Os melhores relógios para dominar os sete mares
Os relógios de mergulho são a escolha óbvia quando pensamos no mar, mas há mais relógios feitos para se molhar, e os de vela estão na crista da onda.
A pontualidade e a precisão sempre foram essenciais na navegação em alto mar, e todas as epopeias marítimas contaram, à época, com os melhores instrumentos de medição do tempo. Relojoaria e vela têm por isso uma ligação muito antiga, mas esta nova geração surge cada vez mais inspirada e desenhada a pensar na vela de alta competição, um mundo tão ou mais high tech do que a Fórmula 1, e que recorre aos materiais mais inovadores, leves e resistentes que existem. Em cada um destes relógios esconde-se assim um durão, capaz de juntar performance, estilo e liberdade de movimentos.
Panerai Luminor Luna Rossa Chrono Carbotech
A Panerai oferece-nos aqui um dos melhores exemplos do que acabámos de referir. Um "monstro" de 44 mm, mas superleve e resistente graças ao Carbotech, uma liga de carbono ainda melhor do que o original. Tem cronógrafo e uma escala taquimétrica para medir a velocidade do barco na água. A Panerai é uma parceira de longa data da equipa Luna Rossa, um dos crónicos desafiantes ao título na America’s Cup, e nesta 37º edição da competição nada será diferente. Da coleção fazem ainda parte alguns modelos mais elegantes, como o Luminor Quaranta BiTempo, com segundo fuso horário, e até uns Luminor Due de 38mm, mas quem optar por este Carbotech terá direito a mais uma experiência única: uma viagem até Cagliari, com membros da equipa Luna Rossa Prada Pirelli, para participar em várias atividades e workshops que farão de si um mestre na arte de velejar.
Tudor Pelagos Fxd Alinghi Red Bull Racing Edition
A equipa Suíça da Alinghi procura reconquistar o troféu e voltar a ser feliz na America’s Cup, e para isso conta com a ajuda destes dois modelos da Tudor. Dois Pelagos, que são claramente os modelos da marca mais adaptados para estas aventuras marítimas. Mas estes modelos são ainda mais especiais, porque se ostentam numa caixa (e luneta) em compósito de carbono, titânio e aço inoxidável, liga que lhes confere leveza e resistência, para brilharem mesmo nas condições mais adversas. Os mesmos materiais, aliás, utilizados no veleiro da Alinghi, cujo look os dois Tudor mimetizam na perfeição. É a primeira vez, ainda, que um Pelagos surge com cronógrafo, mas mantendo os 200 metros de estanquicidade. As caixas são de 42 e 43 mm, no caso do Chrono, mas o design e a leveza sugerem muito menos em qualquer um dos modelos.
TAG Heuer Carrera Skipper
Mais clássico, mas igualmente eficiente, temos o Skipper, um famoso modelo náutico surgido em 1968 e que a Tag Heuer decidiu agora recuperar, 40 anos após ter sido descontinuado. O novo modelo inspira-se muito diretamente no design do original e, numa altura em que a Tag Heuer celebra também o 60° aniversário dos Carrera, o Skipper utiliza a mesma fórmula Glassbox (com vidro de safira abobado) que foi tão bem recebida no início do ano. Caixa de 39 mm em aço, estanque até aos 100 metros, e com o submostrador das 3 horas a salientar os intervalos de 15 minutos, para ser mais fácil contabilizar o tempo remanescente para o início da regata.
Ulysse Nardin Ocean Race Diver Chronograph
A Ulysse Nardin tem uma ligação de sempre com os oceanos – não é por acaso que o seu símbolo é uma âncora −, e foi o Offical Timekeeper da última edição da Volvo Ocean Race, a volta ao mundo em veleiros e uma das competições de vela mais desafiantes e prestigiadas. Não apenas isso, como patrocinava o barco vencedor, os americanos da 11ª Hora, nome que pretende chamar a atenção para a urgência de salvar o planeta. Como parte da ligação à Ocean Race, a UN lançou este modelo em titânio negro, cronógrafo e resistência até aos 300 metros. Mesmo assim não descartaram o vidro em safira na parte de trás, que permite admirar o movimento e a referência aos 50 anos da Volvo Ocean Race, que se celebraram também nesta edição.
Rolex Yacht-Master 42 Titanium RLX
A Rolex, que na linha Yacht-Master tem um dos modelos mais procurados entre os praticantes de vela, apresentou também um relógio em titânio, extremamente leve e robusto para enfrentar os desafios da competição moderna. Só existe outro relógio da Rolex feito com este material, o Oyster Perpetual Deepsea Challenge, e esse mede 50 mm e está preparado para chegar aos 11 mil metros de profundidade. O Yacht-Master, como o nome indica, tem 42 mm e um mostrador negro em sintonia com a luneta em Cerachrom, em cerâmica, mais uma liga high-tech. Esta luneta é bidirecional (ao contrário dos relógios de mergulho, onde só pode girar contra os ponteiros do relógio), o que permite marcar mais facilmente os intervalos de tempo. Os veleiros de competição são brutais atualmente. Podem ter mais de vinte metros de comprimento e mastros mais altos do que um prédio de 8 andares. Transportar uma tripulação de 8 pessoas a bordo e, mesmo assim voar, literalmente voar sobre as águas, a velocidades superiores a 50 nós. São velozes e furiosos e estes relógios foram feitos para sobressair neste ambiente.
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Em 1999, a marca lançou a sua última coleção, a Twenty~4. Para atender às necessidades quotidianas do presidente atual, a marca apresenta "Cubitus".
No último fim-de-semana, duas vendas da emblemática leiloeira quebraram quatro recordes de preços para os modelos apresentados e atingiram o valor mais elevado num leilão dos últimos 10 anos.
Mais do que indispensáveis para saber o tempo, no universo da Sétima Arte os relógios de pulso são fiéis aliados em missões secretas, em qualquer viagem no tempo ou simplesmente para combater o mal.