, tahini, óleo de salsa e canónigos, romã fresca e pão pita (€8). 

Os pratos do Farouk: as batatas harra.
Os pratos do Farouk: as batatas harra. Foto: DR

Nos principais, há três variações de pizzas libanesas (as chamadas manakish) e pitas, que trazem para a mesa uma explosão de sabores, com opções com carne ou vegetarianas, e que são quatro variedades.

O Barouk simplifica na escolha das sobremesas, como ‘Mafroukeh’, uma espécie de tiramisu com base de biscoito com café, creme de mascarpone e licor de laranjeira, creme de pistácio e pistácio crocante (€6) e a baklava tradicional, massa filo, noz, pistácio, amêndoa, sementes de sésamo e mel com gelado de nata (€6) e ainda pita churros (pão pita fritos com c/açúcar e canela, calda de chocolate e gelado de avelã, €5).

O húmus.
O húmus. Foto: DR

A experiência da cozinha libanesa complementa-se, de modo despretensioso, com uma carta de bar, desenvolvida por Diogo Lobo, repleta de cocktails de autor, criações únicas com especiarias e infusões orientais. A vibe industrial, de tons vermelhos e prateados O restaurante tem esplanada e uma mesa para grupos. Há ainda uma seleção de vinhos, cervejas e ainda algumas infusões.

Um dos cocktails.
Um dos cocktails. Foto: DR

Onde? Lx Factory, Lisboa. Quando? De domingo a quinta-feira entre as 12h e a meia-noite e às sextas-feiras e sábados entre as 12h e a 1h. Reservas 967 860 284

Saiba mais Comida, Restaurante, Cozinhar, Café, Barouk, Diogo Lobo, Lx Factory, Joseph Youssef, Alexandre Sarmento, Tomás Pires, The Good Collective
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