Testámos os melhores ténis para o inverno
Com o regresso das férias é também tempo de voltar aos treinos e planear da melhor forma a nova época de corrida, quer seja numa vertente mais lúdica ou de competição. Fomos, assim, testar alguns dos modelos mais conhecidos do mercado, porque é pelo calçado que se começa.
Rubato Trail Running, Merrel, €87,43
Era só uma questão de tempo até que uma das mais reconhecidas marcas de calçado para montanha colocasse o pé na corrida de trilhos e neste caso com bastante segurança, pois os modelos recentemente apresentados pela Merrel têm tudo para se tornarem vencedores de vendas. Entre eles, destacam-se estes Rubato Trail Running, que testámos num registo mais lúdico e não tanto de treino ou competição, nos ainda assim sempre exigentes trilhos dos Alpes suíços, onde durante quase uma semana foram os nossos mais fieis companheiros. E é mesmo esse o melhor elogio que se pode fazer a estes sapatos, que são um verdadeiro pau para toda a obra, seja a correr ou a caminhar, em estrada e em trilhos, em terrenos secos ou molhados. Acrescente-se a isso o amortecimento proporcionado pela espuma FloatPro e temos o tal sapato vencedor, que para mais pode agora ser adquirido a um preço bastante competitivo, quando comparado com alguns modelos equivalentes da concorrência.
Ride 15, Saucony, €150
Foi com alguma surpresa que, a meio deste ano, os corredores mais conhecedores assistiram ao lançamento desta nova versão dos Ride, que revolucionou por completo não só o design como o próprio conceito de um dos modelos mais vendidos da marca americana. Incidindo o foco no conforto e na estabilidade, a Saucony criou uns sapatos perfeitos para os treinos diários, aqueles em que não se vai muito depressa nem muito devagar e apenas nos queremos sentir bem. Desengane-se no entanto quem pensar que isso retirou capacidade de performance aos bons velhos Ride, bem pelo contrário, não só estão mais leves como parecem tornar-se mais leves à medida que os quilómetros vão passando. E sim, sabemos do que falamos, porque desde há meses que ainda não pararam de rodar pelas mais diversas estradas, estradões, passeios e paredões.
Endorphin Edge, Saucony, €230
Representa uma verdadeira revolução para a corrida em trilhos, este novo sapato da Saucony, que adapta ao ambiente todo-o-terreno algumas das inovações de ponta usadas pela marca americana nos seus modelos de estrada e de pista, como a tecnologia Speeddroll, para dar impulso na passada, o amortecimento com espuma PWRRUNPB e especialmente a placa de fibra de carbono Carbitex AFX, (re)desenhada especificamente para este modelo. O resultado, como testámos em Monsanto, em vários tipos de terreno, é um sapato de trail com o conforto, leveza e sensação de velocidade de um modelo de estrada, o que representa o realizar de um sonho para muitos praticantes de corrida em trilho. Ainda assim, não podemos deixar de assinalar alguma falta de aderência nalguns troços mais enlameados pelas primeiras chuvas de outono, mas com a época do trail praticamente no início, não faltarão no entanto situações climatéricas e de terreno mais extremas para testar as novas Endorphin também em registo de competição.
Gel-Trabuco 10, Asics, €150
Um clássico da corrida em trilhos, cuja nova geração, à primeira vista, se apresenta totalmente renovada. O melhor modo de o comprovar é sempre no terreno, tal como fizemos, primeiro em registo quase de passeio, nos sempre exigentes trilhos dos Alpes suíços, e depois em competição na prova Porto Da Cruz Nature Trail, na ilha da Madeira. São várias as mudanças que saltam à vista, como a maior proteção da biqueira, a malha mais densa ou a nova bolsa na língua para guardar os atacadores. Baixaram também o peso para 305 gramas, embora isso não tenha representado, como é habitual, menos conforto, bem pelo contrário. Aliás, se há algo que de imediato se sente é o amortecimento proporcionado pela esponja FlyteFoam e o impulso da generosa camada de gel no calcanhar. E há ainda que destacar os tacos da sola Asicsgrip, agora bem mais salientes e portanto mais aderentes aos diferentes tipos de terreno – de pedra solta à rocha molhada, passando, literalmente, por lama ou até neve.
Novablast 3, Asics, €150
Desde há muito que o segredo do sucesso da Asics passa por não inventar muito, mas antes por aperfeiçoar o que já é bom e assim tem fidelizado gerações de corredores. Mas quando a concorrência das marcas emergentes é cada vez mais feroz, lançando novidades atrás de novidades, essa também pode ser uma estratégia arriscada, o que nos traz até aos Novablast, um dos mais arrojados e porventura arriscados modelos da marca japonesa, cuja terceira geração acabou de chegar ao mercado. O tempo de testes é portanto ainda reduzido, mas uma das características imediatamente sentidas é uma melhorada estabilidade, que corrige assim algumas falhas a este nível das versões anteriores. Outra característica ainda mais presente é o efeito trampolim da entressola com tecnologia FlyteFoam Blast, que já era a imagem de marca deste modelo e acrescenta agora ainda mais reatividade à passada.
Ultraboost 22, Adidas, €190
Apesar de à primeira vista as mudanças parecerem bastante reduzidas, a sapatilha topo de gama da marca alemã para o mercado do running, apresenta nesta nova versão algumas melhorias em comparação com a anterior, em especial ao nível do retorno de energia proporcionado durante a corrida, do amortecimento e proteção do calcanhar, bem como do ajuste do sapato em relação ao pé – além claro, de ter criado um modelo exclusivamente feminino. Para o conseguir, a Adidas recorreu a uma base de dados online, com estudos anatómicos de 1,2 milhões de passadas digitalizadas, analisada por investigadores das áreas do calçado e da tecnologia. Em suma, um sapato perfeito para quem procura amortecimento e suporte com alguma reatividade, em que o único senão continua a ser a malha, porventura demasiado espessa para dias mais quentes, com o sapato por vezes a transformar-se num autêntico forno durante a corrida. Mas como entretanto o outono já aí está, já é outra vez tempo de os voltar a calçar.
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