Estilo / Relógios e Jóias

Será que Taylor Swift acabou de lançar a moda dos relógios ao pescoço?

A cantora voltou a ser o centro das atenções na mais recente edição dos Grammys, e não foi só por ter recebido um quarto galardão consecutivo. A pista está no colar...

Foto: Getty Images
08 de fevereiro de 2024 | Bruno Lobo

Taylor Swift foi nomeada Pessoa do Ano pela revista Time, o Spotify e a Apple Music revelaram que foi a artista mais ouvida no ano passado e a sua Eras Tour, com passagem marcada para Portugal nos próximos dias 24 e 25 de maio, é a primeira da história a quebrar a barreira dos mil milhões de dólares em receitas. Mas se dúvidas ainda houvesse sobre a importância da gigaestrela, teriam sido desfeitas nesta última cerimónia dos Grammys, quando o relógio gargantilha que usou foi "oficialmente" declarado como um dos "vencedores da noite". E por "oficialmente" entenda-se evidentemente a comunidade de internautas que não perde uma oportunidade para discutir tudo o que se passa na passadeira vermelha.

O certo é que o seu look pode bem ter decretado a nova moda dos relógios colar, algo que a Máxima já tinha antevisto na última edição do Watches&Wonders, o grande salão mundial de alta relojoaria. 

Uma gargantilha feita à medida, em diamantes com 300 quilates, e que o relógio era uma peça vintage customizada.
Uma gargantilha feita à medida, em diamantes com 300 quilates, e que o relógio era uma peça vintage customizada. Foto: Getty Images

Que relógio usou Taylor Swift nos Grammys?

O modelo não parecia ter marca visível, e nada como um bom desafio para deixar a comunidade ainda mais ativa. Seria um Cartier, como avançava a maioria? Ou um Chanel, como defendiam alguns? Entretanto, um comunicado oficial da marca de joalharia Lorraine Schwartz anunciava que se tratava de uma gargantilha feita por medida, em diamantes com 300 quilates, e que o relógio era uma peça vintage customizada. Passado mais algum tempo e a Internet lá descobriu que se tratava de um Concord, marca suíça de luxo que sempre teve mais sucesso do lado de lá do Atlântico do que propriamente deste lado. Ao longo do século passado a marca criou muitas peças para a Cartier, Tiffany & Co e Van Cleef & Arpels, e mesmo os seus modelos eram cobiçados ao ponto de o Presidente Truman ter escolhido dois Concord para oferecer a Stalin e a Churchill durante as negociações de Potsdam, enquanto tentavam definir a ordem mundial no pós Segunda-Guerra. 

As últimas décadas do século passado, e as primeiras do atual terão sido as menos relevantes para a Concord que, ainda assim, conseguiu arrecadar o prémio de Melhor Design do Ano no Grand Prix d’Horlogerie de Geneve, em 2008, com um C1 Gravity Tourbillon. Agora, se o nome de Swift vale alguma coisa (emoji com sorriso) os próximos tempos prometem ser desafiantes.

E se por acaso alguém estiver a pensar que não se conseguem ver as horas num relógio assim, não se preocupem, até porque o modelo estava parado e os ponteiros apontam para as 12 horas, numa clara referência ao álbum Midnights, que viria a vencer o Grammy de Melhor Álbum do Ano. O quarto consecutivo para Miss Swift.

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