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O ataque à Mona Lisa e outros crimes cometidos contra a obra de Leonardo Da Vinci

A Mona Lisa foi atacada por um homem disfarçado de idosa, que lhe atirou um bolo. Mas as tentativas de vandalismo a esta famosa obra de arte, proporcionais à sua fama, começaram há muito tempo.

Foto: Getty Images
30 de maio de 2022 | Rita Silva Avelar

Um homem disfarçado de idosa numa cadeira de rodas, não só conseguiu chegar perto do famoso quadro de Leonardo Da Vinci, exposto no Museu do Louvre, em Paris, como conseguiu espalhar por cima do vidro que o protege um creme de um bolo. O indivíduo, nos seus trintas, é aparentemente um ativista do ambiente que quer chamar à atenção para os problemas da preservação do planeta."Pensem na Terra, as pessoas estão a destruir a Terra", disse o homem. "Os artistas dizem: pensem na Terra. É por isso que eu fiz isto", tentou justificar. O episódio fez-nos recordar de outros ataques a esta célebre obra de arte de Da Vinci, que reune milhões neste piso do Louvre, todos os anos, para a observarem.

Em 1956, a parte inferior desta obra-prima foi severamente danificada quando um homem encharcou a pintura em ácido enquanto esta estava em exibição no museu de Montauban, na França. No penúltimo dia desse ano, um jovem boliviano chamado Ugo Ungaza Villegas atirou uma pedra à pintura. Na década de 70, em 1974, uma mulher aparentemente chateada com a política do museu para deficientes, espalhou tinta vermelha na pintura enquanto esta estava em exibição no Museu Nacional de Tóquio, danificando parte do pigmento da sobrancelha esquerda da musa de Da Vinci.

Mais recentemente, em 2009, uma mulher russa, por sua vez perturbada por ter lhe ter sido negada a cidadania francesa, atirou uma caneca de chá comprada no museu ao quadro, partindo o objeto voador (naturalmente, o vidro já era à prova de balas) e deixando apenas riscos na caixa do quadro. Além dos ataques, em 1911 a Mona Lisa chegou mesmo a ser roubada por um funcionário do museu, um evento que contribuiu para que se popularizasse.

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