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Recuperação muscular. O que é melhor, terapia quente ou fria?

Após um dia intenso de exercício, a recuperação muscular é uma etapa crucial para garantir o máximo desempenho e evitar lesões. Entre as diversas técnicas disponíveis, estas destacam-se pela sua eficácia e acessibilidade.

Foto: Getty Images
01 de agosto de 2024 | Safiya Ayoob / Com Rita Silva Avelar

Quente ou fria? A verdade é que ambas as terapias são boas para a recuperação muscular, mas a escolha irá depender do que procuramos. Por um lado, a terapia quente envolve a aplicação de calor nos músculos através de compressas, banhos quentes ou dispositivos de aquecimento. Este método é conhecido por aumentar a circulação sanguínea, o que facilita a entrega de nutrientes e oxigénio aos tecidos danificados. O calor também ajuda a relaxar os músculos e a reduzir a rigidez, promovendo uma recuperação mais rápida e eficiente.

Um estudo publicado no Journal of Clinical Medicine destacou que a aplicação de calor pode reduzir a dor muscular de início tardio (DOMS) e melhorar a flexibilidade muscular. Isso deve-se ao aumento do fluxo sanguíneo e à ativação dos mecanismos de reparo celular, que são estimulados pela subida da temperatura. Por outro lado, a terapia fria, ou crioterapia, utiliza baixas temperaturas para reduzir a inflamação e a dor muscular. As técnicas mais comuns incluem o uso de bolsas de gelo, banhos de imersão em água fria e criocâmaras. O frio causa a constrição dos vasos sanguíneos, o que diminui o fluxo sanguíneo para a área afetada, reduzindo assim o inchaço e a inflamação. Um estudo no International Journal of Sports Medicine revelou que a crioterapia pode ser extremamente eficaz na redução da dor e da inflamação após exercícios intensos, especialmente quando realizada imediatamente após a atividade física. A redução do inchaço e da inflamação facilita uma recuperação mais rápida e diminui o risco de lesões a longo prazo.

Quando é que devemos usar cada uma destas terapias? A terapia quente é ideal para situações em que sentimos rigidez ou desconforto muscular sem sinais de inflamação severa. É particularmente útil antes dos treinos, pois prepara os músculos e articulações para o exercício, aumentando a flexibilidade e reduzindo o risco de lesões. Além disso, após exercício moderado, aplicar calor pode ajudar a relaxar os músculos e promover uma sensação de bem-estar. Em contrapartida, a terapia fria é mais adequada imediatamente após exercícios intensos ou em casos de lesões agudas, como torções ou distensões. O principal objetivo é combater a inflamação e a dor, proporcionando alívio rápido. A crioterapia também pode ser feita após atividades extenuantes para prevenir o desenvolvimento de DOMS, permitindo que possa voltar à sua rotina de treinos mais rapidamente.

No entanto, muitos especialistas recomendam uma abordagem combinada, utilizando tanto a terapia quente quanto a fria para maximizar os benefícios. Por exemplo, podemos começar com a terapia fria imediatamente após o exercício para controlar a inflamação e, após 24 a 48 horas, aplicar a terapia quente para promover a circulação e o relaxamento muscular.

A recuperação muscular é uma parte essencial do regime de treinos. Este tipo de terapias oferecem métodos eficazes para ajudar na recuperação e prevenção de lesões. Ao entender os benefícios de cada uma e como aplicá-las corretamente, podemos otimizar a recuperação muscular e melhorar o desempenho atlético. 

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