Estilo / Beleza & Bem-Estar

O treino de Usain Bolt para voltar ao corpo pré-reforma

Como seria de esperar, este que é um dos homens mais rápidos do mundo tem uma rotina alimentar e desportiva muito específica.

Foto: Getty Images
26 de julho de 2021 | Rita Silva Avelar
Usain Bolt detém o recorde mundial para os 100 metros, estabelecido no Campeonato do Mundo de Atletismo de 2009, em Berlim, que até hoje ainda ninguém bateu (veremos, nestes Jogos Olímpicos, se alguém consegue a mesma proeza).

11 anos depois, o atleta jamaicano de 34 anos - que já está reformado - vive na Jamaica com a namorada e os seus três filhos. Recentemente voltou a empenhar-se no treino - não para ganhar corridas, mas simplesmente para "sentir-me melhor no meu corpo novamente", afirma, em entrevista à GQ americana.

Na entrevista, Usain diz que acorda por volta das 10h da manhã, e come um pequeno-almoço rico em proteínas. "Faço os meus treinos Peloton [uma bicicleta ergonómica] à noite, por isso, a meio do dia, normalmente faço algum trabalho de cardio e pernas com o meu personal trainer. Se estiver cansado depois disso, vou fazer uma sesta. Depois é hora de almoço, que é normalmente uma salada com proteínas," conta à mesma publicação, acrescentando que para si os legumes "funcionam sempre." Depois descansa até às 18h ou 19h, altura em que faz bicicleta pelo menos durante meia hora.


Ao jantar, "mais proteínas com mais vegetais, e por vezes batatas" confessa. "Já não como arroz, e tenho comido muito camarão e salmão recentemente. Tudo depende do meu estado de espírito."

Usain Bolt diz ainda que não passa sem beber muita água, e que é apreciador de Gatorade. "Especialmente porque está muito calor na Jamaica no verão. O meu personal trainer sempre me disse que se tiver sede, isso significa que estou desidratado. Por isso, é algo que continuo a fazer ao longo do dia, todos os dias."

O truque para manter o foco? Raramente petisca. "Uma vez que começo, não consigo parar. Como quando tenho Lay's de churrasco à minha frente, acabou" diz, com humor, à publicação americana, acrescentando ainda que, hoje em dia, comparar o seu "eu" antigo ao atual "é uma grande motivação."
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