Como os passageiros estão a contornar as restrições de voos
Oito meses após o início da pandemia, algumas pessoas tentam viajar novamente para exterior, mas como?

Limitações de viagens e restrições em fronteiras afetam a vida de muitas pessoas em todo o mundo. Algumas recorrem a aviões fretados ou pagam muito mais do que o preço normal dos bilhetes para voltar para casa ou ao trabalho.
Oito meses após o início da pandemia, algumas pessoas tentam viajar novamente para exterior, seja para uma viagem de negócios atrasada, mas essencial, ou para regressar ao lugar onde vivem.
Ainda assim, com os casos globais de coronavírus acima de 18 milhões, as companhias aéreas aumentam o número de voos gradualmente, e as novas ondas de vírus fizeram com que alguns países impusessem novas regras para viagens.
A paralisação dos voos destaca a profundidade e permanência dos estragos da pandemia. O número de voos internacionais para os EUA, Austrália e Japão caiu mais de 80% em relação ao ano anterior, enquanto voos para a China afundaram mais de 94%, de acordo com o banco de dados da indústria de aviação Cirium.
Os passageiros precisam de ser criativos apenas para entrar no avião. Foram criados grupos de apoio no Facebook e WeChat para os que ficaram presos a milhares de quilómetros dos seus empregos, casas e famílias. Incapazes de conseguir bilhetes, alguns tentam organizar voos fretados privados, enquanto os agentes de viagens dizem que precisam de oferecer vantagens às companhias aéreas para obter assentos limitados. Outros investem em bilhetes de classe executiva ou de primeira classe, mas acabam barrados por falta da documentação adequada.
"Muitas pessoas com famílias estão separadas, é de partir o coração", disse Ariel Lee, que mora em Xangai e administra alguns grupos do Wechat de 1.650 membros no total que tentam entrar na China. "A parte mais difícil é que não há diretrizes claras e não há data para isto acabar."
A esperança sobre corredores de viagens e recuperação no verão do hemisfério norte desapareceu entre especialistas do setor de aviação, sendo substituída por um consenso de que as viagens globais não serão reiniciadas efetivamente antes que haja uma vacina.
"Não vamos ter uma recuperação significativa para viagens internacionais num futuro próximo", disse Steven Kwok, sócio da OC&C Strategy Consultants. Mesmo quando uma vacina estiver disponível, muitos permanecerão desconfortáveis com voos de longo curso, disse.
"A pandemia também traz um impacto além do surto de vírus - está a causar uma desaceleração na economia global, o que afetará o apetite por viagens no longo prazo", disse Kwok.
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