Cidade do Zero: um mercado repleto de debates, oficinas e workshops no CCB
O Centro Cultural de Belém transforma-se em 'mini-cidade' já nos dias 16 e 17 de setembro. Um mercado com 125 marcas, quase todas portuguesas, com direito a trocas e reparações.
A sustentabilidade é o mote desta 2ª edição da Cidade do Zero. A primeira aconteceu em julho do ano passado, no Pavilhão do Conhecimento, e foi apenas uma pequena amostra. A nova edição acontece nos dias 16 e 17 de setembro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e está consideravelmente maior.
O recinto conta com 3500 metros quadrados e está repleto de estruturas em madeira criadas para as bancas (mais tarde serão utilizadas na construção civil). As compras e vendas são só uma pequena parte do que se vai poder ver aqui. O calendário destes dois dias é extenso e inclui vários workshops e oficinas.
Catarina Barreiros é quem está à frente desta iniciativa, ela que também é a fundadora do projeto sustentável Do Zero, um blogue que se amplificou através de uma loja online. "Este projeto foi pensado para comunicar. Senti que havia necessidade de um espaço onde tudo – informação sobre energia, combustíveis fósseis, sustentabilidade alimentar, champôs, trocas em segunda mão – pudesse estar ao mesmo tempo, para as pessoas não terem de andar a procurar em vários sítios. Quis trazer o que seria uma cidade onde tudo é pensado do zero e para a sustentabilidade", referiu Catarina Barreiros em comunicado de imprensa.
Esta edição conta com o dobro das marcas envolvidas e tem opções para todos os gostos e necesidades. Praticamente todas nacionais e nas áreas da moda, da decoração, da comida e cosmética. A J-Unk é uma dessas marcas cujos sapatos e ténis são produzidos a partir do reaproveitamento de velhas mangueiras de combate a incêndios; a Reshape é outra, cuja produção de cerâmica emprega antigos presidiários; a d’Ecolife que cria joalharia feita a partir de desperdício alimentar; a Re.sk8 que transforma velhas tábuas de skate em móveis; ou a Tribu, uma marca de Lisboa que desenvolve roupa de criança a partir de bóias estragadas.
E sendo que estamos a falar de um mercado que promove a sustentabilidade, nem outra coisa era de esperar que não ter também a possibilidade de fazer trocas ou de comprar em segunda mão. Existem dois marcados dedicados exclusivamente à troca de vestuário e ainda espaços para quem quer trocar livros, plantas e até mesmo bicicletas de criança.
Além da zona das vendas e trocas, ainda há espaço para as reparações de roupa, calçado, bicicletas, electrodomésticos, entre outras coisas. O melhor: tudo isto a custo zero. A par disso, as atividades não terminam aqui, e ainda há lugar para workshops e oficinas para os mais novos, que vão da culinária às plantas, das hortas ao tingimento artesanal, e uma agenda de debates em torno de temas tão diversos como mobilidade sustentável, a preservação do oceano e da floresta, ou alternativas energéticas. Tânia Graça, Sofia Manuel, Catarina Oliveira e Sara Diniz são alguns dos nomes que regressam à Cidade do Zero e a quem se juntam mais de 150 novos oradores.
Neste recinto também não irá faltar gastronomia. A ideia passa mesmo por transformar o CCB num oásis verde, daí que além de muitas plantas, estarão espalhadas algumas árvores de fruto e todos são convidados colher alguma fruta se assim lhes apetecer. A entrada é livre e o espaço, a funcionar das 10h às 22h, é pet friendly.
A consulta da programação completa de palestras, debates, workshops e showcookingsestará, bem como a inscrição pode ser feita site oficial - deixando o e-mail, receberão toda a informação.
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