“Little bastard”, a homenagem da Porsche ao 550 Spyder de James Dean
Speedster dos tempos modernos presta homenagem a um dos heróis da história da Porsche
Foi em setembro de 1955 que o actor James Dean nos deixou, na sequência de um trágico acidente ao volante do seu Porsche 550 Spyder, numa corrida em Salinas, na Califórnia, nos Estados Unidos. Dean ficou para a história como um dos grandes ícones de Hollywood e o Porsche 550 Spyder prata que conduzia, que o ator apelidava de "little bastard" (qualquer coisa como "pequeno desgraçado"), permaneceu na memória de todos os que gostam de automóveis.
Ninguém mais esqueceu este 550 Spyder, nem mesmo a Porsche. E agora, 65 anos depois, a fabricante com sede em Estugarda, na Alemanha, mostrou ao mundo a sua interpretação moderna deste modelo.
Denominado Porsche Vision Spyder, este fantástico "speedster" não só presta homenagem ao malogrado actor como recorda o "little bastard", alcunha que carrega com orgulho na chapa de matrícula traseira.
Apesar dos traços modernos e das ligações à mais recente linguagem visual da Porsche, este Vision Spyder adopta inspirações retro óbvias que nos remetem de imediato para o 550 Spyder. O pequeno pára-brisas e a tampa do motor ventilada, na traseira, são exemplo disso mesmo.
No interior, mais uma homenagem ao pedigree desportivo do 550 Spyder, que durante a sua carreira somou 95 vitórias em 370 corridas. Destaca-se a gaiola de segurança ultramoderna desenvolvida em específico para este modelo e os dois lugares, sendo que todo o habitáculo foi despido dos elementos supérfluos que pudessem representar um aumento desnecessário de peso.
Apesar das atenções que atraiu, a Porsche já fez saber que não tem planos para produzir este modelo e recusa-se a especificar os detalhes do motor que o alimenta. Porém, e de acordo com as dimensões do Vision Spyder, não é difícil encontrar um motor perfeito para a tarefa no catálogo actual da marca germânica, basta olhar para o bloco boxer de seis cilindros, atmosférico, que anima o novo Porsche 718 Cayman GTS 4.0. Produz 400 cv de potência e 420 Nm de binário máximo, números que chegam para empurrar este desportivo dos 0 aos 100 km/h em 4,5 segundos, antes de atingir uma velocidade máxima de 293 km/h.
Estes valores chegam para fazer suspirar qualquer "petrolhead", sobretudo quando pensamos que este Vision Spyder foi imaginado para ser um automóvel leve e muito ágil, tal como o 550 Spyder de James Dean, que apesar de contar com um motor 1.5 boxer de apenas 110 cv, pesava somente 550 quilos, alcançando um compromisso muito interessante entre peso e potência. Não era por isso de estranhar que chegasse aos 225 km/h de velocidade máxima, um marco impressionante para a época em que foi lançado, 1954.
Mas infelizmente, tudo isto não passa de um exercício de imaginação, já que a Porsche não pretende usar o Vision Spyder como base de um automóvel de produção. Será, isso sim, mais um elemento em destaque no Museu da Porsche, em Estugarda, onde se irá juntar a alguns dos modelos mais emblemáticos da história da marca de Zuffenhausen. Mas sonhar não custa, certo?
Estará a Apple prestes a apresentar o iCar?
No final de 2020, especulou-se sobre a entrada da gigante tecnológica no sector automóvel. Uma ideia demasiado fascinante para se deixar de lado, mas será mesmo verdade?
Fórmula 1. Mercedes apresenta novo e surpreendente W13
Ao contrário das épocas passadas, a cor dominante no design de 2022 é o prateado.
Parabéns, Jaguar E-Type! 60 anos celebrados com novidade muito especial
A marca britânica assinala a data com a apresentação de uma edição limitada do F-Type, acompanhada por exemplares do E-Type restaurados pela Jaguar Classic.
Supercarro Bentley Blower está de regresso 90 anos depois
O primeiro modelo construído exigiu aproximadamente 40 mil horas de trabalho e volta agora para uma série especial de 12 unidades. Já esgotada, claro.
Já aqui o havíamos afirmado: 2021 é um belo ano para efemérides automóveis. E esta é uma das mais importantes.
Não é bem isso. É mais uma segunda vida para o construtor que já foi inglês, mas mudou de bandeira, e que agora é uma marca chinesa fabricante de viaturas elétricas.
O modelo da marca francesa de automóveis não só é fácil de estacionar, como pode ser conduzido a partir dos 16 anos. A Citroën oferece a possibilidade de total personalização, abrindo o elétrico ao mercado profissional. Falamos, claro, do Citroën AMI, que até já chamou à atenção do mercado chinês, que o copiou por cerca de 2000 euros.
Pois, é natural que não. Para todos os efeitos, ainda não é vendido em Portugal. Trata-se de um SUV plug-in chinês, “primo direito” do Volvo XC40, que tivemos a oportunidade de testar em Madrid – a marca Lynk & Co está a lançar-se em Espanha e antes de 2023 não virá para Portugal – infelizmente...