Vacina covid-19: companhias aéreas de carga preparam-se para a "missão do século"
A Associação Nacional de Transporte Aéreo prevê dois anos para a distribuição de 14 milhões de doses em 8 mil aviões de carga Boeing 747.
Nos arredores do aeroporto de Frankfurt, a Deutsche Lufthansa prepara a sua reduzida frota para a tarefa gigantesca de transportar, por via aérea, milhões de doses das vacinas destinadas a acabar com a pandemia da Covid-19.
A Lufthansa, uma das maiores companhias aéreas de carga do mundo, começou no mês de abril a desenvolver um plano de transporte antecipado para as vacinas contra a Covid-19, desenvolvidas pela Pfizer, Moderna e AstraZeneca em tempo recorde.
São vinte os trabalhadores disponíveis para encaixar as vacinas nos 15 aviões de carga, 777 e MD-11 da Boeing, os aviões comerciais que viajam agora apenas com 25% da sua capacidade. "A questão é como aumentamos a escala", disse Thorsten Braun, que lidera a participação da Lufthansa nesta iniciativa global.
Abaladas pela Covid-19, depois de terem reduzido drasticamente o seu número de passageiros, as companhias aéreas têm agora um grande peso no culminar da pandemia, uma vez que estão encarregues de transportar milhões de doses, de três tipo de vacinas, para todos os cantos do mundo.
Esta tarefa, sem precedentes, é dificultada pela redução de postos de trabalho no setor da aviação e pela diminuição do tráfego aéreo em cerca de 61% só neste ano. "Este será o maior e mais complexo exercício logístico de todos os tempos", salientou Alexandre de Juniac, diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). Reforçando ainda que o mundo "conta" agora com as companhias aéreas.
A IATA estima que serão necessários para o transporte das vacinas 8 mil aviões de carga Boeing 747, com a capacidade de 110 toneladas, o que pode levará dois anos para distribuir 14 mil milhões de doses, o equivalente a cerca de duas doses por indivíduo.
A tarefa é difícil, visto que cerca de 30% da frota mundial de passageiros ainda se encontra em terra, com base em dados da Cirium.
Katherine O’Brien, responsável por imunização da Organização Mundial da Saúde, comparou no dia 16 de novembro, a distribuição de vacinas ao pico do Monte Everest. "A subida ao pico assemelha-se à entrega das vacinas", reforçou O’Brien.
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