Jaguar recupera modelo histórico com 70 anos
Ícone das 24 Horas de Le Mans nos anos 1950, o C-Type está de regresso. No total serão produzidas apenas oito unidades.
Nascido em 1951, o Jaguar C-Type, um modelo de competição com forte tradição nas 24 Horas de Le Mans, celebra este ano o seu 70.º aniversário. E para assinalar a data, a marca britânica prepara-se para o "ressuscitar" pela mão da sua divisão de históricos, a Jaguar Classic Works.
No total serão produzidas - à mão - oito unidades do C-Type, que vão seguir as especificações do modelo que venceu a mítica prova de resistência francesa em 1953 e, como tal, recorrer a um motor de seis cilindros em linha com 3.4 litros de capacidade alimentado por um carburador triplo Weber 40DCO3 e 220 cv de potência.
Para construir um C-Type o mais fiel possível ao modelo original, os engenheiros da Jaguar Classic Works recorreram aos arquivos da marca britânica e a dados digitalizados de um modelo original, bem como ao seu historial de engenharia e desenhos. Tudo para que esta continuação do modelo britânico seja em tudo semelhante ao exemplar que triunfou em Le Mans.
Os oito clientes que comprarem este C-Type dos tempos modernos vão poder escolher entre 12 cores exteriores e oito cores para os revestimentos do interior. A isto ainda se podem somar logótipos exclusivos no habitáculo, nomeadamente no volante, e uma inscrição específica no capô.
O preço destas oito unidades continua a ser uma incógnita, com a marca britânica a optar por mantê-lo no segredo dos deuses. Mas tal como aconteceu com criações anteriores da Jaguar Classic Works, como o XKSS e o Lightweight E-Type, este C-Type vai valorizar assim que for entregue aos proprietários, ou não fosse este um modelo exclusivo com uma história repleta de momentos altos.
Muito à frente do seu tempo, o Jaguar C-Type tem o seu nome intimamente ligado às corridas. Em 1951, na sua estreia nas 24 Horas de Le Mans, acabaria logo por vencer e no ano seguinte, com o saudoso Stirling Moss ao volante, triunfou no Grande Prémio de França, em Reims, e participou na mítica Mille Miglia, em Itália.
Em 1953, voltou à catedral da resistência mundial, em Le Mans, e tornou-se no primeiro modelo com travões de disco a vencer a prova, entrando, uma vez mais, para os livros de história da corrida gaulesa.
No total foram produzidas 53 unidades, 43 das quais vendidas a particulares, sendo que estes últimos contavam ainda com travões de tambor, carburador duplo SU e 200 cv de potência. Agora, com a produção retomada, abre-se um novo capítulo na história deste mítico "Jag".
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