Não são canetas, são tesouros
Este ano, a coleção Montblanc Writers Edition homenageia o génio da literatura Louis Robert Stevenson e a sua obra-prima “A Ilha do Tesouro” com quatro edições limitadas. Cada uma mais preciosa que a anterior.
Escritores há muitos. Mas nem todos usam uma caneta digna de tão nobre atividade. Uma falha fácil de corrigir. É mesmo a pensar nos escritores e nos amantes de literatura que, desde 1992, a Montblanc lança, anualmente, uma edição especial que celebra grandes génios literários. Depois de nomes tão emblemáticos quanto os irmãos Grimm, Sir Arthur Conan Doyle, Victor Hugo ou Rudyard Kipling, este ano a homenagem recai sobre Robert Louis Stevenson. A coleção desde ano da Montblanc Writers Edition é composta por quatro edições – cada uma mais rara e preciosa que a anterior – e espelha a obra e vida deste grande escritor, com especial enfoque na sua obra-prima: o clássico A Ilha do Tesouro.
A forma dos "instrumentos de escrita" – é isso que a Montblanc lhes chama – é inspirada no telescópio monocular usado por marinheiros e piratas. E cada edição apresenta uma interpretação original da caveira e ossos cruzados: o símbolo dos piratas. Também a rosa dos ventos é transversal a toda a coleção, símbolo de aventureiros e viajantes. Tal como o "X", famoso sinal marca o local onde se esconde o tesouro.
O mais raro de todos os instrumentos de escrita desta coleção é a Edição Limitada 8. Como o próprio nome indica, só existem oito exemplares. Tem tampa em ouro sólido e é gravada à mão com diversos elementos decorativos, incluindo uma grande caveira que parece romper a parte de trás da tampa, engastada com safiras pretas. O corpo apresenta um recorte no formato da ilha samoana de Upolu, onde Stevenson foi feliz nos seus últimos anos de vida. Inclui, até, as coordenadas da localização exata da sua casa, escondidas no recesso. Tem aparo em ouro maciço e apontamentos em madeira de mogno e laca preciosa.
De seguida, vem a Edição Limitada 94, inspirada na nota bancária emitida pelo Royal Bank of Scotland para homenagear o autor. Tampa e corpo são produzidos em prata esterlina, cercada por uma grade em ouro amarelo. A tampa é decorada com símbolos de piratas, como um baú do tesouro, um revólver e cachimbo. No corpo, em laca azul, temos a impressionante imagem do Capitão Flint, o papagaio do pirata Long John Silver, o principal vilão de A Ilha do Tesouro. Por 43.400 euros, ainda vai a tempo de comprar uma destas.
Já a Edição Limitada 1883 tem este número por ter sido nesse ano que A Ilha do Tesouro foi publicada. Composta por caneta de tinta permanente e rollerball que são produzidas em metal e laca preciosa. O corpo representa o Hispaniola, o navio de três mastros comprado por Trelawney para navegar até à Ilha do Tesouro. Há um interruptor que, quando acionado, faz com que a bandeira britânica que voa sobre o Hispaniola se transforme no Jolly Roger, a famosa bandeira dos piratas, simbolizando que o navio foi capturado.
Por último, a edição menos exclusiva num mar de exclusividade inclui uma caneta de tinta permanente, uma rollerball, uma esferográfica e uma lapiseira (apenas vendida como parte do conjunto). São produzidas numa resina especial com pormenores revestidos a platina. A tampa tem um padrão que lembra um baú de tesouro. O corpo tem um padrão de múltiplos "X". E o anel superior da tampa encerra a inscrição "Under the wide and starry sky" – a primeira linha do requiem que Stevenson escreveu para si próprio e que também pode ser encontrada no seu túmulo.
Cada uma destas peças é um verdadeiro mapa do tesouro, com intricados desenhos e mensagens escondidas. Quanto mais olhamos para elas, mais coisas descobrimos. São instrumentos de escrita que convidam a sonhar acordado. A condição essencial de qualquer escritor.A Chanel vai ter um Diner de perfumes
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